Bio do menino estranho (parte 03)

Bom dia a todos, obrigado pelos comentários, espero que estejam gostando mesmo do conto ^.^, Hogu obrigado pela observação, não havia reparado nisso e ontem postei d nv o texto da parte 1 pq não estava mesmo funcionando. agora está corrigido ^.^ . Ru/Ruanito e Amante de Séries tmb detesto esses tipos de homens, mas vms levando a vida, postando mais uma parte para vcs, se der eu postarei mais uma a noite. Boa leitura a Todos ^.^

Enquanto estava mobilizado, reconheci os garotos que estavam me segurando, um era o Henrique e o outro era o seu irmão Paulo. Queria que alguém aparecesse para me ajudar. Cada momento em que o outro garoto, que ainda não havia reconhecido, baixava minha calça mais eu ficava mais nervoso, pois sabia o que me aconteceria ali.

O garoto desconhecido falou baixo no meu ouvido:

─Você é gay mesmo, não fará diferença se eu te comer. Seu estranho.

Nessa hora eu chorei. Percebi que realmente não havia ninguém para me socorrer. Então eles me agarraram mais forte e me socaram nas costas. Comecei a sentir uma dor muito forte, chorava de dor, percebi que ele estava começando a penetrar no meu corpo, ninguém apareceu.

De repente, eu ouço alguém gritando pelo meu nome:

─Richard cadê você??!! Eu gritei:

─AQUIIIIIIIIIIIIII!!

Eles taparam minha boca com suas mãos, me deram um tapão no rosto, que eu quase desmaiei.

Os garotos começaram a cochichar:

─Não dá mais, Não dá mais, vamos embora antes que nos peguem, o deixa de lado. Da próxima terminamos o trabalho.

Jogaram-me dentro do Box do banheiro, meio desacordado e sem forças, amarram o pano de chão na minha boca, para facilitar a fuga deles sem que eu grite. Meio desacordado, eu o ouço comentarem com alguém que não reconhecia a voz:

─O menino estranho não está por aqui, procure ele em outro lugar. Depois disso eu desmaiei.

Acordei no mesmo lugar, do mesmo jeito que me jogaram. Percebi que eles não voltaram mais, me deixaram ali como se nada tivesse acontecido. Tirei o pano de chão da boca, estava com um gosto horrível, saindo do box, a primeira coisa que eu fiz foi lavar a boca e verificar se algo a mais aconteceu comigo depois que eu apaguei, percebi que não conseguiram penetrar em mim, ficou dolorido, minha pernas estavam tremendo, mas não sentir como se realmente tivessem feito algo, lembrei que era aula de Ed. Física, quando sair do banheiro, o sol já estava se pondo e a aula havia terminado, não havia mais ninguém.

Preparando-me para voltar, eu ouço de novo a voz que chamou por mim e me salvou mais cedo:

─RICHARD ME ESPERA!!

Quando olho para trás, meio que já sabendo que seria a pessoa em que meu coração salteia quando está por perto... o Arthur... com aquele sorriso singelo, sua roupa estava molhada de suor, estava de camiseta branca, dava para ver seu peitoral na qual me aconcheguei um dia desses. Então ele me pergunta:

─O que aconteceu?? Tudo bem com você?? Eu estava te procurando mais cedo, os meninos disseram que você não tinha vindo, mas eu falei que ouvi sua voz, mas ele começarem a dizer que era coisa da minha cabeça.

Eu não queria ferir a inocente vida do Arthur, não sei o que aconteceria se eu contasse a ele o que de fato acontecerá comigo, então eu disse:

─Estou bem, Eu não estava aqui, você ouviu coisa.

De repente ele me abraçou, fortemente e disse:

─Tem certeza que está tudo bem?? Você me parece machucado...

Entre seus braços eu me sentir seguro novamente, sentindo seu cheiro agradável e uma vontade forte de ficar somente com ele, queria chorar, a dor que estava sentindo era muito grande, mas falei:

─ Estou bem- com um sorriso falso no rosto.

Então ele me segurou na mão e disse:

─ Vou te acompanhar até sua casa. Retruquei:

─ Não, você não pode- (Não quero que ele veja minha família no momento que estão em crise). Então ele me abraçou e disse:

─ Você é muito importante pra mim, estou aqui sempre que você precisar.

Após eu sair, distante ele falou alguma coisa que eu não conseguir entender. Nem conseguir ler os movimentos dos seus lábios. Só vi um sorriso, na qual faz sumir os meus problema, nunca gostaria de apagar da minha vida.