Ideia fixa: Berinjela

Um conto erótico de Odete, Rio de Janeiro - RJ
Categoria: Heterossexual
Data: 05/01/2012 13:25:48

Faço parte de um grupo de mulheres que, como medida econômica, se utiliza do sistema de compras por atacado, no Ceasa. Nos cotizamos e rateamos as despesas e as mercadorias. Encarregada da compra de legumes, a cada 15 dias, transito entre pilhas de caixas dos mais variados legumes, comprando aquilo que minha lista determina. Passo hora e meia dentro dos armazéns, entre vendedores, pessoas de níveis médio e baixo, mas que não faltam ao respeito com mulheres que, como eu, ali transitam. Nestes já dois anos que frequento o Ceasa, nunca tive problemas.

Naquele dia, enquanto olhava as berinjelas, examinando-as por entre as tábuas das caixas empilhadas, fui chamada por um homem que, encostado em alguns engradados, ostentava seu enorme membro, dependurado pela abertura de suas calças. Tomada de surpresa, fitei-o por alguns instantes antes de me refazer do susto. Enquanto eu olhava, ele pedia, com a maior cara-de-pau deste mundo, que o pegasse. Olhei para os lados e como não visse ninguém, afastei-me rapidamente. Minha intenção era chamar por um guarda, e procurei em volta sem avistar nenhum. Mas o que diria eu ao guarda? Que o homem me mostrou seu sexo? Seria tremendamente embaraçoso, até ridículo. Resolvi esquecer o incidente e ir embora. Naquele dia não houve berinjelas a repartir.

Na quinzena seguinte, lá estava eu outra vez, porém, não com a calma habitual. De certa forma a ansiedade tomava conta de mim, à medida que me aproximava das berinjelas. O que aconteceu naquele dia foi um acaso, pensava eu, nunca mais veria aquele homem. Enquanto vagava essas idéias pela minha cabeça e examinava as berinjelas, olhei na direção onde, no outro dia, ele estava e o vi na mesma posição e do mesmo jeito, como se quinze dias não houvesse passado, muito calmamente me convidando a segurar aquele cacete pendente de sua braguilha aberta.

Novamente surpreendida, não me contive e sorri, meneando a cabeça como a querer enfrentar a ousadia daquele indivíduo, e dizendo:

- Você não tem vergonha, não? Sabe que posso chamar um guarda e você será preso?

- Você não fará isto - respondeu ele, calmamente, e continuou:

- Venha pegar só um pouquinho, vem! Veja como é gostoso!

E enquanto falava, segurava o membro, que já se levantara, enorme, movimentando-o com os dedos delicadamente.

Balancei a cabeça e afastei-me enquanto ainda escutava seus apelos:

- Espere, não vá, vem só um pouco, vai ver como é gostoso. O que lhe custa segurar um pouquinho? Vem!

Outra vez minhas amigas não receberam berinjelas.

Nada relatei a meu marido sobre o ocorrido, e aguardei entre curiosa e excitada a próxima compra. Na quinzena seguinte, galopei feito uma doida, comprando todos os itens da lista, e deixando para o final as berinjelas. Quando cheguei ao recinto, olhei em volta para ver o movimento. Estava deserto como de costume. Entrei pelo labirinto das pilhas de caixotes e olhei na direção onde ele sempre estava. Não havia ninguém e não posso negar que fiquei decepcionada. Andei mais alguns metros, sempre procurando pelo homem, mas nem sinal.

- Estou aqui, pode pegar!

Levei um susto com a voz bem atrás de mim. Virei-me e o vi, a menos de um metro, encostado aos caixotes e obstruindo a estreita passagem do corredor formado pelas caixas empilhadas, ostentando como das vezes anteriores o membro fora das calças.

- Que susto! - disse-lhe, sorrindo, após um momento de hesitação.

Depois, quase que movida por uma força misteriosa, estendi minha mão em sua direção, segurando seu sexo. Era quente e grosso, com mais de um palmo de comprimento. Delicadamente, movimentei minha mão, indo e vindo, enquanto o homem erguia a cabeça e suspirava profundamente. Devia estar muito bom também para ele, pois imediatamente senti que se intumescia e logo ficou ainda mais grosso, completamente duro e empinado.

Aquela situação absolutamente doida excitava-me muito e eu também ergui a cabeça, como a querer aspirar o cheiro dos legumes que pairava no ar, quando senti sua mão calejada subir pelas minhas coxas, introduzindo-se pela calcinha, espalmando-se sobre minhas nádegas.

- Venha comigo - disse, segurando meu pulso.

Eu estava atemorizada com a situação, mas excitada demais para resistir. Ele conduziu-me, sempre firmemente segura pelo braço, até um quartinho que servia de escritório. O cômodo era simples e muito pequeno, e a única mobília era uma pequena escrivaninha cheia de papéis, uma velha cadeira e um colchão dobrado num canto. Um ventilador ligado sobre a escrivaninha proporcionava a ventilação do ambiente e uma lâmpada mortiça, pendurada no teto, espalhava sua tênue claridade. Ao longe, eu podia escutar as vozes dos compradores e vendedores.

Sem dizer uma palavra, o homem trancou a porta rapidamente e se despiu. Sem a mínima cerimônia, tirou-me toda a roupa com desenvoltura e maestria. Fitou-me e eu a ele, ambos em pé, imóveis, durante alguns segundos. O membro levantado daquele homem, agora inteiramente nu, era um colosso.

- Você é uma gostosura - foi seu único comentário, antes de se aproximar e de se encostar a mim, colocando sua perna direita entre as minhas e posicionando minha mão sobre seu pênis, que, ao contato com minha coxa desnuda, fez-se estremecer.

Enquanto suas mãos passeavam sobre minhas pernas e nádegas, sua boca chupava febrilmente meus seios e mamilos.

Em seguida, ajoelhou-se em minha frente e suas mãos afastaram minhas pernas, enquanto sua grossa língua invadia deliciosamente minha fenda. Ficou assim durante algum tempo, eu em pé, gozando aquelas carícias de um homem rude, sua língua veloz enterrando-se e saindo de mim, puxando-me fortemente com as mãos, sempre percorrendo coxas e nádegas, seus dedos grossos vez por outra massageando meu grelinho e a entrada de meu ânus.

Num rápido movimento, puxou do canto o colchão, esticando-o. Um brusco toque de suas mãos, por trás de meus joelhos, fez com que me agachasse e deitasse sobre seu corpo já estendido. Senti o duro mastro entre minhas coxas, sua boca a me sugar os seios, até que de um só golpe fui penetrada violenta e deliciosamente. O volume de seu membro, pulsando ferozmente dentro de mim, parecia querer rasgar-me. Minha excitação banhava inteiramente seu órgão e eu podia ouvir o ruído gostoso de suas penetrações, ao comando forte das mãos sobre minhas ancas. Apoiada nos braços, eu ajudava com movimentos dos quadris.

Num dado momento, com uma das mãos, ele ergueu-me e com a outra tirou o pênis empapado pela minha excitação:

- Senta! - ordenou, colocando a ponta exatamente sob minha entrada anal.

Entre o temor de executar a ordem que recebera e a deliciosa sensação do toque, cedi levemente o corpo, sentindo meu anel alargar-se, até que a grossa cabeça de seu membro passou. Um violento e delicioso arrepio percorreu minha espinha, enquanto eu voltava a me erguer, tirando-o de mim. Seus olhos cerrados, se entreabriram e suas mãos, colocadas sobre minhas coxas curvadas, pressionaram novamente meu corpo de encontro ao seu.

- Gostosa! - exclamou ele, entre os dentes, enquanto novamente eu sentia primeiro o toque, o alargamento e, por fim, a passagem de sua glande.

Desta vez, não ergui meu corpo, pois suas fortes mãos não o permitiram, e lentamente fui sentando, enquanto ele erguia o tronco, enterrando em mim todo aquele enorme mastro. Estendi minhas pernas e pude sentir a deliciosa sensação de tê-lo todo cravado em mim. Gozei violentamente ao mesmo tempo em que a convulsão de seu gozo, braços enlaçados firmemente até quase me deixar sem fôlego, demonstrava que também ele era por mim dominado.

Ficamos ali deitados até que seu membro satisfeito escapasse de dentro de mim. Sem dizer palavra, levantei-me, vesti minhas roupas e fui embora. Mais uma vez não foram compradas berinjelas, mas elas não me saem da cabeça e, sempre que vejo uma, sinto o mesmo delicioso arrepio a percorrer minha espinha.


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Comentários

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He he e dar-lhe berinjela,rsssss

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Caraca, excelente. Cada um melhor que o outro. Com calma vou ler todos.

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Cara!! muito bom , não o conhecia ainda

E eu sei que td é possivel de acontecer.

abraços.

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Excelente conto. Texto perfeito. Parabéns!

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Marvilhoso conto. Nota 1000. Sou RJ me envia

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shoew

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seu conto é bom fiquei de pau duro quer ser minah amiga me add no msn

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Grande Lord Sinistro! Tenho vários desses, digitalizei alguns do Fórum da Ele Ela e de outras revistas, aliás, publiquei vários por aqui e às vezes editando pra que não fiquem tão datados ou consertando errinhos aqui e ali. Valeu!

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UM CONTO EXCITANTE, QUE COM CERTEZA TODOS IRÃO GOSTAR DE RELER, HAJA VISTO QUE FOI PUBLICADO NA REVISTA ELE ELA NA DÉCADA DE OITENTA E NOVENTA! PARABÉNS...

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