Obrigado pelos comentários lindos amigos, quero desta vez colocar chicaooo2 e tavinho em especial. E como eu não gosto de decepcionar vocês, resolvi postar logo a décima parte. Espero que estejam gostando do DECORRER da história! Beijos e comentem!
ContinuaçãoApós isso, nos vestimos e seguimos em direção a casa dele. Chegamos lá e ao descer do carro o Giovanni nos esperava na porta da casa. Giovanni tinha seus vinte e oito anos e ao lado dele estava meu irmão. Mas espera aí! O que meu irmão estava fazendo na CASA do Matheus junto com o ex- amante dele?
-O que vocês fazem aqui? –perguntou Matheus.
-Eu estava esperando meu irmão chegar para tirá-lo das suas garras! –falou Mariano. –Não acredito que tinha raptado ele! –falou com certa raiva no olhar. Mas que pareciam ciúmes.
-Eu não o raptei! Eu só o chamei para conversar e para tirar da cabeça dele tudo o que vocês dois falaram contra mim. O que vocês querem? Por que não querem que fiquemos juntos?
- Eu quero ver meu irmão livre de você sua cobra! –falou Mariano.
-Mas eu não quero ficar longe dele mano! –falei.
-Como é que é? –perguntou confuso. –Ontem mesmo você estava quebrando suas coisas e com vontade de se matar só por causa do que o Matheus te fez. O que ele fez em você? Lavagem cerebral? –perguntou indignado.
-Não! Eu sei que ontem eu estava louco e com raiva, mas hoje eu pude entender que entre trancos e barrancos eu e o Matheus nos amamos. Eu sei que ele é um lixo, mas eu vou fazer o que se eu o amo? Eu amo esse crápula como nunca amei ninguém.
-Mas ele só quer brincar e te usar! –falou Giovanni.
-Hoje! Pela primeira vez eu entendi que comigo ele vai ser diferente. –falei sorrindo para o meu cafajeste que retribuiu.
-Eu somente brincava com as pessoas por que nunca tinha amado alguém de verdade, mas agora eu entendo que meu verdadeiro amor é o Emmanuel, e finalmente eu sei o que é amar!
-E o filho deles Emmanuel? Como é que vai ser? –perguntou meu irmão.
Antes que eu pudesse responder o Giovanni se manifesta.
-O filho é só meu! –falou ele. –Eu convidei o Matheus para ser pai, mas ele não quis! Ele deu muito carinho para o mau menino, mas nunca se assumiu como pai dele. Eu inventei essa história porque senti ciúmes de encontrar os dois se beijando. –falou triste.
-Ah chega dessa história! Quer saber Emmanuel? Dane- se! Estou nem aí se esse cara de fizer sofrer novamente. E se você for dar chilique lá em casa mais uma vez eu te dou uma boa surra para você aprender a não ser bobo. – falou meu irmão segundos antes de ir embora.
-Bem, acho que já deu minha hora também! –falou Giovanni, e depois saiu também, nos deixando a sós.
- Acho que finalmente poderemos ficar sozinhos sem ninguém nos incomodar. –falou Matheus.
-Que bom! –respondi sorrindoApós um tempo...
Eu e o Matheus estávamos namorando, por incrível que pareça. Mas o meu pai não sabia, ele pensava que eu e o Matheus estávamos separados. Papai perdoou o Matheus, afinal ele era um de seus melhores funcionários na agência, mas em troca disso ele queria que ele jamais se aproximasse de mim novamente, ou iria dar problema para o lado dele.
Era um dia bem calmo! Eu estava acordando tarde, pois tinha ficado conversando com o Matheus pelo MSN a noite toda. Nós estávamos falando de nossa última relação amorosa que tinha sido no banheiro de um restaurante. Eu e ele estávamos nos amando muito bem, ele tinha realmente mudado comigo, estava mais dedicado ao trabalho e não me deixava sentir saudades suas nem um minuto. Eu também estava muito feliz com ele, e quem não ficaria feliz com um homem lindo daqueles inteiramente para você? E que por fim eu o amo muito.
Mas uma coisa ainda me deixava tenso, a nossa diferença de idade e como iríamos contar para meu pai que estávamos juntos. Eu ainda nem tinha sido apresentado aos amigos dele, pois eles iriam ficar chocados e pensariam que o Matheus é pedófilo. Enfim, ainda tínhamos muitos problemas a resolver. E muitos outros ainda estavam por vir. Minha vida ainda nem estava complicada!
Em um sábado eu estava com vontade de sair com o meu amor, pois já fazia uma semana que não nos víamos pessoalmente, apenas conversávamos por telefone.
Liguei para ele e combinamos de sair as oito e ir á uma boate de luxo aqui da cidade.
Como ainda eram duas horas da tarde, resolvi ir assistir televisão na sala. Quando chego lá vejo meu pai conversando com outro amigo seu, que eu já conhecia há um tempo. Era o Ralph! Quando conheci o Ralph gostei muito dele, ele era bonito como a maioria dos amigos de papai, o que me causava muitos problemas às vezes. Já tinha saído com meu pai e esse amigo dele sempre nos acompanhava, Ralph era muito simpático e era bem meu amigo também. Nos meus aniversários ele sempre estava e o melhor presente era sempre dele. Ele tinha um carinho enorme por mim, mas não passava disso. Pelo menos era o que eu achava!’
-Oi Ralph! –falei sentando no sofá com eles.
-DAE garoto! Quanto tempo. Você cresceu hein! –falou sorrindo e me dando um abraço.
Ele era Engenheiro e amigo de infância de meu pai, o seu João Carlos o considerava como seu melhor amigo. Seus olhos eram negros, cabelos pretos e lisos um pouco bagunçados, o que lhe dava um charme. Usava um brinco na orelha esquerda, tinha um corpo bem atlético e bonito, tanto que quando o vi de sunga pela primeira vez quase morri. E por fim seu sorriso é o mais lindo de todos, ele tinha vinte e nove anos!
Realmente o Ralph era muito bonito, mais eu nunca senti algo mais que amizade por ele. Mesmo ele tendo aquela cara de jovem adolescente como eu.
-E aí como anda a vida? –perguntou ele.
-Tudo de boa! E você sabe como... Blá, blá, blá!
Conversamos a tarde toda. Mamãe fez um café para ele e logo depois ele foi embora. Não sei por que, mas sempre que o Ralph aparecia aqui em casa todo mundo ficava mais animado mesmo depois de ele ir embora, talvez pelo fato dele ser bem crianção, simpático, tagarela, divertido, sorridente, receptivo, companheiro, alegre, lindo, bonito, gostoso, tesudo... E para por aqui antes que eu fale demais!
Subi para o meu quarto, tomei um banho bem gostoso e fui me vestir para sair. Como iria a uma boate de classe alta eu não podia ir vestido de qualquer jeito. Olhei no meu guarda- roupa, mas parecia que nenhuma daquelas roupas ficaria boa em mim. Olhei no relógio e já era sete e meia, eu precisava me apresar.
Mas que tanto nervosismo se a salvação estava perto de mim. Meu pai sempre se vestia bem, mas isso era porque a dona Sheila era quem o arrumava. Em um grito de desespero chamei:
-Mããee!
Logo ela veio.
-O que foi filho? –perguntou assustada. –Você se machucou? Está com dor?
-Não mãe! É que eu vou sair com uns amigos para uma boate de luxo e não sei o que vestir. Pode me ajudar?
-Claro filhote!
Não demorou muito para minha mãe me ajeitar. Ela me indicou um uma calça jeans preta, tênis sem cadarço azul escuro, camisa social azul marinha de manga comprida e um colete preto fosco que eu tinha comprado. Ela deu uma ajeitada em meu cabelo e fiquei um playboizinho bem ajeitado até!
-Obrigado mãe! –falei saindo.
-BEIJO FILHO! CUIDE-SE!
Como o Matheus não poderia parar o carro na frente de casa, pois meu pai o reconheceria, resolvi me encontrar com ele na outra quadra depois da minha casa.
-Nossa! Como você tá gatinho! –falou apertando minha bochecha. –Não vou conseguir resistir! –me segurou pelo queixo em um sorriso malicioso.
-Que é isso! Você é quem está gatão!
Ele deu a partida e fomos.
Chegamos à frente da boate e eu fiquei com vergonha de entrar, pois tinha MUITA gente lá.
-Ah Matheus! Não tem como irmos para outra boate?
-O que é isso? Meus amigos estão todos aí e eu estou junto com você, não precisa ter vergonha. –falou me puxando para dentro.
Eu já estava me sentindo um coelho fora da toca ali, e para piorar minha situação eu vejo...
Continua...