Anabelle, minha mãe

Um conto erótico de ANJO
Categoria: Heterossexual
Data: 04/09/2009 01:36:47
Última revisão: 18/09/2009 04:25:31

Já fazia onze meses desde a morte de Roberto, Nelson foi uma companhia super gostosa. No início tentei continuar naquela névoa de sofrimento, mas o mano não era de entregar os pontos com facilidade e passou a inventar mil maneiras para me distrair. Aos poucos fui me reacostumando à alegria contagiante do Nelson, às brincadeiras, piadas e, principalmente, às comidas que inventava.

Terça-feira, 9 de julho de 1987

Nelson é um homem muito bonito: loiro, olhos esverdeados, alto e com uma inteligência que deixa a gente estonteada.

Aos poucos fomos alterando até mesmo as posições dos móveis. Era para dar nova forma à casa, falou brincando.

– Não sei o que seria de mim sem tua presença, Nelson – falei percebendo que já não havia tanto vazio em minha vida – Tua vinda melhorou meu astral!

Ele riu e me abraçou forte.

– Minha garotinha não pode ficar sempre triste... – senti o batucar de seu coração e uma estranha felicidade tomou conta de mim.

Conversamos muito sobre a vida e ele contou das experiências em João Pessoa e das aventuras no deserto mexicano.

– Tu ias adorar aquela gente... – estávamos sentado na varanda apertada do apartamento – Apesar de eu não entender quase nada do que eles falavam... – riu divertido das diabruras que ele e os amigos aprontaram por lá.

– E aí? Pintou alguma mexicana em tua cama?

Não sei por que perguntei, mas ele continuou brincando e não percebeu minha agonia crescente.

– Dei minhas pimbadas por lá! – se ajeitou na cadeira de macarrão e virou-se para mim – Juanita foi um achado e tanto!

– Tinha certeza que meu garoto ia deixar alguma suspirando por lá!

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Levantei entristecida.

– Que foi? Falei alguma coisa errada? – ele ficou sério e preocupado.

– Não! Eu é que ando meio carente ultimamente...

Nelson ficou um tempo olhando para mim antes de também levantar-se e entrar para a sala.

– Tu estais com saudades do Roberto, não é?

– Nunca deixei de sentir sua falta...

– Mas, e eu? – me encarou.

– Que tem?

– Tenho me comportado bem, não tenho?

– Já te falei que és maravilhoso... Não sei que faria sem você!

No dia seguinte mamãe veio nos visitar. Nelson havia saído para a faculdade e só voltaria no final da tarde.

– Como está a vida, minha filha! – mamãe me abraçou – Pelo que vejo já não é mais a bezerra desmamada que chora pelos cantos. – rimos e fomos para a copa.

– Graças a Deus que o Nelson veio... – falei enquanto coava café novo – Sem ele eu teria pirado!

Conversamos animadas e ela contou das novidades do papai e das lojas.

– Ele tem se comportado bem? – perguntou de repente e eu não entendi.

– Quem, mãe?

– Nelson! Quem mais poderia ser? – ela tinha um sorriso maroto estampado no rosto – Ainda não te atacou?

Fiquei chocada com o comentário.

– Quem me atacou?

Mamãe balançou a cabeça divertida.

– Ora, Ana Carolina! – passou o braço em meu ombro e fomos para a sala – Não me diga que não aconteceu nada?

– O que teria que acontecer?

Nos sentamos nas almofadas espalhadas pelo chão. Mamãe também casou muito nova e me teve antes dos dezesseis, naquele ano ela estava com 41 e continuava muito bonita, nem parecia que tinha um casal de filhos com 26 e 25 anos e que eu já era viúva.

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– Quer dizer que vocês estão morando nesse apartamento há quase um ano e nunca rolou nada? – parecia que ela não ia acreditar que éramos apenas irmãos e que Nelson jamais havia tentado nada – Porra garota! Na tua idade eu já tinha avançado o sinal...

– Que é isso mãe? – estava realmente estarrecida com o que ela falou – O Nelsinho é meu irmão?

– Nem uns amassinhos, uns toques? – ela estava rindo de mim – É difícil de crer nisso, minha filha.

Sempre fomos assim, não temos essa tal barreira das gerações. Foi mamãe quem me deu as primeiras dicas sobre sexo e me aconselhou em todos os momentos de minha vida.

– Você sabe que não tem essas frescuras conosco... – acarinhou minha cabeça – E que nunca escondi nada de vo-cê...

– Sei disso, mãe! – deitei em seu colo – Mas juro que nunca fizemos nada de errado...

Mamãe se encostou à parede e ficamos um tempão caladas.

– Tu não sentes tesão por ele? – quebrou o silêncio.

– Não como homem... A senhora sabe disso...

– Mas... – incentivou-me a continuar.

– Ele é um gato, não é mesmo? – sorri encabulada – Deve ser um garanhão na cama!

– Mas já pensou? Não pensou?

– Tem noite que sinto vontade de dar uma boa trepada... Mas... Fico morta de vergonha e me sinto uma depravada só de pensar nessas coisas – deitei de bruços apoiando o queixo nas mãos – O que a senhora faria?

Foi a vez dela perder o rebolado e a gaguejar sem saber o que responder.

– Sei não, filha! Nunca vivi uma situação com essa... – levantou arrumando a saia vermelha – Acho que deixava as coisas irem devagar...

– A senhora já praticou incesto?

Mamãe parou estática, notei que a pergunta tinha tocado bem dentro dela, mas ela não tinha irmãos, só duas ir-mãs: tia Ana, mais velha e a tia Clara, a caçula.

– Com quem?

– Com o vovô, por exemplo? – ela me encarou espantada, não esperava que eu mudasse o jogo.

– Não! O papai sempre foi muito respeitador... Nunca sequer se aproximou de mim, ou das meninas... – caminhou até a cozinha de onde voltou com uma garrafa de vinho e dois copos de pé – Por que você perguntou is-so?

– Ora, mãe? Foi a senhora quem começou com esse papo de eu trepar com o Nelson...

Ela abriu a garrafa e encheu os dois copos. Voltou a sentar e ficamos bebericando o vinho branco.

– Tive um arranha-rabo com o Neto... – voltou a falar – Quase deu a maior confusão quando a mamãe nos pegou uma noite – riu divertida – O coitado levou a maior surra da vida...

– Mas ele não é padre? – lembrei do padre Alberto Neto.

– Pois é filha! Hoje ele é padre... Mas era uma perdição, principalmente quando nos reuníamos na quinta do tio João na Mata do Jipão... – reabasteceu nossos copos – Era o primo mais bonito e quase perdi o cabaço pra ele – passou a mão entre as pernas e vi que ela estava acesa – Depois disso a gente nunca mais se viu, até a ordenação em Caxias.

Continuamos conversando sobre sexo até perto das duas da tarde, quando nos lembramos que não havíamos al-moçado. Mamãe ligou para o restaurante do bairro e pediu frango à passarinha. Comemos rindo das loucuras que ela contava.

– E nunca teve nada com as tias? – apimentei.

– Só coisas de crianças, nada sério...

Ela olhou as horas e levantou de um pulo.

– Puta merda! Tô atrasada... – foi ao banheiro escovar os dentes e saiu apressada – Cuidado para não pegar filho!... – me abraçou rindo e saiu correndo.

Minha mãe sempre foi assim e acho que, por isso, viveu a vida do jeito mais saboroso, mas daí a atacar meu irmão era outra conversa. Apesar dos quase doze meses sem ter um homem, ainda não estava preparadaEste Relato é parte de Aninha, publicado no blog Vida de Anjos. Acesse e leia (formatado e com fotos):


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Comentários

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01/01/2011 12:36:56
Muito interessante... Colocado de uma forma inusitada, excitante e inteligente! A continuação deve ser ótima!!! Parabéns.
15/03/2010 00:23:21
Excelente continua, muito bom, veja os meus, quem não gosta não lê..
01/02/2010 15:56:07
Merda. Zero.
18/09/2009 05:21:17
Gente, Que mãe é essa que insinua, que praticamente induz a filha ao incesto? Desse jeito, a menina, que já demonstra ser tarada, acaba dando mesmo para o irmão. E vai gostar....


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