Meu namorado não me merece

Meu nome é Gabriela, tenho 21 anos, e estou aqui pra desabafar. Não sou como essas vadias dos contos. Não sou ninfomaníaca. Mas também não sou Amélia. Tenho meus desejos, tenho muito tesão, mas sou uma mulher normal.

É engraçado isso, dizer que sou uma “mulher”. Como o tempo passa rápido. Há pouquíssimo tempo eu ainda estava na escola, minhas lembranças do colegial e do ensino fundamental ainda são muito vivas. Mas agora eu sou uma mulher.

O problema é que desde meus 13 anos já era tratada com mulher, porque apesar da mentalidade um tanto ingênua de menina protegida pelos pais, eu sempre fui grande. Já tinha 1,70 aos 14 anos, puxei os seios grandes, quadris largos, coxas grandes da minha mãe, e a loirice do meu pai. E como eu sempre fiz ballet e jazz na infância, eu tinha uma postura legal, não era desengonçada como costumam ser as adolescentes grandes. Minha bunda sempre foi enorme mas empinada.

Com isso já dá pra imaginar a loucura que os homens sempre tiveram por mim. Quando eu estava na 7ª série, os guris do colegial me elegeram a musa da escola e sempre me passavam cantadas absurdas nas festinhas.

E o pior é que meu jeito ajudava. Apesar de muito tímida por dentro, sempre fui extrovertida e amiga de todos, o que podia levar muitos a crer que eu estava dando abertura.

Mas não estou aqui pra falar da minha adolescência. Tive 2 namorados antes da faculdade, perdi minha virgindade aos 16, tive algumas experiências sexuais além dos dois, mas sempre me dei valor. Se eu desse pra 10% dos homens que queriam me comer (inclusive professores e amigos da minha família), hoje estaria mais rodada que ator de filme pornô.

Aos 20 anos, quase no final da faculdade, e em meio aos milhões de cantadas que recebia, conheci meu atual namorado. Ele é tudo que eu sempre quis. Bonito, tem um sorriso lindo, uma pegada ótima, corpo legal, inteligente, extrovertido, bem-humorado, tarado sem ser debilóide. O único problema dele era que torcia para o Figueirense, rsrs.

Só que tudo começou a acabar no início do ano quando descobri que uma vez nós bebemos além da conta, e, na hora de transar, ele tirou várias fotos. E depois botou na internet. Fotos minhas nua, outras dando pra ele em várias posições. E, por mais que não aparecesse o rosto, ele não tinha esse direito. Nem deixei ele tentar se justificar. Não terminei o namoro, mas resolvi que ia me vingar. Mas para o conto não ficar muito grande, vou relatar como o chifrei, na segunda parte.

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