Garotão

Um conto erótico de H20
Categoria: Heterossexual
Contém 3536 palavras
Data: 26/04/2024 10:56:43

CAPÍTULO 5 – Garotão.

Era difícil esquecer o que tinha acontecido durante aquela viagem, infelizmente eu não poderia acionar um botão e como num passe de mágica deletar tudo da minha memória, até porque mesmo que existisse tal mecanismo, as vezes eu sentia que não faria isso. Pelo contrário, ficava noites relembrando aquele dia, desejando que algo parecido acontecesse novamente.

Será se eu estava ficando louco? Talvez, mas estava difícil não a desejar, porém o melhor era reprimir tais desejos, só que para isso que tinha que apreender a conviver com esse conflito interno.

Por conta desse esforço, acabamos nos distanciando um pouco, eu ficava evitando-a sempre que possível e ela percebendo meu comportamento também se afastou.

A coisas ficou tão estranha que nos tornamos quase que como dois estranhos dividindo o mesmo apartamento. Foram semanas assim, trocando apenas algumas palavras, não devia ser assim, não podíamos ficarmos daquele jeito para sempre.

Com esse sentimento em ter que fazer alguma coisa para mudar aquela realidade, em uma noite esperei ela retornar da faculdade para conversarmos. Quando enfim ela chegou, passou por mim me desejando boa noite sem ao menos me olhar direito, mas antes que eu a perdesse de vista, gritei:

- Espera Lara, vem cá, por favor.

- Que foi!?

- Vem cá, senta aqui comigo rapidinho, precisamos conversar.

- Tem que ser agora? Estou tão cansada.

Eu olhei para o seu rosto, fixei meu olhar nos olhos dela, como a muito não fazia e notei pela sua expressão que aquilo não era uma mera desculpa para me evitar, de fato parecia cansada, então falei:

- Tudo bem, mas prometa pra mim que amanhã conversaremos.

- Sim, amanhã à noite conversamos, não se preocupe.

- Ok.

No dia seguinte, conforme prometido, nos sentamos para conversar, deixei claro que não podíamos continuar a nos tratar daquela forma. Colocamos para fora quase tudo que nos afligia, digo quase, pois guardei para mim as várias noites em que trancado no meu quarto a desejei como mulher.

As coisas foram melhorando gradativamente, aos poucos parecíamos ser quem éramos antes de toda essa confusão, exceto quando me pegava olhando para o corpo dela e relembrava de vê-la parada em pé com seu bumbum arrebitado e volumoso apontado na minha direção.

Certo dia, ela veio na minha direção vestida em sua roupa de dormir, eram as mesmas de sempre, mas agora produziam em mim um efeito diferente. Aquele baby doll de shortinho azul apertado que deixava a mostra um pouco da polpa da bunda ou ainda sua camisola que mostra pelo seu decote um pouco daquele seio volumoso que um dia coloquei na boca.

Aquilo estava se tornando quase um martírio, ficava me questionando se ela percebia meus olhares, na verdade uma parte de mim queria que ela percebesse. Nesse momento me peguei pensando, será se ela, assim como eu está tendo que lidar com esses desejos?

Lembrei que poderia ter acesso a essa informação através do objeto que desencadeou tudo aquilo, o seu diário. Movido pela minha curiosidade, fui até o quarto dela buscar o diário para saber como ela estava se sentindo quanto a isso, folhei rapidamente as páginas em busca do meu objetivo, mesmo com medo de ser pego em flagrante denunciando minha curiosidade sem fim.

Correndo sério risco de ser pego pelo iminente retorno dela da faculdade, consegui achar as palavras que trariam respostas aos meus questionamentos, e elas começavam assim:

Querido diário,

“Me sinto em um beco sem saída, o desejo que eu despertei tempos atrás não vai embora, pelo contrário, a cada dia que passa sou consumida mais ainda por esse fogo selvagem. As convenções da sociedade dizem que é errado tal comportamento e eu até outro dia não pensaria diferente, mas atualmente eu só quero saciar esse meu desejo, sem me importar com o que os outros vão pensar”

“Alguns dias atrás o que eu achava impossível, aconteceu, ele me revelou ter me visto trocar de roupa e isso parece ter feito com que ele despertasse algo novo sobre mim.”

Movidos por esse desejo mútuo, naquela mesma noite trocamos caricias na cama, foi então que mesmo nervosa, sem saber o que poderia acontecer, fui descendo minha mão devagar, ele não me impediu e então alcancei o que jamais pensei alcançar”

“Primeiro por cima do short, por fim com ele sem nada no caminho e “uau” estava lá com ele nas minhas mãos, aquele pau cheio de veias, mega duro, de bolas firmes que passava uma sensação de virilidade que nunca tinha sentido. Fiquei surpresa, não estava esperando encontrar algo assim, quando comecei a tocá-lo meu coração que já estava batendo forte, acelerou, quase saia pela boca.”

“Enquanto eu tocava nele me pegava pensando é real? Aquilo estava mesmo acontecendo? Quase que em transe fiquei punhetando ele, enquanto ele mamava meu seio. Ai, como aquilo era gostoso, eu estava mega excitada, queria ter ele dentro de mim, porém antes que as coisas fossem para uma outra etapa, ele preferiu parar o que estávamos fazendo.

“Na viagem de volta para casa, voltamos em completo silêncio, e isso seguiu por mais alguns dias, ficou um clima estranho entre nós, eu não sabia como me comportar perto dele e pelo jeito ele também não. Na verdade, passei os dias subsequentes aquela noite, me sentindo mal por querer prosseguir e transformar em realidade algo que a maioria das pessoas condenam. Sinto que algo em mim mudou, me pergunto onde foi parar o freio que não me permitia vê-lo como homem.”

“Enfim, são tantos os questionamentos que vão surgindo que estou a ponto de fritar meu cérebro, a única saída que vejo quando o tesão bate mais forte é de me masturbar, fazendo com que o meu orgasmo leve embora esse desejo inapropriado.”

Enquanto refletia o quanto ela sofria pelo desejo reprimido, pude ouvir barulho de chaves, provavelmente era Lara chegando em casa, me desesperei, joguei o diário em cima da cama de qualquer jeito e corri para a sala, dando tempo somente de chegar ao cômodo.

Assim que ela abriu a porta, me viu de pé, ofegante, assustado, me perguntou se eu estava bem, se eu não estaria passando mal. Respondi que sim, com um sorriso sem graça enquanto ela me olhava com uma expressão de quem não estava entendo muito bem o que estava acontecendo e saiu em direção ao quarto.

Fui para o meu quarto, tranquei a porta, tirei minha camisa ficando só de short azul marinho, em seguida me deitei na cama passando a refletir sobre a leitura que tinha feito do diário dela.

Obtive a resposta que eu procurava, e sim, ela ainda sentia desejo por mim, assim como eu por ela, mas e ai? O que vamos fazer com esse desejo que não era para sentirmos um pelo outro, qual é o próximo passo.

Será se passo um tempo fora, pelo menos até ela mudar para a cidade onde ela vai começar o seu novo emprego? Não, eu devo saber controlar esse desejo, não sou nenhum garoto, sou perfeitamente capaz de me controlar.

Nesse momento fechei meus olhos e tentei acalmar minha mente e pensamentos, eu tinha que esquecer aquilo que li e vivenciei. Quando finalmente consegui silenciar as coisas na minha cabeça, escuto duas batidas na porta do quarto e em seguida uma voz me chamar.

-Paai!!? -Paai!!? Ta acordado!!?

Era Lara, o que ela queria? Respondi que sim e ela me pediu para entrar, disse que precisava falar comigo. Levantei e destranquei a porta, ela entrou com tudo fazendo subir um frescor, um cheiro agradável, semelhante àquele cheiro da noite que a vi nua.

Ela vestia uma camisola verde escura com um lacinho entre os seios na mesma cor, só que com uma tonalidade mais clara. Ela ficou parada na minha frente de braços cruzados e com uma cara fechada, já me antecipando que não seria uma conversa tranquila, então perguntei:

- O que houve, você ta bem?

Sem cerimonias ela perguntou:

- O senhor mexeu no meu diário de novo?

Aquela pergunta não deveria me pegar desprevenido, já que quando eu sair do quarto dela não coloquei o diário no seu devido lugar. Porém, fiquei alguns segundos calado e meio que gaguejando respondi:

- Sim, me desculpe.

- Sabia!!! Por que o senhor fez isso?

-Só queria saber se você estava bem.

- E por que o senhor não me perguntou?

Era uma pergunta justa, mas o que eu realmente queria saber, era se ela ainda tinha algum desejo por mim, se ela estava passando pelos mesmos problemas que eu, de ter que lutar contra os desejos libidinosos.

Respondi meio que tropeçando nas palavras qual tinha sido o meu real interesse e então ela foi mudando de expressão, sua cara fechada foi aos poucos dando lugar a um rosto mais sereno.

Então, ela disse:

- Bom, agora o senhor deve saber que sim.

- É, eu sei.

Por alguns segundos, ficamos nos encarando em silêncio, então me aproximei dela, segurei pela mão e nos sentamos na cama e falei:

-Sabe minha querida, antes disso tudo, nossas conversas costumavam ser mais fáceis

Ela sorriu e concordou comigo, em seguida disse:

- Eu não aguento mais isso, sabia?

-É, eu sei. Também não estou mais aguentando.

Ela me olhava fixamente, como se quisesse me passar uma mensagem, então interrompendo o silêncio ela disse:

- O senhor tem medo?

- Medo!!?

-Isso!! Disso tudo que tem acontecido.

-Acho que sim, não sei onde isso pode parar e isso assusta.

-É eu também tenho medo, por isso fiz a pergunta.

-Bom, vamos ter um melhor direcionamento quando fizermos a sessão.

-Sim, o senhor tem razão. Por falar nisso, já ta marcada?

-Esta sim, daqui a duas semanas.

-Hum..ta certo...acho que vou indo então, mas a partir de agora se quiser saber como eu me sinto, basta falar comigo, ok?

-Ok!!

Ela inclinou seu corpo dando um beijo no meu rosto e saiu do quarto, voltei a deitar na cama para dormir. No dia seguinte, perto de terminar meu expediente recebo uma ligação de Lara dizendo que ia chegar tarde, pois ia apresentar seu trabalho de término de curso.

Depois do trabalho, fui direto para academia, para depois chegar em casa, fique assistindo tv por um bom tempo, até me cansar e ir para o quarto passando a ler um dos meus livros.

Nesse momento escuto um barulho, provavelmente era Lara, continuei deitado lendo até que alguns minutos depois Lara bate na porta pedindo para entrar.

Com a minha permissão concedida ela entra, já vestida com camisola azul clarinho com figuras de coração como estampa. Ela se aproxima e senta-se na cama, do meu lado e me conta alegremente que conseguiu se formar.

Não poderia ter ficado mais feliz por ela, dei os parabéns e um abraço, o que me fez sentir o cheiro gostoso que saia do seu lindo cabelo preto longos.

-Era tudo que você mais queria hein?

-Sim, nem acredito que conseguir, os desafios foram tantos.

-É minha filha, quando as coisas sao difíceis é que temos que valorizar.

-Nem me fale. Bom, agora é descansar o quanto eu puder para me preparar que mes que vem já é outra caminhada se inicia.

Ela se referia a sua mudança de cidade onde ela ia começar em um novo emprego...

-E quanto ao senhor?

-Eu!!?

-Sim!!Ta lendo o que?

-AAh.. Nada demais, é um livro de ficção cientifica.

-Ah que legal...fale um pouco da história.

-Bom, eu o peguei pra ler essa semana, tou bem no começo, mas ele fala sobre...

Fiquei falando sobre o livro para ela e isso me despertou um sentimento de nostalgia, da época que ela ainda não era muito chegada a leitura.

Fiquei empurrando para ela vários livros, explicava sobre a história, até que em algum momento ela pegou gosto pela coisa.

-Hum...achei interessante.

-Qualquer dias desses eu te empresto.

-Seria otimo.

Voltei a leitura, mas agora com a campainha de Lara, ela disse que queria me ouvir ler para lembrar de coisas do passado, de quando eu lia para ela. Fiquei sentado apoiando minhas costas na cama, enquanto ela estava deitada a me ouvir.

Enquanto eu lia me distraia pensamento que em breve não teríamos mais momentos como aqueles, e meio que fui ficando pra baixo. Acho que ela sentia o mesmo, por isso resolveu ficar ali, do meu lado ouvindo a leitura.

Em determinado momento, Lara se aproximou de mim e repousou sua cabeça sobre minha barriga, então eu passei a segurar o livro com uma mão enquanto com a outra alisava os cabelos dela.

Ficamos assim por algum tempo, até que passei a notar a mão dela descer um pouco, levantei o livro o suficiente para comprovar com os olhos a impressão que eu tinha.

E sim, lá estava a mão dela, fazendo o mesmo caminho que percorreu naquela noite no interior, o que ela tinha na cabeça, achei que tinha superado.

Mas pela sua postura não tinha, comecei a ficar arrepiado com aquela aproximação, até ela parar ficando com a mão um pouco abaixo do meu umbigo.

Ela ficou ali a brincar com os meus pelos e a dizer:

-Essa sensação é tão nostálgica, o senhor ta sentindo assim também?

-Sim.

-Eu lembrei de uma noite, de chuva forte, nem faz tanto tempo assim. Talvez 5, 6 anos atrás..

-Aquela que você veio apavorada com medo de trovão?

-Sim. Esse mesmo (risos)

-Você sempre teve medo disso, nem depois de velha perdeu esse medo.

-Sim, até hoje sou assim. Eu lembro que naquela noite, eu não desgrudava do senhor.

-Lembro bem, quase não conseguia ler, cada trovão era um pulo que você dava na cama

-Sim (risos) Foi um bom momento, lembro de tudo daquela noite, a posição dos moveis, o cheiro do seu peito, do carinho nos meus cabelos, me sentia tão protegida e aconchegada, vou sentir falta disso.

-ô meu amor, eu também vou sentir.Deixa eu te dar um abraço.

Coloquei o livro de lado e abracei forte tentando fazer com que ela se sinta como se sentiu antes. De repente o nosso abraço foi ficando diferente, ela cheirava meu pescoço e em seguida me beijava pelo rosto todo, bochecha, testa, queixo enquanto repetia sem parar:

“Vou sentir tanta falta do senhor, tanta falta ,sabia...?”

Eu dizia que também sentiria enquanto ela continuava com os beijos até que um deles encontrou meus lábios, foi só um selinho, mas eu arregalei os olhos e assustado falei:

-O que é foi isso Lara!?

-Só um selinho...

A sua resposta veio acompanhado de um outro selinho, mas dessa vez mais demorado, ela segurava minha cabeça com as duas mãos enquanto aplicava o selinho e sorria dizendo:

-Coisa linda!!!

Aquilo estava revirando minha cabeça, uma parte de mim dizia: “não faça isso, nem pensar” e outra dizia: ”anda, termina o que você começou naquele dia” antes que eu tomasse uma decisão, meu pau tomou por mim, senti ele vibrar duas vezes, quando dei por mim já estava em pé.

Lara também percebeu, não tinha como não perceber o volume produzido pelo meu fino short de dormir. Apenas aqueles simples selinhos me fizeram ficar extremamente excitado, não lembro de ter ficado desse jeito de maneira tão rápida e fácil.

Aquele ataque de selinho de Lara foi interrompido pela minha excitação, ela agora olhava fixamente para o meu pau e depois para meus olhos. Eu olhava para ela sem dizer uma única palavra, via seus lábios inferiores sendo mordidos o que me deixava com mais tesão, se é que isso era possível.

Ela então olhando pra mim disse:

-Sabe o que é estranho?

-O que?

-É que eu tou sentindo saudade de uma coisa que ainda nem tive.

-O mais indicado é continuar sem ter.

-Eu sei, mas eu não sei se não consigo não ter e pelo que estou vendo o senhor também não.

Ela então se inclinou seu corpo e esticando o braço alcançou meu pau passando a apertá-lo, eu me vi totalmente indefeso, entregue completamente a ela.

-ôôh Lara, não faça issooo

Ela baixou me short e cueca colocando meu pau para fora iniciando uma punheta incrivel, ela fazia devagar, movimentava meu pau para cima e para baixo lentamente e dizia

-Ta tão duro quanto naquele dia

Não estava mais me aguentando de tanto tesão, comecei a beixar o ombro dela, em seguida aplicava leves mordidinhas foi então que ela virou o rosto e olhando para mim disse algo que nunca mais vou esquecer...

-ME COME PAI!! VEM, ME COME

Não aguentei mais, puxei ela de encontro ao meu corpo tirando-lhe sua camisola com tudo, ela vestia apenas uma calcinha branca por debaixo que tirei com extrema agilidade enquanto dizia:

-Voce quer que eu te coma é!!?

-Sim , eu quero, me come!!!

-AAAAH que loucura ouvir isso,

-Anda vem me comer

Depois de colocar camisinha, coloquei-me por cima dela, olhei para aquela bocetinha e seus lindos pelinhos escuros e iniciei a penetração.

Fui enfiando centímetro por centímetro bem devagar enquanto ouvia ela gemer

-aiê...issooo me come

Que tesão incrível era aquele? Movido por tão sensação ia fudendo com mais intensidade, ela então envolveu suas pernas no meu quadril me fazendo inclinar-me em direção ao corpo dela,agora enquanto metia, chupava-lhe seus seios volumosos.

-Assim, assim, ai como eu desejei issuuun

-Eu também Lara

-AiÊ que delicia pai, que pauzão gostosuu

-Que tesão, eu não vou aguentar por muito tempo

-espera, não goza agora, deixa eu sentar nele

Invertamos nossas posições, ela agora estava por cima de mim, descia e subia no meu pau rebolando gostoso enquanto eu apertava os seios dela.

-Aiê que pau gostoso!!!

Enquanto falava aquilo, ela segurou na cabeceira da cama inclinando sua bunda passando e rebolar mais ainda por cima do meu pau.

-AAAH Laraa que boceta gostosa é essa

-aiê..aiê assim...eu vou gozar

-GOza meu amor, gozaa que eu também vou gozaaar

Nem deu tempo de falar, gozei perdidamente enquanto ela continuava a pular no meu pau na iminencia do seu orgasmo que veio em seguida

-aaaiê....aaaiê pauzudooó...pauzudoooó..aaaaaaaaaaaaah

Fiquei olhando-a se retorcendo de tesão enquanto gozava, que visão incrível, ela ali em cima de mim, que mulherão Lara tinha se tornado. Então ela deitou seu corpo por cima do meu, eu a abraçava enquanto ela dizia sem parar:

-Ai que gostoso, ai que gostoso, ai que gostoso!!

- Você ta bem?

- Sim, só preciso recuperar o folego e o senhor?

- Também preciso recuperar o folego. (risos)

- Foi tão gostoso, nunca senti tanto tesão na minha vida.

- Nem eu. Você é fantástica Lara, foi incrivel.

- Se o senhor continuar a me elogiar assim, vou ficar sem graça.

- Desculpe, só queria que soubesse o quanto você é gos..

Ela que estava com a cabeça virado de lado, virou o rosto e olhando pra disse:

- Gostosa? (risos) Anda, pode dizer. O senhor ia dizer gostosa não ia?

- Isso. (risos)

- Não precisa ficar com vergonha por isso, se quiser posso lhe retribuir o elogio dizendo que o senhor tem um pau tão delicioso, que eu podia ficar em cima dele o dia inteiro. (risos)

O sorriso meigo de Lara desarmava qualquer um, ficamos mais alguns minutos ali deitados até que fomos dormir, exaustos é verdade, mas completamente felizes e satisfeitos.

No dia seguinte não resistimos e voltamos a transar, por vezes fazíamos no quarto dela, outras no meu, variávamos as posições, seguimos assim por semanas, parecíamos dois adolescentes descobrindo o prazer, até um apelido dela ganhei, ela me chamava de "garotão", pois certa vez comentei que ela me fazia sentir assim, como se eu tivesse na flor da idade novamente.

A vida continuou, não demorou muito e Lara partiu em busca de suas realizações pessoais e profissionais, a cada conquista ela me ligava e comunicava, enquanto eu sorria no outro lado da linha feliz por saber que ela estava bem.

Nessas ligações, raríssimas vezes falávamos sobre aqueles dias que eu me transformava em seu garotão, mas em uma dessas vezes quando estava prestes a desligar a ligação, Lara disse:

- AAh, eu acabei esquecendo de te falar uma coisa.

-O que foi?

-Uma parte de mim ficou com o senhor, sabia!!?

-Como assim?

-Pense um pouco que o senhor vai entender, beijos !! bye!! (risos)

Depois de desligar o telefone fiquei pensando no que seria, até que caiu a ficha. Corri em direção ao quarto que ela ficava e dentro de uma gaveta encontrei o diário dela. Quando peguei naquele objeto tudo que vivemos me veio a mente, fui até as últimas páginas e nela tinha escrito:

“Amanhã já não estarei mais nessa casa onde passei por experiências que jamais esperaria passar, aqui despertei um prazer poderoso, que era difícil de controlar, tão difícil que me deixei levar. Em meio ao meu conflito interno, entre o querer e o não poder, me joguei perdidamente ao tesão que me assombrava. E por mais louco que isso possa parecer a outras pessoas, olhando para trás sinto bem comigo mesma.

Foi tudo tão intenso, forte, gostoso, como eu não poderia me sentir bem comigo mesma ?

Estou escrevendo isso para que saiba que mesmo que nunca mais falemos disso, eu nunca vou esquecer o que vivemos, te amo meu garotão”

Essas foram as últimas palavras escritas naquele diário, um objeto tão simples que trouxe uma grande mudança.

FIM.


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