Encontro com vizinho e reunião com jovem professor (PARTE 2)

Um conto erótico de Leandro
Categoria: Homossexual
Contém 2026 palavras
Data: 14/11/2011 05:14:59

(continuação)

Então, ele olhou para mim um pouco sem graça e disse que chamaria um chaveiro que ele conhecia. Enquanto isso sugeriu que fôssemos ao seu apartamento, já que precisaria procurar o número na agenda. A despeito de mim mesmo fui. Não estava a fim de ter nada com ele, não naquele momento que eu não conseguia parar de pensar em Edgar, no papel ridículo por que me fizera passar. Que ódio! Não adiantava pensar naquilo agora. Desviei meu pensamento para o problema da chave.

Nesse momento, Guilherme me ofereceu um copo de água. Aceitei. Então, ele começou:

- Que calor, hein, garoto? Aquela história de garoto de novo! Que será que esse brutamontes queria afinal?

Um pouco impaciente, repliquei:

- Pois é.

- Você gosta de calor?

Respondi laconicamente: - Não muito

- O calor é bom. Adoro o tempo quente. Sua cidade é quente?

Porra, pensei, que cara mais sem assunto! Não estava com a mínima para conversar sobre clima. Aliás, não estava a fim de conversar sobre nada. Queria só a solidão da minha casa, do meu quarto. Queria chorar, chorar por mim, por aquela situação, pela impossibilidade de... Não, não queria mais pensar nisso!

- Minha cidade fica no sul do país e eu acho que todo mundo sabe que lá faz bastante frio – falei sem muita cerimônia, tentando por um fim àquela conversa entediante.

Percebendo meu mau humor, não disse mais nada. Ficou em silêncio por alguns segundos e, em seguida, foi apanhar a agenda. Encontrou o número, me deu seu celular e disse com uma polidez e uma humildade que na hora chegaram a me deixar envergonhado de minhas atitudes. Talvez estivesse ele me dando um tapa de luvas. E se assim fosse, suas atitudes não eram sinceras. Logo, não eu tinha motivos para me sentir mal.

Fiz a ligação. O chaveiro disse que chegaria em uma hora, pois tinha dois clientes para atender. Saco! Fazer o quê nesse meio tempo? Não, leitor, não seja tão malicioso! Não é isso!

Já fazendo menção de sair, agradeci Guilherme pela ajuda e disse a ele que o chaveiro demoraria e que, durante esse tempo, iria dar uma volta pela vizinhança.

Então, ele disse:

- Fique à vontade, garoto. Mas eu tenho algo que acho que você gostaria de ver.

Logo imaginei que tiraria para fora seu enorme caralho, ordenaria que me ajoelhasse e chupasse até ele gozar todo seu líquido em minha boca. Fiquei com o pau duro de novo. Eu já estava começando a enrubescer.

Vendo meu desconcerto, disse:

- Você curte literatura?

- Sim, muito – disse. Não sabia onde o cara queria chegar com aquele papo.

- Pois então eu estava certo.

- Como assim, certo? – balbuciei as palavras.

Pegando um livro que estava amontoado sobre uma pilha de outros livros, me entregou. Eu não havia notado aqueles livros quando chegara ao apartamento. Pelas lombadas, verifiquei tratar-se de célebres romances. Havia ali obras de Machado de Assis, Clarisse Lispector, Guimarães Rosa e alguns outros de que não me lembro agora. Além disso, havia um livrinho de poesia que não consegui identificar o autor em razão do estado do exemplar. Poxa, o cara não era um brucutu como eu havia suposto. Tinha gosto por literatura. Naquela hora, Guilherme subira em meu conceito.

O livro que me estendera parecia ser muito interessante. Li o título. Fez-me pensar em Edgar. A capa era um pouco surrada, mas gostei dela.

- Pode levar para você, isto é, se você quiser. Tenho outro exemplar lá no meu quarto.

- Sim, claro. Acho que vou gostar. Posso mesmo?

- Claro que sim! – disse isso com uma amabilidade, uma gentileza que nunca imaginara possível partir de um cara tão másculo. Preconceito meu! Naquele momento, vi como ele era diferente de Edgar, que só me machucava, só me fazia sofrer. Apesar de nunca ter levantado a voz para mim, de nunca ter me humilhado de uma maneira direta, sua ironia fazia todo esse trabalho em dobro.

- Obrigado mesmo, hein, valeu, cara!

- Disponha – ele replicou – Venha até meu quarto, tenho uns CDs que talvez te interessem.

Pronto! Já comecei a imaginar coisas. Eu e ele a sós no quarto. E embora não estivesse muito a fim de dar para o cara naquela hora, não iria recusar e correr o risco de ele nunca mais me chamar. Além disso, havia três meses que eu não fazia sexo. Estava numa seca desgraçada. Masturbava-me todos os dias. Claro está que não perderia a oportunidade de chupar sua rola colossal, de agarrar seus braços másculos e tatuados, acariciar sua barba e seu cavanhaque e sussurrar em seu ouvido que eu seria todo seu, para todo o sempre, e que ele poderia fazer o que quisesse de mim: me foder, me bater, me escravizar. Eu poderia ser sua puta, se quisesse. Sim, sua puta! Ele poderia entrar dentro de mim, derramar todo seu líquido em meu ânus. Seria meu macho, e eu, sua fêmea.

Chegando ao quarto, ele mostrou-me sua coleção. Se o cara tinha bom gosto para literatura, a música também não ficava excluída. Vi ali grandes nomes da MPB, assim como consagrados artistas internacionais. Embora MPB não seja meu forte, admiro quem gosta. Em geral, é gente cabeça. Entre os internacionais, havia um CD cuja capa muito me chamou atenção. Para minha satisfação, constatei tratar-se de um lançamento de *****. Adoro esse cantor. Pedi que colocasse na música *******, minha favorita. Era alegre, me fazia sentir descontraído. E depois daquela tarde no gabinete de Edgar o que eu mais precisava era de um pouco de descontração.

Ouvimos essa e muitas outras. Descobrimos gostos em comum, batemos altos papos sobre ciência, nossas crenças, nossas vidas. Conversamos também sobre alguns vizinhos chatos que tínhamos. Rimos muito. Foi um ótimo fim de tarde aquele. E o cara não fez nenhuma insinuação. Não era um tarado – embora em algum momento eu tenha desejado ardentemente que fosse. Não estava louco apenas para me comer. Queria me conhecer, se aproximar. E eu queria um cara assim. Seria bom demais se Guilherme fosse, além do cara bacana que eu acabara de descobrir que era, gay. Não digo que tenha me apaixonado por ele: foi, de fato, uma forte atração física no início. Mas de uma amizade poderia surgir algo mais. No entanto, leitores precipitados, saibam que nunca fui romântico. Não tenho pretensões de encontrar um príncipe encantado. Não, isso não. Sou bem pé no chão – jamais acreditei no amor. Mas, naquele momento, estava disposto a me abrir, ainda que ceticamente, a essa experiência. Quem sabe Guilherme não seria um bom companheiro. Mas logo recuperei o bom-senso e percebi o quão idiota eu estava sendo por pensar daquela forma. Nem sabia se o cara era gay! Talvez fosse apenas um desses caras legais, cabeça aberta, inteligente, em busca de amizades. Enfim, o melhor era deixar as coisas rolarem. E depois, tinha Edgar... Não pense, leitor, que estou apaixonado por meu professor. Não acredito no amor, já disse. O que eu sinto é atração, raiva, muita raiva e ódio.

Não vimos o tempo passar. Depois de 2 horas e meia, o chaveiro toca o interfone. Penso que aquele atraso tenha sido algo do destino. Guilherme atendeu e mandou-o subir.

- Vamos lá, Leandro – disse ele num tom que pareceu que me conhecia há anos. Poxa, ele se lembrara do meu nome! Eu só havia dito meu nome a ele uma vez, naquela manhã. Ele poderia perfeitamente ter esquecido, como é de praxe acontecer. E embora tenhamos ficado duas horas conversando, não nos tratamos por nomes. Era só cara, rapaz, velho – um tratamento muito masculino para o meu gosto. Mas Guilherme era muito masculino. Já disse isso!

Fiquei imaginado se ele teria ficado pensando em mim durante aquele dia.

Ao passar pela sala em direção à porta, vi uma foto de uma linda jovem. Cabelos loiros, olhos verdes esmeralda, um sorriso angelical. Namorada! - logo pensei. Não quis perguntar. Temia ouvir a resposta.

Resolvido o problema da fechadura, entrei em casa, bati a porta, joguei minha mochila num canto e abri a geladeira. De dentro, tirei um refrigerante.

Sorvi o líquido de gelado em rápidos goles. Minha garganta estava seca e precisava ser lubrificada, fosse com o que fosse.

Já era noite. Olhei no relógio de pulso: 9 horas. Estava tão cansado que me dirigi ao quarto. Deitei mas não peguei logo no sono. Resolvi então ler o livro que ganhara de Guilherme. Era, de fato, um ótimo livro.

Peguei no sono com o exemplar na mão.

Sonhei que andava pelos corredores da universidade, muito apressado, pois estava atrasado, quando divisei Edgar parado à porta do banheiro. Deu um sorriso safado, olhou nos meus olhos e disse:

- E aí, garoto? Perdido ou procurando alguém?

- Não estou procurando ninguém, apenas minha sala de aula – disse rispidamente, lançando-lhe o olhar mais gélido de que era capaz.

Percebendo meu tom beligerante, reclamou:

- Que isso, cara! Tá de mau humor? A namorada dormiu de calça jeans?

- Não tenho namorada – lancei-lhe as palavras em rosto.

- Tudo bem, então você me desculpe. Foi o namoradão que dormiu de jeans?

- O que você está querendo insinuar, seu, seu...?

- Seu o quê? – perguntou, agarrando meu braço e aproximando muito seu rosto do meu. Ele não estava com raiva. Minhas palavras não o haviam ferido. Estava me tentando. Seus olhos se fixaram nos meus. Meu pau ficou duro, muito duro. O coração batia descompassado, num ritmo frenético.

Puxou-me com toda sua força para dentro do banheiro. Chutou a porta da cabine do sanitário e me empurrou para dentro. Entrou em seguida, travou a porta e abriu a barguilha da calça social preta. De sua cueca branca tirou um caralho enorme, grosso. Arregaçou aquele monumento, deixando ver a cabeça vermelha, brilhante.

Tirou a camisa social e disse, encarando-me como a um inimigo figadal:

- Agora, garoto, vou fazer sua raivinha por mim passar. Seu problema comigo é esse. Há muito tempo sei disso. Vou está louco para engolir minha rola, beber minha porra.

Dizendo isso, enfiou aquele instrumento em minha boca. Como estava sentado no chão, não pude fazer nada, a não ser permitir que seu caralho me entrasse pela boca. Estava subjugado. Edgar meteu na minha boca como faria com uma boceta. Comecei a engasgar. Então, percebendo que sua rola estava a ponto de me sufocar, tirou-a de minha boca e bateu-a em meu rosto. Comecei a lamber. O gosto era ótimo. Não tenho palavras para descrever. Lambi, chupei, enquanto ele gemia e me insultava, dizendo as coisas mais obscenas.

Chupei intensamente por uns 20 minutos. Ter o caralho de Edgar em minha boca, poder sentir-lhe o gosto, ouvir aquelas palavras sujas que me dirigia era um prazer que jamais trocaria por qualquer outro.

Então começou a gemer mais alto. Percebi que estava chegando a hora em que me faria beber todo seu leitinho, até a última gota. Mandou-me abrir bem a boca e gozou, gozou muito, em quatro jatos violentíssimos, atingindo meu cabelo, meu rosto e minha blusa branca.

Ele, então, passou a mão em meu rosto, retirando o excesso de porra e despejando em minha boca da mesma forma que uma mãe dá xarope ao filhinho doente. Me fez lamber sua mão, que estava toda melada. Então, me deu um tapinha leve no rosto e perguntou:

- Passou a raivinha?

- Não, seu maldito – respondi. – Eu quero mais, mais, mais – eu gritava como um louco e ele ria, zombando de mim.

Eu dava gritos lancinantes, chamava-o de maldito, canalha, cafajeste, desgraçado, todos os adjetivos mais depreciativos que eu conhecia. Ele ria, eu gritava... Então tudo começou a girar, seu rosto sumindo num redemoinho.

Acordei de um salto, gritando o nome de Edgar e vários insultos, o coração batendo violentamente. Acalmei-me e percebi que tinha sonhado tudo. Apalpei minha cueca - estava toda molhada, não só ela, como uma extensa faixa do lençol. Nunca havia gozado tanto em toda minha vida.

Levantei e fui para o banheiro. Precisava tomar um banho.

Terminei o banho, troquei os lençóis, virei o colchão e deitei olhando para o teto. Estava tão relaxado, tão bem. Suspirava de alívio. Nesse momento, decidi o que faria no dia seguinte... (caro leitor, a história continua no próximo capítulo. Espero que tenham gostado)

Obs: Fiquem atentos para o capítulo 3


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Comentários

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Começou muito bem, mas parou. Adoraria ler a continuação. Quem sabe nos conta que conseguiste ficar com os dois?

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Pois é, praticamente um ano e nada de novo capítulo, espero que atualize rápido, mas torço para ter ficado com o vizinho gostosão...

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