Cínica.

Um conto erótico de Dödòi
Categoria: Heterossexual
Data: 04/08/2006 01:05:07
Assuntos: Heterossexual

Cínica.

Foi foder.

Jurou que voltava às onze, no máximo. Antes de sair, linda, gostosa toda vida, elegante, perfumada, e já molhada, diz: Olha como eu já tô, amor. Levantou o vestido, afastou a calcinha que eu comprei, enfiou o dedo, tirou e mostrou. Melado. Passou-o no meu nariz, nos meus lábios. Lambi. Chupei. Gostosa e cheirosa. Tudo bem mesmo? Jura que vai ficar bem? Você sabe que sim. Vai foder gostoso, gostosa. Prometo. Tchau.

Restou-me a espera. Angustiante. Sofrida. Penso, penso, penso, em tudo. Imagino. Vejo. O pau dói, o saco dói, a alma dói. Dez e meia. Tudo dói mais. Só meia hora, bobo. Punheta, uma punheta alivia. Não. Punheta, não. Tocasse antes. Tarde demais. Depois, não levanta e aí? Relógio não anda. Hora não passa. Onze. Pronto. Nada. Também num tem ninguém tirando o pai da forca, né? E da outra vez? Era só de tarde. Chegou meia-noite. Num vai fazer isso. Mato ela.

Meia noite. Vai me pagar. Ah, vai. Deve tá é bom, otário. Bom demais. Gostou do cara. Gamou. Vai dormir com ele. Deu mole, perdeu, mané!. Uma hora. Nada. Sacanagem.

Vou dormir. Quem dorme? Você dormiria? Leio. Quem lê? Tevê, não vejo. Detesto. Vou pra varanda. Estranho o mundo de luzes e silêncio. Só o barulho do mar, indo e vindo, incansável. Como ela. A puta no pau do filho da puta. Ciúme? Não. É raiva. De mim. Vergonha. Olho as janelinhas ao longe. Cada um em sua casa. Família. Decentes. Normais. E minha mulher fodendo, sabe lá onde e com quem. Babaca. Faz frio, venta. Volto. Abro outra garrafa. A rolha se parte. Nada dá certo. O pau não amolece. Pior é isso, esse filho da puta não amolece. Ela não vem. Ela não chega. Vou ligar. Não. Não devo. Ética de corno. Incomodar nunca. Dá vontade de desabar e chorar. O resto da rolha sai. O pau alivia. O vinho alivia. Rascante. Numa golada só. Encho a taça de novo. Outra golada. Rascante. Doce, nunca. Doce meu deus, só a buceta dela. Bem fodida. Chega logo, meu amor, chega. Chega, amorzinho. Por favor, vagabunda.

Em voz alta, filosofia de ressentido: ela, essa cachorra, é cada vez mais dona do tempo; eu, o corno, só do relógio. Babaca. Vontade de morrer. Tomar um bagulho e ir pro beleléu. Parar de sofrer este merecido sofrimento. Não dizem que todo sofrimento pra corno é pouco? Parar de amar essa filha-da-puta. Como? Deixar de ser corno. De gostar de ser corno. Isso, admite que gosta. Corno, frouxo, otário, babaca, boi, chifrudo. Consentido. Sabido.

Aí, o pau, que tinha amolecido, endurece. Tu gosta mesmo de sofrer, filho da puta. Bebe, babaca. Mais. Até desmaiar. E o pau volta a doer, o saco. Daqui a pouco ela chega, toda gostosa, toda fodida, meladinha, usadinha. Escorrendo. Admite. Quem fala é o pau. Eu, não. Quero que ela morra. Chega. Chega logo, amor.

Chega às três menos quinze. Pra mim são três, quatro, cinco horas. Prá mim, faz um mês, um século que ela saiu pra foder, a filha da puta.

Chegou, graças a Deus.

Sandálias numa das mãos. Linda. Cabelos úmidos, desalinhados. Mais linda que ao sair. Vestido amassado. Gostosa. Trôpega de cansaço. Mais gostosa que ao sair. Muito mais. Olheiras negras, profundas, dizendo: fodeu até desmaiar. Ela Ri. Deboche? Não é. Acho que não. Acho que é. Desculpe, amor, demorei um pouquinho, né? Desculpa tua mulherzinha, desculpa? Fingida. Cínica. É deboche. Puta, nojenta. linda. Graças Deus ela voltou. Tá com muita raiva, não tá Se não fosse o fingimento, esse cinismo, eu respondia. Dói, porra. Dá vontade de fazer uma besteira. Enfiar a porrada. Corno, você não consentiu? Tudo bem. E a consideração? Eu amo essa puta, porra. É assim que ela me paga? Com essa falsidade? Pedindo desculpas com um risinho de escárnio na cara? Essa puta saiu duas da tarde, du-as da tar-de, porra, e volta às três da madrugada. Foi foder com um time de futebol?

E eu? Não me preocupo? Não sofro? Não me fodo todo, aqui sozinho? Acha eu sou de ferro? Que não tenho coração? Eu te amo, porra, te amo. Que provas você quer mais? Custa chegar na hora combinada? E a violência? Penso em tudo que é desgraça. Acidente. Assalto, tiro, facada, sequestro. Que o cara te machucou, te bateu, te maltratou. Eu morro, meu amor, eu morro se acontecer qualquer coisa com você.

Mas só penso. E digo: tudo bem amor, demorou tanto. Tava bom, né?

Ri. Sabe que está errada. Sabe dos meus sofrimentos. O que estou pensando. Minha vergonhosa auto-comiseração. Da minha raiva. Que morro mas não falo. Falta de coragem. Medo de perdê-la. Covardia. Amor demais. Frouxidão. Perdi o controle. Nunca tive, acho. Pensei que tinha, sei lá.

Diz que tá morta de tanto gozar, de tanto foder, mas quer mais, comigo. É sincera. Aí o problema, essa sinceridade. Bandida. Sei o que quer. É mais que foder. Testar meu amor, porra nenhuma. Hipócrita. Isso é desculpa. Fala logo, vagabunda. Vou agüentar. Fala. Sempre amei você. Num preciso provar nada. Sabe que não. Se você disser, falar mesmo, eu agüento. Confessar, não confesso. É isso que você quer.

Já cedi demais.

Não foi bem assim, ceder. Fingi que não liguei. Mas liguei. Sabe o que senti. Sentiu que gostei. Vergonhoso admitir. Gostei, porra. Nunca quis gostar, não quero gostar. Mas gosto. Foi bom como nunca fora. Constrangedoramente bom. Dói na alma, a vergonha. Mas tenho que admitir. Salto no abismo. Sem volta.

Então, cedi.

Ao chegar, tomava banho. Limpava-se. Vinha fresca, desperta, cheirosa, recém-fodida, foder comigo. Só isso era o bom. O gostoso. A gasolina. Lá e cá, algum vestígio, um resto de cheiro, um arranhão, um chupão. Suportáveis, inevitáveis. Era só o ir. O foder com outro. Liberdade consentida, admitida. Cumplicidade vivida. Prova das provas. Vai amor, eu deixo. Vestígios, não. Bastava o ir. Bastava, diz o verbo. Quis mais, insatisfeita, provas de amor. Culpa minha. Dei corda.

Tomei banho no motel, disse uma vez. Talvez verdade. Mal tomado. Verdade pura. Cheirava. Nojento. Cheiro e sabor. Pra que amenizar? Não falei, nada. Ia falar? Ia parar? Mandar lavar? Não. Olhei. nos olhos dela. Sorriram e disseram: prova agora que me ama.

Provei, literalmente. E gostei.

Da vez passada, de novo. Banho no motel. Conversa fiada. Fedia. Suor, porra, mijo, o diabo. Prova que ama. Chupei. Lambi. Beijei. Suguei. Vasculhei com a língua até doer de tanto esticar dentro dela. Gritou de prazer, gozou de soluçar, me afogando. Também, meti com raiva. Toda do mundo. Nunca gozei tanto.

Tem confissão melhor?, perguntaram seus olhos. Morri de vergonha.

Não falo. Nem a pau. Ela também não. Coragem tem, de sobra. Mas não fala, graças a deus. Quer que eu fale. Humilhante demais. Não. Não é uma sádica clássica. Talvez, não. Nem de humilhação eu gosto. Humilhação é. Acho que gosto sim. Não quero pensar. Só sei que a desejo desesperadamente, assim. Saltou no abismo, corno. Palavra estúpida, insuportável. Só rótulo, amor, ela sempre diz, desde a primeira vez. Primeiro, brincando; ultimamente, irônica. E ainda me excito, merda.

Não queria que fosse assim. Mas é.

Uma mancha levemente branca, larga, começa no cabelo, desce ao lado da testa, pega parte da face esquerda até perto da orelha, encosta no nariz, no lábio superior e termina no queixo. Esperma seco. Sei que é. Fede. Seus olhos acompanham os meus. Brilham. O hálito, uma mistura de vinho, tabaco e sexo. Não fuma. Detesta. Aceito o beijo. Com nojo, mas aceito. Cheiros e gostos reais, de evidências repugnantes. Mas entorpeço. Nojo e tesão. Me desafia com os olhos. Belos de assustar. Manda: prova que me ama, prova. Sabe que vou obedecer.

Sua mão no meu pau. A minha nos seus seios. A língua morna, despudorada, traz a saliva abundante, temperada, que sorvo. Mesmo repugnado. Engulo com os sabores na mente. É um horror pensar. Imagens que não quero imaginar. Engulo a saliva dela misturada à minha, abundante. O verde do olhar me hipnotiza. Obedeço.

Começo pelo queixo. A língua trava na aspereza da mancha branca e pálida e fétida, de esperma seco. A medula, gelada, pulsa. Coração dispara. Nojo. É inevitável. Ri, aperta meu pau, geme. Olhar de quem venceu, e quer mais. Fecho os olhos, vencido. Sinto vergonha. Mas lambo tudo. Tivesse mais, lambia. Se me chamar de corno, enforco-a. Na dúvida, levo a mão à sua buceta. Puxa o vestido e se oferece. E ri. E come minha boca. Não me deixa pensar. Me domina.

Está sem calcinhas. E melada, pavorosamente melada. Me arrepio. Não é só dela, o caldo. Sinto. Gosmento demais. Me olha e sorri, confirmando. Repulsivo. Coração fica louco, a medula congela de vez. Ensopo meus dedos. Enterro-os. É bom. Geme. Ela geme. Como é linda meu deus. Deliciosa. Te amo. Te amo. Te amo. Eu também, seus olhos dizem.

E provoca: A calcinha, deixei de presente prá ele. Troféu pro malandro, filho da puta, penso, com raiva. Raiva de corno é despeito. De frouxo. Pior que vejo. Vejo tudo na mente. Toma, é presente, diz lânguida. Meu marido que comprou. Não vai dar falta? Não, o frouxo pediu prá te dar de presente. Gosta dessas coisas, sabe? Ele ri, triunfal. O fodão. O pior dos sorrisos. Malditos pensamentos. Não era para ser assim, mas é. Frouxo.

Não tiro os dedos. Enterro-os mais.

Foi na garagem, faz questão de dizer, aqui na garagem. Na volta do motel, vim chupando. Gostoso e grande. Cansado, mas duro. Grosso. Um cavalo. Eu, vendo. A gente vê na cabeça. Dói, horrores e dá tesão. Mas eu não queria, juro, diz, rindo com olhos. Ele que quis. Mentira, tô vendo tudo, cínica. Me obrigou, juro. Ainda jura. Aperta meu pau e alisa minha bunda. Deu pra isso agora. Gostar de bunda, da minha. Os olhos riem. Como é linda, meu deus. E vagabunda. Vai, diz que me desculpa, que me perdoa. amorzinho. Me dilacero, porque desculpo. Porque não reajo. Porquê tô gostando dos dedos na buceta dela, assim peguenta, melenta. Que vergonha, meu deus. Meto-os mais. Ela geme.

Joga pesado: foi por trás, botou em mim por trás, em pé, me escorei no carro. Bem fundo, do jeito que eu gosto, detalha. Vejo tudo. Em close. Entrando e saindo, brilhante. Doeu muito, diz. Fez com força demais, diz e geme. Enterro os dedos. Me socou muito. Tirava tudo e enterrava de uma vez só. Eu gosto, você sabe, mas dói. O cavalo me machucou todinha, amorzinho. Muito. Ai, bota o dedo devagar, amorzinho. Tô toda doída. Acredito. Me comovo. Não gosto que sofra. Dói em mim. O cavalo gozou bem fundo, muito. De escorrer pela perna até o meu pé. Por isso tive que tirar a sandália, escancara. Vejo a porra escorrendo pela perna e ela tirar a sandália.

Se chega alguém, meu deus? Ninguém chegou, diz, despreocupada. E onde chegamos, meu deus, onde chegamos? Não quer saber. Me beija e geme. Quer ir pra cama.

Tira meu vestido, pede. Obedeço. Minha mão melada esbarra no seu ombro e pescoço. Cheira forte. Não sei o que fazer com a mão assim. Era só esfregar na cueca, no vestido. No lençol. Sacudo-a no ar. Patético. Ela recosta, nua, na cama. Dobra as pernas e se arreganha. No peito esquerdo, uma mancha preta, perto do bico. Chupão. Filho da Puta. Eu que pedi, diz, e passa o dedo na buceta e esfrega no chupão, no bico duro. Sorri e me puxa. Sento na cama. Dormente. Sei o que ela quer. Fala que você quer assim, mamar nele meladinho, fala. E torna a passar o dedo na buceta e espastar o bico do seio. Sabe que não vou falar.

Lambe, amorzinho, chupa meu peitinho machucadinho e meladinho.

Obedeço. O gosto é horrível. Mas quase morro de tesão. Ela repete o gesto e disputa o bico com meus lábios. Enfia do dedo na minha boca. Chupo. Ri, me olha com mais tesão. Mama meu dedinho, bobinho. Quer mais? Quer. Bem meladinho? Não respondo. Fecho os olhos. Ela enfia dois dedos na minha boca. Gosto horrível. Cheiro horrível. Mas chupo, vasculho-os com a língua. Engulo. Que vergonha, meu deus. Que tesão, meu deus.

Me olha, bobinho. Fica com vergonha, não. Olha prá mim, olha. Cínica. Não, agora, não é cinismo. Me olha com amor, com tesão. Como amo esses olhos, meu deus. Vem, bobinho, meu bezerrinho, vem mamar na fonte, vem, diz, resoluta.

Pequena, delicada, fechadinha como uma concha. Clarinha, encimada por um tufo macio de pelos dourados. Perfeita, de menina. Agora avermelhada, inchada, brilhante, fodida e fedida. Abre-a com os dedos. Olha só o que fez comigo. Tá bem inchada, não tá? O cavalo, me machucou toda. Me machucou muito, benzinho. Tô toda ardida, doída. Dá beijinho nela, dá. O grelinho, inchado, quase roxo. Da abertura, brota um filete espumento, esbranquiçado, repugnante. Cheiro cada vez mais forte, doce e nauseante. Mistura de mijo, porra, o caldo dela, suor.

Mão dela na minha nuca. Saliva sobrando. Mente fervendo. Imagens, vontades. O olhar dela agora suplica. Meu deus. Solto o ar dos pulmões. Ela se espreme. Uma pelota de gosma brota do buraco. Me lambe, me chupa, me suga.. E me puxa. Me perco. Lambo, chupo, sugo.

Agridoce. Gosto de buceta usada, fodida. Gosto bom. Gostoso. Delicioso. O melhor gosto do mundo, meu deus. Ela se espreme mais. Sai menos. Sugo, engulo, lambo e enterro a língua, e chupo mais e ela goza roçando a buceta na minha cara e salto em cima dela e enterro meu pau tão fundo quanto posso. E gozo como um animal e antes de apagar acho que pergunto: Jura que não vai foder com mais ninguém, amor, jura?

Acho que ela jurou.

Cínica.


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Comentários

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10/04/2017 16:02:02
Leio e releio seus contos a anos, só agora percebi os comentarios de reprovação. Estranho, visto que o site hospeda contos de estupro e pedofilia onde sao raras as objeçoes. Saudades de ler algo novo seu.
20/01/2015 08:56:30
Curti! Diferente....
31/08/2012 10:55:42
Dodoi...critiras sempre existirão. Normalmente elas vem de quem não produz nada, pq é muito mais fácil criticar. O texto é impecável, realidade ou ficção não importa, mas sim a capacidade que vc tem de levar o seu leitor a realidade da cena. Talvez isso tenho incomodado o lado "corno" dos seus leitores... Nota dez pra vc! gostaria de tc com vc! uma amiga minha autora daqui da casa criou um blog em Portugal, tenho certeza de que se vc autorizar ela gostaria de publicar seus contos lá! maximus0357
12/01/2009 23:58:12
Minha cara Dödòi: Dei nota 10 para o seu conto. Valeu! Quanto às críticas de gente como o Dan e o Sérgio: não ligue para eles; leram até o fim e não foi à toa. Gostaram mas não têm coragem de confessar. Muito bem escrito e muito gostoso. (Sem nojo!) Um enorme e meladaço beijãozão. Mar:. Santos e São Paulo - SP - Brasil ___
01/12/2006 11:34:58
rsrsrsrsrrsrsrsrs olha eu aq dinovo. bjks.
Dan (continua...)
09/08/2006 19:29:04
Sinto muito se ñ gostou do comentário mas... q se há de fazer... a verdade dödòi...
Dan
09/08/2006 19:25:56
Ha! Boa essa dödòi! Mas como já havia dito, putas como essa são como fraldas descartáveis, agente só usa uma vez (e olhe lá!) e depois joga no lixo pq ñ servem mais nem p limpar o chão, querida.
Neo-BH
05/08/2006 18:37:16
Me ajuda ai por favor!!!
Dödòi
05/08/2006 16:02:41
Pro dan e pro sérgio. Fiz prá vocês, na medida. O danzinho ficou com nojinho, e machinho com nojinho adora um caldinho. O outro quer saber que porra? mesma que você ficou doidinho prá sugar: a que saiu da xoxota da personagem. Se quiser arranjo um espaço pros dois no conto.
Sergio-DF
04/08/2006 09:09:09
Minha querida "cínica", que porra é essa???...."NOTA 0"
Dan
04/08/2006 02:57:51
Só um comentário: Q NOJO!
KCT ARMADO!!!
04/08/2006 01:26:28
ÓTIMO CONTO....DEU ATÉ VONTADE D FODER ALGUMA MULHER D CORNO ASSIM TBM...COM O CONSENTIMENTO DELE...POREM SEM A PRESENÇA...ALGUM CASAL ???ALGUMA??????


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