Evan, O Escravo do Rei 7
Capitulo 7 Possessão
Assim que os três recuperaram do orgasmo explosivo Max levantou o corpo e se levantou, o membro grosso e ainda entumecido de Ric saltou para fora quando subitamente Evan girou para o lado da cama (que Max calculara ser grande, mas teria que ser maior) e começou a gritar em agonia. Alarmado Max tentou alcançar Evan, mas o grito de Evan ecoava pela sua cabeça. Ao olhar para Ric Max percebeu que seu irmão também agonizava, girando para o lado oposto da cama e caindo no chão.
Evan pressentiu que estava machucando seus parceiros e saindo da cama cambaleou para a parede oposta do quarto, abaixo da janela, por mais que tentasse o grito aliviava a navalha mental que atravessava seu cérebro. Somente aquela pouca distancia aliviou Max o suficiente para conseguir formar palavras.
-Evan, você precisa se acalmar, sua dor está ecoando em nós dois!
Mas era mais grave que isso, Max podia sentir a dor de Evan ecoar no castelo todo.
-E-eu não consigo, todos estão pensando na minha cabeça, de uma vez só. Todos gritandoooooooooooooooooo...
Outra onda de dor varreu Max, o fazendo cair de joelhos no chão, ao olhar para suas mãos percebeu que sangue caia em gotas de seu nariz, Max olhou assustado para Evan, mesmo com a pouca luz da lua que derramava pela janela acima de sua cabeça ele pode ver o nariz de Evan também sangrando.
-Evan! Se controle, você está se machucando.
Evan olhou alarmado para Max, seu rosto uma mascara de dor. Evan então fechou os olhos e forçou a dor para dentro, não por ele mesmo, mas pelos seus dois parceiros que sangravam. Ele abafou por tempo suficiente para dar as ordens a Max.
-Tira o Ric do quarto!
A dor na cabeça de Max não cessou, mas diminuiu consideravelmente.
-Não, eu vou ficar aqui.
-M-Max, por favor, vocês dois aqui só piora tudo, sai!
-Evan, meu pequeno, não...
-SAI DAQUI!!!!
Evan novamente tampou os ouvidos com a mão, como se tentasse bloquear o barulho que lhe invadia a cabeça, Max sentiu que sua relutância apenas minava o controle que Evan tentava manter sobre a cacofonia que abalava sua sanidade.
Sem hesitar, mas com o coração apertado Max jogou Ric sobre os ombros e saiu do quarto, a porta bateu sozinha atrás dele, trancando-se.
-Evan! Abre a porta, Evan!
Max se jogou contra a porta e usou sua força para tentar derruba-la, mas era inútil, a porta de madeira era pesada, mas com a força de Max ele deveria ter cedido, o que não aconteceu.
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Era como se de repente todos no castelo começassem a falar de uma vez só no meu ouvido, alto, muito alto. Eu conseguia ouvir claramente todos seus pensamentos, medos, segredos, todas as coisas mais sombrias e luminosas de sua alma. Eram setenta ou mais almas despejando tudo na minha cabeça, violentando e rasgando minha sanidade, eu tentava diluir minha dor gritando, mas acabava que eu só conseguia distribuir minha dor através da conexão que havia se estabelecido depois de iniciar a solidificação do elo com Ric.
Percebi que não eram somente as pessoas que estavam no castelo, mas também as que estavam na sede da cidade e outras espalhadas pela noite, entendi que eu era uma espécie de conexão entre todos os membros da matilha. Todos estavam gritando na minha cabeça, então deveriam estar sofrendo como Max e Ric antes deles saírem do quarto. Me desesperei ao perceber que eu poderia causar a morte de toda a matilha se não me controlasse, tentei repetir o truque que fiz antesc para permitir que Max saísse do quarto, mas parar de gritar significava engolir toda a dor e aumentar a pressão dentro da minha cabeça. Mas essa era a escolha, ou eu, ou toda a matilha, meus dois amores. Eu estava disposto a me sacrificar, todos na matilha me receberam com carinho e me fizeram parte daquela família que se reestruturava.
Cai deitado no chão enquanto o sangue que saia do meu nariz e agora do meu ouvido e olhos formava uma poça no chão, ao meu redor a cortina da janela ficou imóvel repentinamente, eu senti que o quarto ficou mais frio. Uma estranha corrente de ar se formava como um redemoinho no meio do quarto, mas as cortinas continuavam imóveis como pedras. Escutei Max bater violentamente contra a porta, gritando meu nome, sua voz ficava cada vez mais distante. O fenômeno cessou abruptamente, tentou se reiniciar novamente mas pareceu não encontrar forças para se manter.
Então senti ele se formar sobre mim, meu corpo ficou mais leve e a cacofonia foi diminuindo, ate eu sentir ela se formar como um rio dentro da minha cabeça.
“Evan? Você está bem?” essa era a voz de Max, dentro da minha cabeça
“O que aconteceu?”
“Que merda foi essa?”
“Querida, o que você colocou na janta hoje?
“Isso foi coisa do Maximilliam, tenho certeza, aquele lá não mudou.”
“Mãeeeeeeeeeee, to com medooooooo.”
Diversas vozes fluíram em minha cabeça, mas já não era mais aquela violência de antes. Agora era como controlar um rio, eu podia sentir o fluxo de cada pensamento e deixa-lo fluir ou bloqueá-lo.
Logo os membros da matilha começaram a descobrir que podiam se comunicar telepaticamente, todos estavam maravilhados e confusos, explorando o novo dom. entendi que eu era como uma antena, que permita que todos se comunicassem daquela maneira. Aos poucos consegui me erguer do chão e fui até o banheiro, para lavar o sangue em meu rosto e peito, enquanto abria a ducha e deixava a agua quente relaxar meu corpo dolorido ouvi a voz de Max.
‘Evan, você está bem?’ ele falava em minha cabeça, era como sua comunicação anteriormente, mas era mais clara, nítida. ‘Abre a porta, Evan!’
‘Eu estou bem Max, e eu não tranquei a porta.’
Do banheiro eu ouvi a porta sendo forçada mais uma vez. ‘A porta está trancada, Evan, abra ela agora, é uma ordem!’
Eu sentia a urgência de suas palavras, mas era mais que isso, era o desespero e preocupação comigo.
No rio que fluía em minha cabeça eu identifiquei um fio vermelho, era Ric, ele não mantinha pensamentos coerentes, apenas grunhia, desejava, ansiava, mordia. O lobo havia dominado sua consciência.
‘Cuida do Ric, Max, ele precisa ser controlado. Eu estou cansado, quero dormir. ’
Interrompi o fluxo do pensamento de Max, escutei ele forçar mais algumas vezes a porta enquanto eu desabava sobre a cama.
Alguns minutos depois senti o fluxo de Ric começar a ficar igual ao do resto do rio, então Max estava cuidando do irmão afinal.
Eu fechei os olhos e apesar do cansaço não desliguei. O fluxo continuava correndo em minha cabeça, algumas vezes durante a noite eu abri os olhos porque a brisa que entrava pela janela havia parado repentinamente. Eu sentia uma espécie de pressão na poltrona, como algo tentasse se materializar ali, mas o fenômeno não parecia reunir força o suficiente, então cessava.
No dia seguinte todos estavam explorando a nova conexão, acho que ninguém usou a boca naquele dia, só se comunicando mentalmente, eu achava engraçado, mas ainda estava esgotado, a porta do quarto permanecia trancada e eu não tinha forças para abri-la.
“Evan, você precisa abrir a porta.” Era a voz de Ric que vinha do lado de fora da porta. Percebi então que Ric era o único que se recusava a usar o elo mental no castelo.
‘Eu preciso descansar Ric, eu tenho medo que alguém se aproxime e eu perca o controle novamente.’
“Você precisa se alimentar, Evan, me deixa entrar, por favor.”
‘Eu estou bem Ric, cuide do Max, não deixa ele passar o dia inteiro de guarda ai do lado de fora como ele pretende.’
‘você não pode me impedir, e eu vou entrar nesse quarto mais cedo ou mais tarde. ’ A voz de Max veio carregada de raiva em minha cabeça.
‘Só até amanha, por favor, amanha pela manhã eu tento abrir a porta. ’
Meu tom deve ter comovido os dois, pois senti que eles não estavam satisfeitos, mas recuaram.
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Max estava sentado no balcão do quarto de Ric, em uma cadeira no estilo vitoriana quando o irmão se juntou a ele. Olhando para o horizonte se debruçou sobre a mureta de proteção.
Por um longo tempo ficaram em silencio, ambos contemplando os próprios pensamentos. Foi Max quem quebrou o silencio.
“Ontem a noite foi diferente...”
Ric não respondeu, apenas consentiu sem olhar para o irmão.
“Eu pensei que sentiria ciúmes, eu senti raiva quando soube do elo entre vocês dois, a ideia de alguém tocando no meu... nosso Evan, é abominável, só de pensar meu sangue ferve e tenho vontade de matar o infeliz, mas com você foi diferente, eu não senti incomodo, apenas achei... normal.”
Max prendeu a respiração quando reconheceu o domínio do irmão sobre Evan, mas era a mais pura verdade, quando Ric tocava Evan era como se o próprio Max o tocasse, era excitante assistir.
Ric por sua vez sentiu um peso sair das suas costas ao escutar o irmão reconhecer Evan como matêe de ambos, Ric assim como o irmão não sentiu ciúmes de vê-lo tocar seu pequeno Evan.
“Ele vai superar isso...” Max disse, mas pareceu que ele tentava convencer a si próprio.
“Vai sim, ele já superou coisa pior, ele é o ômega da matilha, é natural que tenha certas habilidades desconhecidas.”
Outro silencio meditativo seguiu. Dessa vez Ric o quebrou.
“Você precisava ter visto a primeira vez que coloquei os olhos sobre Evan.” Ric assumiu um tom de fala distante, sonhador, Max se inclinou na cadeira para ouvir melhor a narrativa. “Era uma festa, tinham centenas de pessoas, mas eu fui atraído a ele como se ele fosse um farol. Ele reluzia em meio a escuridão, e aos amigos podres do lixo que o namorava na época. Eu tive certeza que ele era meu destino, mesmo sem meu lobo eu sabia que ele era meu matêe. Eu fiz de tudo para me aproximar, até mesmo fingir amizade com o babaca egocêntrico do namorado. Eu decidi deixar ele seguir o rumo dele, viver um pouco mais a vida dele, porque um matêe é para sempre, eu não queria privar ele de nada. Você precisava ter visto ele Max, mesmo naquela época ele era capaz de trazer o melhor das pessoas, só sendo ele mesmo, sem nenhum artificio extra. Mas o olhar dele foi ficando cada vez mais distante e triste, eu não podia interferir até ele dar o fora no babaca, e os amigos dele só criavam confusão, mas o Evan.. o Evan tentava salvar eles, mudar eles ele tem garra para suportar qualquer intempérie. Na noite da festa em que eu te reencontrei, quando você ainda estava amaldiçoado, eu fiquei sabendo que o Evan tinha sido magoado pelo babaca, eu me senti muito mal, aquilo era culpa minha, sabe? Então eu fui atrás dele, eu tremia como vara verde enquanto falava com ele. Humildade nunca foi meu ponto forte, eu sempre tive quem eu queria, mesmo que eles e elas fugissem depois da primeira noite.” Dando um sorriso safado ric apertou o volume entre as pernas. Max devolveu um sorriso camarada.
“É, eu também já tive esse problema.”
“Então... mas ai você apareceu, eu sabia que havia algo errado, e eu vi o elo entre vocês dois... não vou te enganar Max, eu corri o mundo atrás do meu lobo para tirar o Evan de você.”
Ric olhou para Max especulativo, enquanto Max abaixou a cabeça.
“Eu sinto muito Ric, eu deveria ter ficado do seu lado contra o pai.”
“Éramos os dois muito jovens, meu irmão.”
“Mas eu deveria ter ido atrás, mesmo depois.”
“Isso é passado, Max, eu tive uma boa vida, a família que me adotou gostava muito de mim, eles me amavam...” Ric deu uma pausa, um nó se formou em sua garganta. “... mas eu senti muita falta dela.”
Max segurou a respiração, a tanto tempo não pensava na mãe.
“Eu tive medo que você tratasse Evan como nosso pai tratou nossa mãe.”
O rosto de Max enrubesceu de vergonha. “Eu fiz Ric, eu acorrentei ele.” Sua voz saiu baixa, confessando o terrível e hediondo segredo.
“Ele nos danificou muito, eu ainda tenho pesadelos com ele.”
Max sabia que Ric falava do pai. “eu não vi isso, nunca vi isso, até ver Evan, a maneira como eu tratei ele nos primeiros dias aqui, um dia eu me olhei no espelho e vi ele, eu estava virando uma copia dele, eu senti vergonha. Eu lembrei da nossa mãe, eu sempre tive medo dela, para mim ela era a fonte dos problemas, nosso pai sempre me avisou para manter distancia dela.”
“Ele te criava para ser o pequeno alpha dele.” A voz de Ric não transmitia rancor ou inveja, apenas simpatia pela sina do irmão.
“Nós temos uma segunda chance aqui, meu irmão, podemos ser uma família novamente.”
O sorriso de Ric se iluminou. “Só para ficar claro, eu não tenho intenção nenhuma de transar com você.”
Max deu uma gargalhada. “Nem eu, a única pessoa que eu sinto tesão é em Evan.”
Ric de um suspiro agoniado. “Nem me diga, a noite anterior foi... foi... nem sei como descrever, cara.”
Max afundou na cadeira. “Eu sei do que você está falando, o pequeno é capaz de aguentar tudo e pedir mais, ele foi feito no nosso numero.”
“E o sons que ele faz aqueles gemidos, céus! Eu não amoleci desde ontem, a situação está difícil de aguentar.”
“Eu te entendo irmão, eu passei duas noites inteiras com ele para solidificar o elo, quando ele melhorar a gente resolve isso.” Max se levantou da cadeira e deu um tapa nas costas de Ric antes de sair. “Eu vou checar Evan e encomendar uma cama maior.”
Ric ficou sozinho, contemplando o dançar das nuvens sob o céu azul.
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Durante todo o dia eu fiquei tentando lidar com a nova habilidade, controla-la para não machucar os outros. Descobri alguns truques importantes. Um deles era que podia bloquear os pensamentos de certas pessoas de contaminarem as outras, se alguém tinha má intenção ou coisa parecida esse pensamento se tornava uma mancha negra que poderia se espalhar para os outros através da conexão. Pelo contrario eu podia também pegar os pensamentos felizes e espalha-los entre a matilha, assim como os que aconteceram entre Ric e Max naquela trade, fui capaz de pegar a paz e harmonia que os dois trançavam entre si e espalhar para toda a matilha. Foi como uma massagem em todos, suspiros de alivio e compaixão ecoaram pela conexão,. Também descobri que eu podia colocar essa conexão no ‘automático’ correndo no plano de fundo da minha cabeça, descoberto isso foi inúmeras vezes mais fácil lidar com o fluxo.
Mesmo sem conseguir me mover na cama eu sentia de tempos em tempos Ric e Max cutucarem meus pensamentos, me implorando para que eu abrisse a porta, mas eu não tinha forças para me levantar, algo bloqueava minha força de vontade. Durante o dia o estranho fenômeno tentou se repetir, o vento parava, mas uma corrente fria tentava tomar forma no meio do quarto, sem muito sucesso, mas eu sentia calafrios quando lembrava como ela foi capaz de entrar em mim para me dá controle sobre o fluxo de pensamentos, ela me ajudou, as mesmo assim a sensação era horrível, de perder o controle sobre si mesmo.
Durante a noite Max investiu contra a porta de novo, dessa vez com a ajuda de Ric, Dior e Salvador, a porta que deveria vir abaixo nem sequer se moveu.
Eu vi a sombra de Max se sentando ao lado da porta, onde permaneceu a noite toda.
“Eu vou ficar aqui até você abrir essa porta, Evan.”
Eu tentei dizer a ele que não era escolha minha, mas eu estava totalmente drenado.
No meio da noite eu acordei alarmado, tive um sonho em que o vento forte tomava forma, virava um homem sentado na poltrona, eu já havia encontrado com esse homem uma vez. Ele se levantava da poltrona e se lançava contra mim, dentro de mim. O sorriso inocente e ao mesmo tempo maligno era o que mais me assustava.
Para minha surpresa me levantei da cama, em minha cabeça eu via o fluxo que correspondia aos pensamentos de Ric ficaram vermelhos novamente, o lobo acordava dentro dele.
Eu me dirigi até a porta que para minha surpresa se abriu antes que eu pudesse tocá-la. Max caiu quando ela se abriu, dormindo um sono profundo. Eu só percebi que não tinha controle do meu corpo quando arrastei com dificuldade o corpanzil de Max para dentro do quarto e sem me preocupar em coloca-lo na cama ou cobri-lo propriamente deixei a porta se fechar sozinha novamente, trancando Max la dentro, eu tentei, mas nem controle o suficiente para olhar para trás eu tive. Me movia como uma marionete.
Quando comecei a tomar o caminho opsto do corredor eu soube para onde estava indo, o fluxo vermelho de Ric pulsava mais forte a medida que eu me aproximava do seu quarto.
A porta do quarto de Ric se abriu sozinha também, e se trancou atrás de mim, me sentia como um rato em um labirinto, as portas se abriam e se fechavam para me guiar até o objetivo, um felino que me devoraria, e cá estava eu.
Ric ainda estava dormindo, mas foi como se algo o cutucasse, ele acordou assustado, seus olhos estavam dourados, seu lobo estava no ápice, ele fixou o olhar faminto em mim, e então percebi que eu estava nú, Ric também estava nú e seu membro ganhou volume rapidamente enquanto eu me aproximava da cama, fascinado. Nessa altura me toquei de que o que quer que estivesse me controlando havia se dissipado, eu tinha ganhado meus movimentos novamente, e eu ansiava por Ric, tanto quanto ele ansiava por mim.
“Evan...” sua voz anda era meio animalesca. Quando me aproximei ele segurou meu rosto com suas mãos enormes enquanto me beijava. Deitando-me ao seu lado na cama. Ric passou uma perna sobre mim e me segurou forte contra seu peito enquanto tentava sugar minha lama do meu corpo com um beijo delicioso. Eu gemia e me entregava a invasão de sua língua enquanto movia meu quadril contra seu estomago travado. Minhas mãos estavam em todo seu corpo, aproveitando os vales de musculo definido.
Uma mão de Evan se meteu no meio de nosso beijo, eu chupei seus dedos deixando-os bem molhados, a mesma mão deslizou pelas minhas costa e encontrou meu anel, arrancando um gemido de nos dois.
Ric era doce e procurava provocar o maior prazer ao parceiro na cama, mas ao mesmo tempo sentia sua impaciência. “Não se segure Ric, não dessa vez, nós vamos ter tempo para fazer amor mais tarde, agora você precisa me fuder.”
Ele grunhiu e respirou forte, deixando todas as amarras se soltarem.
Em um só golpe ele estava encima de mim, enrolei minhas pernas ao redor do seu quadril e me abri para ele. Olhando-me nos olhos ele posicionou a cabeça de seu membro na minha entrada e começou a pressionar sem dó. Era como se um punho entrasse em mim, mas eu me segurei em seus bíceps e cravei minhas unhas, procurando um alivio para a tensão.
A penetração foi a mais rápida possível, ele não parou até estar totalmente dentro de mim, era assim que o lobo dentro dele demandava, cada gemido meu era respondido com um urro dele.
“Eu sou seu dono, Evan, você é meu, e eu sou seu, entendeu?”
Eu olhei em seus olhos e meu Ric estava lá novamente, o lobo se fora, recuara. “Para sempre ric.”
Puxei-o para mim e beijei vorazmente sua boca. Ric começou a me esmagar contra o colchão com toda a força que seu corpo permitia, eu me segurava a ele para que minha alma não fosse jogada para fora do meu corpo com a força das bombadas, eu estava completamente preenchido e prestes a ser partido ao meio, Ric conseguia imprimir mais força em seu movimento do que Max. Seu pau pressionava algo dentro de mim que me deixava maluco sempre que ele entrava fundo em mim, mordendo meu pescoço com força e urrando ele me preencheu com seu gozo. Sem me tocar eu acabei explodindo em sua barriga quando senti o calor me queimar por dentro. Ainda estávamos sendo assolados pela onda de choque quando Ric inclinou a cabeça para trás e começou a urrar alto, quase uivar, era um som carregado de prazer e ao mesmo tempo doloroso.
“Ric? O que houv...”
Então comecei a sentir dentro de mim, era como se uma bola crescesse na base de seu pênis, a parte que ainda estava dentro de mim, eu me agarrei a ele e gritei de dor contra seu peito, meu corpo também respondia a reação de Ric, sentia meu anel se fechar, travando Ric dentro de mim.
Ric desceu a cabeça até meu pescoço e começou a falar coisas sem sentido para mim, seu corpo de apoiou no meu, me imobilizando embaixo da montanha de musculos, me acalmando, mas claramente em delírio.
“Shhh, agora está tudo certo Evan, isso é para impedir que saia de você, vai ficar tudo bem agora, a gente não vai sair desse quarto nunca mais, nós somos um agora, eu vou te foder até você ficar cheio do meu leite...” e assim seguia, o tom de voz que ele usava acabou causando um torpor em mim, eu achei que aquela situação não permitia nenhum movimento, mas Ric conseguiu se mover sobre mim, eu sentia o nó se mover mais para o fundo, o movimento era bem curto, mas muito significativo, então ele recuava forcando a saída, mas não saia, ele estava falando serio, estava realmente ligado a mim para sempre bastaram um par de movimentos para que chegássemos ao clima x novamente, Ric explodindo em mim e eu contra sua barriga.
Em estado de êxtase nós dois alterávamos entre a semi consciência e o sono, de meia em meia hora acordávamos e com alguns movimentos Ric gozava novamente dentro de mim e eu contra ele, então entravamos em um estado de delírio, em que nossos corpos se moviam e dançavam sobre os lençóis da cama, isso se repetiu até as dez horas da manhã seguinte, o quarto de Ric tinha cortinas escuras que bloqueavam a entrada do sol.
Nessa hora ele começou a diminuir de tamanho dentro de mim e seu membro deslizou para fora, me fazendo sentir falta dele imediatamente, mesmo no estado sofrível em que estava minha parte inferior, quando ele soltou um rio de esperma saiu de mim, Ric pegou uma toalha e me limpou o máximo que pode e depois caiu arfando do meu lado na cama, e então me puxou para seu peito, quando olhei para seu rosto ele tinha um sorriso bobo plantado.
“Céus, valeu a pena esperar tanto!”