Amiga infiel, infidelidade nela!

Um conto erótico de Luna Gonzalez
Categoria: Heterossexual
Data: 26/02/2009 18:31:14

Decepcionada com as atitudes mentirosas e levianas de Júlia, decidi partir. Não conseguiria conviver com tanta falsidade à minha volta... beijinhos falsos, paixão simulada, fidelidade expressa a cada instante, da boca pra fora... Nossa, eu já não suportava lidar com tanta hipocrisia, aquela situação me enojava!

Júlia era uma pessoa engraçada, envolvente... conseguia juntar pessoas em programas legais, sempre regados à cerveja e papos bem-humorados. No primeiro final de semana após o carnaval, propôs um barzinho da moda com música ao vivo. Fomos, eu, ela e Vitória.

Lá pelas tantas percebemos a presença de um cara que nos olhava, era André. Ficava nitidamente olhando para as três, mas sendo Júlia a mais atrevida, mostrou-se, de pronto, interessada. Logo após, até o final da noite, ficaram aos beijos. O que me impressionou, entretanto, foi o fato de ter cuspido quando o mesmo se afastara. Dissera ter sentido nojo do beijo melado.

Passados alguns dias, Júlia iniciara uma vida dupla... saía com André e com João, um antigo namorado a quem sempre meteu-lhe chifres. Jurava amor a ambos, e nenhum sabia do outro. Isso sem falar nos outros ficantes, que encontrava por aí, quando não estava com um dos dois. Como sou uma pessoa mais prudente e vivida, aconselhei-a a rever a situação, ressaltando as chances de uma tragédia ou de, na melhor das hipóteses, terminar causando muita mágoa em alguém.

Num dia qualquer de abril, convidou-me a alugar uma casa de praia no litoral norte da Bahia, o que me entusiasmou, e aceitei. A turma seria legal, divertida. Asseverou-me ter rompido tudo com André, ter-lhe contado sobre João e que ficaria noiva deste no feriado. Jurou que havia revisto seu modus vivendi...

Contudo, quando na casa de praia chegamos, percebi as segredinhos em suas conversas com uma outra amiga, à meia-voz, além dos telefonemas misteriosos e dos cochichos. Descobri, após insistência, que a mesma continuaria com André e que este estaria em Salvador pensando que Júlia encontrava-se em São Paulo. Que raiva! Senti-me uma idiota por ter acreditado em tantas besteiras e mentiras, e ainda, por estar sendo tratada como uma imbecil. Até porque ela me utilizou várias vezes como álibi. Ali não mais me cabia, sentia-me uma partícipe de tal circunstância, aquilo era execrável ao meu sentir, eu era amiga de João, não poderia participar daquilo. Arranjei uma desculpa qualquer e fui embora!

Ao chegar em Salvador, decidi dar uma saidinha... Fui ao Jóia, um bar/restaurante japonês. Ao procurar um lugar pra sentar-me, encontro André. Este encontrava-se com um casal de amigos, que já haviam pedido a conta, iriam embora. André demonstrara interesse em sair, mas como eu havia chegado, propusera-me ficar em minha companhia. Disse-lhe que seria um prazer.

Deste modo, pedimos um wisky e demos início a conversas amenas, falando de relacionamentos, profissão, amigos, etc... Após algumas doses e demonstrações de André de que sabia muito mais a meu respeito do que eu mesma (sabia de coisas surreais, inverídicas), passei a questionar-lhe, com um certo ar de sedução, no intuito de arrancar-lhe tudo. André, já envolvido pelo meu olhar, cheiro, jeito, acabou por me confessar milhares de coisas que Júlia teria falado a meu respeito, algumas reais, outras, mentirosas, pejorativas; o que demonstrara a mais evidente intenção de mantê-lo afastado de mim. Eu seria perigosa, astuta, interesseira. Retratara-me como uma mulher que fazia vítimas masculinas por onde passava, e, o pior, de caráter duvidoso.

Nossa, aquilo me soava como uma bomba, minha mente ficou a mil... Ao tempo em que prometera a mim mesma não me meter naquele triângulo, não contar a nenhum dos dois o que fazia Júlia, o seu jogo de mentiras e intrigas, eu sentia-me extremamente idiota por ter que ostentar um título de leviandade ao qual não fazia jus.

Pensei cautelosamente em tudo o que acontecia, e pude concluir que André jamais saberia de algumas coisas, senão através de Júlia. Existiam coisas que somente ela sabia, mas que dera uma entonação diferente e maldosa a André. Decidi, assim, no intuito de atenuar minha má-imagem e preservar íntegro meu nome, contar-lhe quem de fato era daquele jeito, dizer-lhe o que estaria acontecendo, de onde eu vinha e do que lá deixei: a doce Júlia noiva de João, mentindo a todos os seus familiares e amigos e, ainda, aos dois idiotas.

Apesar de ter-se mostrado surpreso, André não demonstrara tristeza, mas só decepção, pela pessoa que achava conhecer, mas que nada conhecia. Julgara-a perigosa diante das constatações. Não fora difícil concluir que tudo o que eu ali dissera era verdade, trocaram mensagens pelo celular, e através das mesmas, teve a certeza das mentiras, as coisas se encaixavam...

Após passada a fase das elucidações, André começara um jogo de sedução, no qual fui imediatamente envolvida... Roubara-me o primeiro beijo, ao qual esquivei diante do conflito de sentimentos que se apresentara. Após, de forma sábia, chegara com leveza, com toques ao rosto, palavras gentis, doces, elogiosas, ao pé do ouvido...

Ressaltara o quão interessante me achara, desde que nos vimos, e que diante do que sabia ao meu respeito, não se julgava apto a ter chances... Mas que ali, naquele momento, tudo o que queria era me beijar. Não disse nada, fiz somente o que o meu desejo também pedia... Numa mistura de medo, excitação, desejo, atração, conflitos e questionamentos, colamos os lábios, que se abriram aos poucos, cedendo lugar às línguas – em movimento rítmico, lento, coordenado, de sucção recíproca...Como foi bom!

Após o término do primeiro beijo, nossos olhares se cruzaram, fixaram... O desejo era visível, irrefutável, parecia que ali só existíamos nós dois. Beijávamos novamente, colávamos o tronco um no outro, acariciávamos, sentíamos o cheiro da mistura de nosso hálito, numa sede desenfreada de paixão... Abraçávamo-nos, com muita força e desejo... Sentia-lhe a masculinidade pulsando forte por mim... E como era forte!

Nada nos impedia de nos aglutinarmos, de juntarmos nosso cheiro e nosso suor, de misturarmos nossa saliva, nossos fluidos, sabores e corpos... nada mais tinha importância, somente o desejo que nos tomava ali, naquele instante.

Assim, decidimos sair daquele lugar, já não podíamos continuar aqueles toques tão ousados; mais pareciam o prenúncio de um acasalamento... Nossos toques excediam a razoabilidade, eram insanos, libidinosos, agressivos, de tanto desejo que nos tomava. Ao me levar em casa, pediu-me deixá-lo subir pra bebermos algo, e como já não suportava segurar tanto tesão em mim, decidi por permitir sua subida.

Entramos em casa, liguei o som... fui à cozinha, servi dois copos de wisky com gelo, tomamos um gole, beijamo-nos...

Arrastei-o ao sofá, pedi-lhe um tempo para trocar de roupa e ficar mais à vontade. Fui ao quarto e liguei o ar, voltei. Decidi não tirar o vestido, tirei somente a calcinha composta e molhada; troquei-a por um fio-dental provocante.

Ao retornar à sala, André encontrava-se com a cabeça arqueada para trás, sentei-me em seu colo, escanchei-me em suas pernas, de frente para si e dei-lhe um beijo molhado e quente,o qual reacendera todo o fogo que estava em repouso, o que o fizera agarrar-me pelos cabelos, fincar os dedos em minha bunda, puxando-me para junto de seu membro maravilhosamente duro, enlouquecedor. Não suportaria mais... Minha xaninha pulsava de tanto desejo em ser possuída por aquele macho gostoso. Peguei sua mão e levei até ela... ele gemeu quando sentiu a umidade, jogou-me ao sofá e arrancou a minúscula peça pelos dentes, rasgando-a na lateral direita. Abocanhou-me a grutinha quente, invadindo-a com a língua, num vai-e-vem delicioso, com as mãos em meus seios, apertando-os e dedilhando os biquinhos cor-de-rosa.

Tentei resistir ao orgasmo que meu corpo anunciava, não consegui. Gozei convulsivamente, aos gritos e urros, num ritmo louco e fulminante que somente aquele momento poderia proporcionar. Estava transando com o até então namorado de uma pseudo-amiga, vagabunda, mentirosa, invejosa e inconseqüente; e não era por vingança!

A situação me envolvia, ao tempo em que lembrava que meu ato era repreensível, o conflito de sentimentos era óbvio. Eu dizia pra André parar, que aquilo não era certo, que estava confusa... Mas ele dizia que não, que tudo era certo, que nada seria mais importante que aquele momento... E não era, mesmo!

Entreguei-me por completo, arranquei-lhe as roupas, beijei-lhe todo o corpo, deixando-lhe em êxtase... tomei-lhe aquele penis maravilhoso às mãos, apreciei-lhe por um momento, surpreendi-me com o tamanho e o formato meio oblíquo – talvez minha bucinha não o agüentasse... Como era grande aquele pau! Quase gozo só em imaginá-lo dentro de mim, me rasgando e preenchendo-me todinha por dentro... Dei-lhe várias lambidas, passei-lhe a língua no seu cogumelo enorme, dando voltinhas ao seu redor... Depois, tentei abocanhá-lo por inteiro, mas minha garganta impediu. Consegui engoli-lo somente até a metade... suguei-o com gosto enquanto alisava seu saco delicioso, apertando-o e trazendo-o pra mais perto de mim. André anunciou o gozo, pediu-me que parasse.

Arrastei-o ao meu quarto, onde o joguei na minha cama enorme, tal qual ele mesmo, e sem permitir que o mesmo reiniciasse a sessão pretendida, de sexo oral recíproco, montei-lhe rapidamente, mas enfiei de forma lenta, o que causou grito e gemido. Eu gritei de dor e prazer, ele, gemeu de vontade de gozar, e teve q se segurar.

Assim, meti aquele cacete gostoso, lentamente, subindo e descendo naquele pau maravilhoso, macio, duro como uma pedra, imponente... olhava-lhe nos olhos e dizia o quanto ele é gostoso, o quanto estava bom... E juntos usufruímos de uma gozada inesquecível, onde me contorci e gritei muito, de tão bom que foi.

Após esta explosão de sensações loucas e maravilhosas, descansamos um pouco, relembrando a noite, que na verdade, só havia começado...

Reentregamo-nos novamente, com um tesão inexplicável, a mais uma sessão de sexo de altíssima qualidade... Questionava-me: “como uma mulher é capaz de trair um macho destes?”

Jamais imaginei que André fosse assim, tão tesudo e insaciável. Via-o como a um amigo, como o namorado de uma amiga, que por sinal, o traía com gatos e cachorros. Nunca pensei que aquele macho fosse tão viril, tão tarado, carinhoso e... Tão guloso!

O resto vocês já sabem, estamos juntos até hoje, quase um ano depois!!!


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Comentários

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13/11/2009 17:08:13
Adorei vc, acho que ela merecia mesmo, já fui um Andre e adorraria ser o seu Andre. Entre em contato, sou discreto e bom nivél.
08/04/2009 04:10:39
foi bom , mas me diz uma coisa parece que o tamanho do pal conta muito , mais e pros caras que tem pal normal como que fica a vida sexual pra eles ?
28/02/2009 14:00:39
Maravilhoso como sempre, bjs....10


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