O Colega de Trabalho - Parte 2: Pra não esquecer das minhas bolas
O calor do dia resultou em uma forte chuva que me acompanhou enquanto dirigia pra casa. Na minha cabeça a sensação ainda era surreal, o havia ocorrido não fazia muito sentido... Ou fazia ? De um lado era simples: havia cedido ao desejo e depravação, ao chamado quase animal que me fez sucumbir e enfiar a cara entre as pernas do meu colega, de lamber seu saco e chupa-lo até sentir a porra quente por todo meu rosto.
Mas por outro lado, de onde veio isso ?
Trabalhamos juntos há alguns meses, nunca havia comentado nada sobre mim nesse sentido, e muito menos ele. É casado, conheço a esposa, fui ao casamento, convidado por ela... Parecia errado...
Já em casa, lavei o que restava do Fabiano em mim em um banho longo. Era tarde e a cama foi meu passo seguinte., mas dormir foi um problema. A chuva ao menos deixou a noite mais fresca, mas não foi suficiente para embalar meu sono. Fechar os olhos me levava de volta, me colocava novamente de joelhos entre as pernas quentes, colocava novamente minha língua passeando entre os pelos e suor.
Levantei mais de uma vez para tomar agua, inquieto, atormentado e excitado pelas lembranças. Na sala, minha mochila estava no sofá e dentro dela a prova de que tudo foi real e não um devaneio. Sentei ao lado e a abri. O tecido cinza ainda estava úmido em algumas partes, o cheiro entorpecente impregnado logo me atingiu.
Minha excitação me fez apertar meu saco enquanto desdobrava a cueca usada, buscando a região exata onde o caralho e bolas do Fabiano ficaram em contato o dia todo. Onde os perfumes do seu suor, porra e mijo estariam mais intensos.
Pra não esquecer das minhas bolas... Cadela...
Apertei a cueca contra meu rosto, aspirando todo o aroma forte, cheiro do macho que me fez perder a noção e me entregar a gana de estar no meio das pernas de um homem. Ao mesmo tempo enfiei a mão dentro da minha cueca e me masturbei inebriado. Era uma cadela, um ser faminto, que precisava se alimentar e que porra quente era seu prato predileto.
O orgasmo veio logo, intenso, melando minhas pernas e virilha. Ofegante, mantinha o tecido ainda no nariz enquanto a respiração tentava voltar ao compasso. Com certeza não era a primeira vez que me libertava a esse fetiche. Houveram outros casos em relacionamentos do passado, mas ter nas mãos a do Fabiano após ter sucumbido a uma investida tão devassa quanto a dele...
Tive um pouco de receio do que viria a acontecer, de como seria voltar ao trabalho e encontra-lo novamente, dos momentos em que inevitavelmente acabaríamos sozinhos. Mas havia curiosidade também, saber de onde tudo aquilo veio, de onde a ideia de me ter com a cara afundada em seus pentelhos e boca cheia de porra surgiu.
Entregue ao cansaço, adormeci da forma que estava, lambuzado e com cheiro do Fabiano no rosto.