De Calcinha Vermelha - Parte 03

Um conto erótico de Luna Vasquez
Categoria: Homossexual
Contém 1870 palavras
Data: 07/03/2013 10:29:14

Parte 03 – A Gostosa da Livraria

Não pensar; a ordem era essa. Fernanda queria apenas sentir aquela loucura que lhe acontecia. Desfrutar daquele momento sem pensar no quanto ela se arrependeria depois.

Era apenas Marina e ela; ninguém mais. Eram apenas as duas e o desejo que as consumia.

- Você é tão gostosa. – Marina gemeu quando retirou a camiseta de Fernanda, jogando-a em qualquer canto de seu apartamento. Mordendo o lábio inferior, ela levou ambas as mãos aos seios da morena, que arqueou seu corpo de encontro a elas ao sentir aqueles dedos beliscar e puxar seus sensíveis mamilos. – Gostosa demais. – Marina completou antes de atacar os seios de Fernanda com os lábios, sugando-os, faminta.

Embrenhando suas mãos em meios aos sedosos cabelos de Marina, Fernanda viu-se prensada de encontro ao encosto do sofá, com a loira segurando seus seios enquanto se fartava neles.

Ela parecia uma criança faminta. Sugava até suas bochechas se tornarem côncavas, atiçando os mamilos com sua língua e dentes enquanto revezava entre um e outro.

Fernanda, por sua vez, sentia o efeito daquelas chupadas diretamente em seu sexo. Como Marina estava entre suas pernas abertas, não havia meios de fechá-las, conseguindo algum atrito. Então, sem nem pensar no quão pervertido isso era, a morena começou um rebolado, esfregando seu sexo faminto contra a perna de Marina.

- Muito quente aí embaixo? – a loira perguntou ao subir seus olhos até o rosto de Fernanda, que se limitou a morder o lábio inferior. – Adoro quando você morde sua boca assim. Você fica tão sexy... isso quase me fez te agarrar em algumas das manhãs que eu saía até a porta afim de te atiçar.

- Co-como? – Fernanda gaguejou, piscando vezes seguidas enquanto tentava assimilar as palavras ditas pela loira. Atiçá-la? Marina saía todas as manhãs até o corredor apenas pra atiçá-la?

- Conversaremos depois, safadinha. – Marina se riu, beijando de forma quase doce os lábios de Fernanda. Seria inteiramente doce se não houvesse tanto desejo entre ambas. – Agora, deixa eu te dar prazer.

Sem mais nada dizer, Marina virou o corpo de Fernanda, empurrando-a contra o sofá. Este era alto e pesado, por isso a morena pôde se debruçar sobre seu encosto, apoiando-se. Voltando seus olhos pra trás, ela viu quando Marina, com os cabelos caindo em seu rosto, pegou nas laterais de sua calcinha e puxou-a pra baixo. Aproveitando-se de que estava agachada, ela também tirou suas meias.

E, quando Fernanda menos esperava, aquelas mãos macias subiram por suas pernas enquanto aquela boca quente seguia pelo mesmo caminho.

- Marina, não... – a morena começou a protestar, tentando se afastar, mas a loira não permitiu, segurando-a e mantendo-a naquele lugar.

- Shhhh! – Marina sibilou, abraçando-se às pernas de Fernanda. – Fique paradinha aí. Não deixarei que saia de meu apartamento sem antes eu lhe dar uma bela chupada.

- Jesus... – Fernanda gemeu, entregando-se de vez.

Que boca era aquela... que língua, meu Deus! Depois de morder, beijar e lamber as nádegas de Fernanda, Marina usou ambas as mãos pra abri-las. Faminta, ela mordeu entre as nádegas, deslizando sua língua por aquela fenda, intensificando ainda mais o desejo que consumia Fernanda.

- Abre as pernas, delícia. – a loira pediu num tom de voz rouco, sendo prontamente atendida. – Isso, assim... – ela sussurrou enquanto deslizava seus dedos por entre as pernas da morena, encharcando-os em seu sexo molhado. – Como está melado isso aqui. – ela comentou, bem humorada, enquanto deslizava os dedos, acarinhando o pulsante clitóris. Fernanda mordia as costas de sua mão afim de abafar os gemidos. – Pode gemer, Fernanda. Eu quero que você gema pra mim, que grite meu nome, que implore pra que eu te foda todinha. – Marina reforçou suas palavras com uma deliciosa mordida em uma das nádegas da morena, aplicando-lhe um sonoro tapa logo depois. – Agora, empina esse rabo pra mim. Quero chupar essa sua boceta doce.

Fernanda foi ao céu, viu a lua, as estrelas, o caralho à quatro... não era possível que alguém soubesse usar a boca tão bem quanto Marina. Ela sugava sua vagina com fome, abocanhando-a tal como o faria com uma suculenta fruta. Sua língua, quente e macia, explorava as dobras de Fernanda, deslizando pra dentro de sua vagina e acariciando os pontos mais sensíveis enquanto os dedos nunca paravam de acariciar, beliscar, puxar e até mesmo dar pequeno tapas em seu clitóris.

Não havia mais qualquer pudor. Descontrolada, Fernanda gemia, gritava e pedia por mais enquanto rebolava na boca de Marina. Deus, ela quisera tanto aquilo... desejara tanto... nem mesmo conseguia acreditar que seus sonhos estavam se tornando realidade.

O orgasmo foi se aproximando, contraíndo os músculos de seu ventre. Suas mãos estavam até mesmo dormentes de tanto que Fernanda apertava o encosto do sofá. Estava quase... quase lá.

Quando estava prestes a gozar, Marina agarrou sua cintura e obrigou-a a se virar. Agora de frente com a loira, Fernanda teve a visão mais perfeita de sua vida; Marina, ajoelhada aos seus pés enquanto levantava uma de suas pernas, apoiando-a em seu ombro. E então, com os olhos fixos nos seus, ela deslizou dois dedos na estreita vagina de Fernanda enquanto, sorrindo, se aproximava de seu clitóris.

Então Fernanda explodiu no orgasmo mais intenso de toda sua vida, estremecendo e gritando o nome de Marina junto a coisas incompreensíveis enquanto se entregava ao prazer extremo. Marina, por sua vez, manteve-se colada ao sexo de Fernanda, chupando todo seu gozo, fartando-se dele. Sentou-se sobre seus calcanhares quando Fernanda, sem forças, escorregou para o chão, ainda mantendo-a entre as pernas abertas. Só de olhar sua boceta, tão carnuda e depilada, fazia com que Marina sentisse vontade de chupá-la novamente.



Mas tinha que ir com calma. Não queria assustar Fernanda com sua voracidade.

- Isso foi... uau! – Fernanda disse por entre ofegos, só então abrindo os olhos que mantivera fechados. Ao encontrar Marina, ainda vestida, em meio às suas pernas, seu rosto ficou ainda mais ruborizado. – Quero dizer... eu não sei se... bem, se foi correto o que...

- Não. Não diga isso. – Marina adiantou-se, inclinando seu corpo e selando os lábios de Fernanda com a ponta de seus dedos. Os dedos que ainda estavam molhados com o gozo da morena. – Não permitirei que fuja agora. Eu tenho te observado, Fernanda. A primeira vez que eu te vi, foi lá na livraria onde você trabalha. Eu já passara algumas vezes por lá, mas nunca te vira; pelo que percebi, você é gerente do lugar.

- É. – Fernanda concordou, atônita demais pra dizer muito mais do que isso. Marina... a observara?

- Eu queria me aproximar, mas não sabia como. Então, só te observava. – Marina deu de ombros, voltando a sentar-se sobre seus calcanhares, empurrando seus cabelos pra trás afim de manter seu rosto totalmente descoberto; queria que Fernanda visse sinceridade ali. – Você pode dizer que eu não te conhecia, que não é possível que alguém se interesse por outro alguém sem nunca ter falado com tal pessoa... você pode dizer tudo, Fernanda. Mas verdade é que te desejei desde o primeiro momento em que te vi.

- Por quê? – Fernanda questionou, incrédula.

- Além de você ser uma puta de uma gostosa? – Marina retrucou, sorrindo quando a morena arregalou seus olhos diante de suas palavras. – Você tinha... alguma coisa. Sei lá como explicar isso, mas você tinha. Você tem. Eu ficava lá, sentada em uma daquelas mesas pra leitura, fingindo escolher um livro, enquanto você desfilava pela livraria. Falando com um ou outro funcionário, você ignorava totalmente minha existência. Percebi que você nunca levantava seus olhos pra encarar quem quer que fosse se isso não fosse extremamente necessário. Como eu era cliente e havia outros funcionários... como eu me aproximaria?

- Não me diga que... – Fernanda começou, estreitando seus olhos diante da ideia que passava por sua mente.

- Eu precisava me mudar e estava à procura de um apartamento quando descobri este. – Marina deu de ombros. – No seu prédio, no seu andar, em seu corredor... quanta sorte a minha, não é mesmo? – ela riu. – Então me mudei pra cá. E, sem querer correr o risco de mais uma vez passar desapercebida por seus olhos, resolvi ousar: esperar aqui na minha porta pelo momento no qual você sairia pra trabalhar. E então sair, com a desculpa de pegar o jornal, tentando-lhe com seu maior fetiche.

- E como você sabia que eu... bem, que eu acho calcinha vermelha algo sexy? – Fernanda perguntou, sentindo seu rosto corar mais uma vez.

- Todo mundo acha, Fernanda. – Marina se riu novamente. – Mas eu te flagrei um dia, na livraria. Eu estava te observando, como sempre, quando uma gostosa foi até o caixa. Ela vestia uma calça de ginástica escura e uma regata branca. Por cima do cós da calça, dava pra ver um pedaço de sua calcinha vermelha. Foi a primeira vez que vi você encarar alguém, Fernanda. Você passou os olhos por ela quase sem querer, mas então voltou a olhá-la. Eu te vi mordendo discretamente o lábio inferior quando seus olhos focalizaram a calcinha vermelha. Você a comeu com os olhos, Fernanda. E eu fiquei com muita inveja daquela mulher... então, decidi ousar.

- Uau. – Fernanda exclamou enquanto deixava seu olhar se perder. Ela tentava processar toda a história contada por Marina. Afinal, ela desejara e sonhara com uma mulher que a desejava de igual forma. E que também sonhava com ela. Como não percebera isso?

- Como você nem mesmo me olhava direito em todas as tentativas que fiz de chamar sua atenção, resolvi investir hoje. Fui até seu apartamento com a desculpa mais fajuta do mundo: emprestar um pouco de açúcar. – Marina deu de ombros. – Mesmo assim, você ainda resistia. Estava eu lá, na sala, pensando em meu próximo passo quando vejo seu laptop. Faltou pouco, muito pouco pra eu invadir aquela cozinha e te comer ali mesmo.

- Eu sou uma pessoa discreta. – Fernanda lembrou, mordendo o lábio inferior logo em seguida.

- Eu sei disso. – Marina sorriu. – Mas pessoas discretas também se divertem.

- Você... – Fernanda disse, balançando sua cabeça de um lado pro outro enquanto ria. – Você é doida. Completamente doida.

- De tesão, é inquestionável. – Marina provocou, fazendo com que os olhos de Fernanda luzissem malícia. Ela estava se soltando, aos poucos.

- Posso fazer algo quanto a isso? – a morena questionou, pegando a loira de surpresa. Ok... talvez nem tão aos poucos assim.

- Por favor, eu insisto. – Marina respondeu num quase sussurro, vendo quando Fernanda se levantou ligeiramente, ficando de joelhos à sua frente. Mordendo o lábio inferior, ela agarrou a barra de sua blusa e puxou pra cima, passando-a por sua cabeça. Ao deparar-se com os seios livres, tão redondos e arrepiados, Fernanda sorriu.

- Ah, eu sonhei com isso. Muitas vezes, eu sonhei com isso. – ela rosnou enquanto enchia suas mãos com eles, amassando-os e provocando-os. Marina gemeu e tentou se aproximar, levando suas mãos até o corpo de Fernanda, mas ganhou um tapa nas costas de uma delas pela tentativa. – Quietinha, mocinha. Agora é minha vez de brincar, então... fique bem quietinha e me deixe chupar esses seus peitos.

Tombando a cabeça pra trás enquanto um dos braços de Fernanda amparava seu corpo ao abraçá-la, Marina simplesmente curtiu a boca macia da morena a maltratar seus seios.

Aquilo era tão bom. Ainda melhor do que qualquer sonho de ambas as mulheres. E era de verdade; esse era um detalhe importante.


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Comentários

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Show! "Fernanda foi ao céu, viu a lua, as estrelas, o caralho à quatro" eu ri véi uahsuahsuahsas. Muito bom moça u-u

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Aos que verdadeiramente leram e opinaram, muito agradecida. Logo mais, tem conto novo.

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gosto de como vc escreve e me faz imaginar cada momento, e de como as vezes vc me arranca sorrisos quando torna seu conto menos formal e mais pessoal,gosto mesmo do que tenho lido aqui, parabéns

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