Os amigos dele II
Já passava das 2:30 da manhã quando o celular de Hermes tocou, no visor do aparelho o nome de Fróes, já havia muito tempo que não se falavam, na verdade desde que Fróes teve que tomar a decisão de demitir Hermes, a empresa estava reduzindo pessoal e Hermes era o único dos assistentes que não era casado e nem tinha filhos.
A sonolência de Hermes deixou tocar o aparelho por mais duas vezes ou três, quando resolveu atender, ficou a interrogação no ar: Qual seria a urgência da ligação? Não fazia mais parte do grupo há um ano, não era mais o assistente que se preocupava em ir buscar Fróes as quatro da manhã no aeroporto, o assistente que preparava todos os relatórios e entregava depois do expediente na casa do chefe, só para evitar contratempos na reunião do dia seguinte com as diretorias. Hermes dedicava-se, sabia que era uma peça chave em sua diretoria, mas nada disso pesou no momento em que Fróes tomou a decisão.
Quando atendeu, do outro lado Fróes já estava desistindo, o dedo já estava preste a aperta o botão de finalização de chamada, mas ouviu a voz de Hermes então trouxe novamente o celular ao ouvido.Antes de tudo, era necessário pedir desculpas pelo horário, disse que havia chegado a pouco tempo de um aniversário de um de seus gerentes e estava sem sono, as crianças estavam dormindo e nada declarou sobre Camila. Fróes havia mudado-se de cidade, foi para o interior, uma vida mais tranqüila, sem stress. Hermes do outro lado sem dar uma palavra tentava entender onde iria parar aquela conversa. De repente o ritimo da voz de Fróes foi ficando mais lento e ofegante, Hermes quase não entendia suas palavras, saiam apenas sussurros, Hermes preocupado com o que poderia estar acontecendo perguntou se havia algo de errado? Se estava tudo bem? A única resposta que obteve foi de que Camila precisava falar com ele. Porém depois de alguns segundos de silencio a única coisa que Hermes ouviu foi o som de ligação finalizada.
Passou o resto da noite em claro, pensamentos diversos passavam em sua cabeça, quando percebeu o dia já estava amanhecendo.
O dia passou rápido, nenhuma ligação de Fróes, a expectativa do anoitecer deixava Hermes nervoso, sem sono.
Ás 2:00 da manhã, novamente o celular de Hermes tocou, só desta vez no primeiro toque ele atendeu, estava ansioso por isso. A voz de Fróes estava igual a noite passada, ofegante, descompassada. Hermes procurou saber novamente se estava tudo bem? E novamente a única frase que ouviu foi a mesma de antes: Camila estava precisando falar com ele! E mais uma vez o silêncio e depois a ligação interrompida.
Mas desta vez Hermes não esperou pela madrugada seguinte, retornou a ligação em seguida, mas apenas ouviu o sinal de caixa postal. Insistiu durante toda à noite, sempre a mesma coisa, o cansaço foi maior e terminou o sono vencendo-o.
Nesta madrugada o celular voltou a tocar, Hermes ficou olhando o aparelho indicando o nome de Fróes, olhou até desistirem de chamar, porém não desistirão, ligaram novamente e Hermes atendeu, pronto para dar um esporão em Fróes, porém quem estava do outro lado da linha era Camila, estava gemendo, era uma espécie de gata no cio, ouvia a voz tremula, disse a seguinte frase: Fróes estar me chupando. Hermes não acreditava no que estava ouvindo, sentiu uma ereção em seu pijama, enquanto a mão esquerda segurava o telefone celular no ouvido, a outra mão agitava-se dentro do pijama.
Em pouco tempo tanto Camila quanto Hermes chegaram ao orgasmo, era uma situação de extremo tesão, não havia como ficar alheio.
Essas ligações ocorreram durante 15 dias seguidos, Camila passou a falar mais coisas e não só gemer, falava palavrões, contava a Hermes o que Fróes estava fazendo com ela, contava fantasias. Às vezes ligava antes mesmo de Fróes começar qualquer coisa, principalmente quando ele ainda estava no banheiro tomando banho. Hermes nunca questionou o comportamento do casal, esse era o grande diferencial entre Hermes e Fernandão, pois este terminou se apaixonando por Camila e teve que ser riscado do mapa.
Durante tais ligações somente Camila falava, nunca mais Hermes havia falado com Fróes até que em uma tarde de sexta-feira, o celular de Hermes tocou, era o mesmo pessoal, Hermes se questionou se havia mudado de horário a brincadeira, ao atender teve uma surpresa, não era a voz já acostumada de Camila e sim a voz de Fróes, queria marcar um encontro com Hermes, estava na capital e convidou-o para uma conversa no hotel em que estava hospedado.
Quando Hermes chegou no local marcado, Fróes já estava, bebia uma dose de uísque, Hermes pediu uma pra ele, apertaram as mãos, falaram sobre o tempo e Fróes com uma voz um tanto ansioso disse a Hermes que Camila estava esperando os dois no quarto do hotel.
Subiram pelo elevador, o silêncio reinava, ao chegarem no andar em que Fróes estava hospedado andaram pelo corredor como se estivessem indo para uma execução. Fróes parou em frente à porta 1104, colocou a chave eletrônica, aporta deu um leve estalo e abriu-se, a ante-sala estava com uma luz de canto acesa, uma poltrona, uma peça para telefone e quadro e uma passagem para o quarto, tudo bem aconchegante e refinado, como sempre Fróes gostou.
O quarto tinha uma vista esplendida para o mar, uma cama de casal enorme uma varanda com duas cadeiras. A tv estava ligada, um cheiro de perfume adocicado no ar, o coração em ritimo acelerado, a porta do banheiro então se abre, de lá saí Camila, de roupão, cabelos molhados e um perfume envolvente. Vai em direção a Fróes, beija-o na boca, depois vai em direção a Hermes e beija-o também na boca. Antes que pudessem dizer ou pensar em qualquer coisa ela abaixou-se em frente aos dois, desabotoou suas calças, deixou-as caírem em seus tornozelos, baixou também suas cuecas e chupou-os, masturbava os dois ao mesmo tempo, esfregava os pênis em seu rosto, lambia-os em toda sua extensão, colocava os dois ao mesmo tempo na pequena boca. Os dois não se olhavam, apenas observava a destreza com que Camila cuidava dos dois pênis ao mesmo tempo. Tanto zelo que terminou por fazer os dois gozarem em seu rosto, em seu cabelo, escorrendo pelo queixo. Lambuzando-a inteiramente.
Camila levantou-se e novamente entrou no banheiro, os dois no quarto levantaram suas calças e colocaram outra dose de uísque, foram em direção a varanda, apreciar a paisagem e quem sabe falar amenidades.
No terceiro gole no uísque a porta do banheiro novamente se abriu, os dois olharam come se estivessem a espera de uma surpresa, e foi realmente o que saiu de lá. Camila estava completamente nua, exibindo seus pequenos seios pontudos, sua vagina completamente depilada, pernas roliças e braços finos e frágeis, que não pareciam os mesmos que a tão pouco tempo havia conduzido os dois homens por caminhos voluptuosos.
Camila veio em direção a Hermes, pegou-o pela mão e trouxe para dentro do banheiro, colocou-o sentado no vaso sanitário, tirou novamente suas calças, só que desta vez não para chupa-lo, pegou o pênis de Hermes e o conduziu para dentro de sua concha, para sentir como estava quente por dentro, como sua caverna estava ansiosa para recebe-lo, estava lubrificada pala aloja-lo por completo. E o fez, encaixou-se em Hermes, sentiu cada centímetro dele penetrando-a lentamente, estava completa, era uma fêmea satisfeita.
Estava de costas para Hermes, apoiava-se na parede, exibia quadris largos, de pele alva, com um rebolado mestiço, costas que contraiam e estendiam com o movimento dos quadris, era uma potranca trotando e seu macho garanhão.
Hermes sentiu um liquido quente escorrer por seu pênis e testículos, era a alva que jorrava do interior de Camila, um liquido precioso que de tão quente e caldolento, trouxe também o gozo de Hermes, ele deixou seu necta dentro dela, enchedo-a com sua porra.
Estavam tão entretidos em seus prazeres que não perceberam que Fróes estava o tempo todo na porta do banheiro observando e masturbando-se.
Os minutos seguintes foram de total silêncio, os três estavam vazios, cheios de emoções, porém vazios, encontraram-se em uma dança universal, em uma dança da natureza. Haviam atingido o ponto exato. Difícil seria o amanhã, como prosseguir depois do que ocorreu?Quantos amigos mais seriam consumidos?