Meu povo,
comecei a escrever a sétima parte do conto, mas não consegui terminar, amanhã acordo cedo pra ir pra aula e de lá vou direto pro trabalho. Quero agradecer a todos vocês por estarem acompanhando minha história e quero agradecer, principalmente, a todos os que se revoltaram e me esculacharam na parte seis kkkkk' era exatamente isso que eu queria.
Agradeço principalmente ao "Amante de séries" por estar sempre comentando e ao "gads1" pela nota 10 kkkkkkkkkk'
E pra deixar vocês curiosos, deixo aqui o começo da parte 7
Bjão
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"Sabe quando tudo está indo tão bem com a sua vida que você acha que nada pode dar errado? Sempre tive medo disso. Medo der ser tão feliz e de repente toda a felicidade que eu sentia fosse arrancada de mim. Aconteceu. E pela pessoa por quem eu decidi, com todas as minhas forças, entregar meu coração.
Sempre preferi agir com a razão do que com o coração, sempre achei mais fácil. Então, quando eu resolvi agir com ele pra ajudar a pessoa que tinha se tornado o único na minha vida, ele foi quebrado. Estava doendo tanto, mais tanto, que eu estava anestesiado. Era como se eu estivesse sentindo todas as dores possíveis de um ser humano sentir e, ao mesmo tempo não sentir absolutamente nada. Tudo que eu queria era arrancar fora o meu coração e guardá-lo em uma caixa, como no conto “O coração peludo do mago”, onde um bruxo arrancou fora seu coração com o intuito de nunca se apaixonar, para nunca parecer um bobo por causa de outra pessoa. Ele tinha razão, o amor era uma droga, não só te fazia de bobo como também te destruía.
Dentro daquele carro, no meio do trânsito da cidade de São Paulo, eu estava sendo transportado para aqueles que seriam os quatro piores dias da minha vida, pelo menos assim era como eu enxergava tudo o que estava acontecendo comigo.
Acordei de meu devaneio quando o silêncio do carro foi quebrado com a voz de Beto que começou a cantarolar. Assim que entrei naquele carro a última coisa que vi foi o Jonathan, até Cigano entrar e me jogar para o meio, entre ele e Beto. Olhei ao meu redor e vi dois dos homens que haviam chegado com Cigano, um dirigindo e o outro no banco do carona. Era um carro grande, com vidros escuros, que estavam fechados por causa do ar condicionado, havia uma musica desconhecida aos meus ouvidos tocando baixinho, era ela que Beto cantarolava. Não conseguia olhar para nada alem de minhas mãos cruzadas sobre minhas coxas, tentava inutilmente fazer com que as lágrimas parassem de cair, mas desisti quando percebi que deixá-las rolarem era tranquilizador, já dizia a cantora Pitty “Toda mágoa velada é água parada e uma hora transborda”.
A cantoria de Beto logo cessou para dar lugar a sua voz:
-Pai, posso estrear meu brinquedo novo? – disse alto, mas com a boca próxima ao meu ouvido."