A Deusa Taweret - Capítulo 25 - Ada e Capítulo 26 - O Ritual de Taweret (PRÉVIA)

Um conto erótico de Bruna Camila
Categoria: Heterossexual
Data: 27/07/2020 20:53:49
Última revisão: 27/07/2020 23:04:21

Capítulo 25 – Ada

Faltava pouco para que esse corpo fosse totalmente meu.

Depois da festa em celebração de meu nome a Sarah seria totalmente minha.

- Slaaf. Vamos passear?

Já fazia três dias que o marido da Sarah foi capturado e estava se alimentando unicamente do meu Chá, puro e ativado. Eu estava curiosa como uma criança pelo resultados práticos do meu experimento caseiro.

- Vem, meu marido de estimação. Pode sair.

Eu abro a caixa para ele sair.

O meu cão sai da caixa de quatro e eu consigo visualizar todo o seu corpo.

A transformação era formidável. Ainda mais em tão pouco tempo.

Seu cabelo havia caído por inteiro e algumas pontas de fios grossos e brancos estavam nascendo como macarrões albinos. Sua coluna estava visivelmente alterada pela espaço da caixa.

E havia uma protuberância de osso saindo do cóccix.

Seja lá o que ele se tornará.

Eu sabia que teria uma longa e grossa cauda.

- Uau. Você será como a Taweret? Terá um rabo de jacaré? Que transformação incrível!

Além disso as glândulas mamárias dele estavam se desenvolvendo e formando pequenos seios, mas os mamilos estavam se apagando e desaparecendo.

Só que de todas as mudanças a mais incrível era o próprio biotipo dele. Todo o corpo deve estava virando um pudim branco com as veias saltando do corpo como estradas pintadas de vermelho. O marido da Sarah parecia uma um glacê cor de gelo que alguém moldou na forma de uma mulher alienígena.

- Consegue andar? Vamos andar um pouquinho até o lago. Não é muito longe. Não quero te machucar ou te cansar.

Ele (ou ela) tenta levantar. Mas a coluna toda estala como se estivesse quebrando e no chão ele fala.

- Taweret. Não dá. Dor.

- Tudo bem, pode me acompanhar de quatro. Mas me deixa analisar uma coisa. Abre a boca.

E eu me abaixo do lado dele no chão e o meu pet abre a boquinha.

Todos os dentes haviam caído. E os espaços estavam ainda abertos e uma nova dentição estavam brotando da raiz. Eu olho fundo na gengiva e vejo que essa cadeia de dentes eram pontudos como presas de crocodilo.

- Nossa. Meu sangue e poder está te transformando em uma predadora? Faz a linguinha pra mim.

Eu mostro a língua plana de homo sapiens sapiens para que o meu animal de estimação entendesse o que tinha que fazer.

No mesmo instante ele(a) coloca pra fora uma língua comprida e pontuda que parecia de camaleão. Era uma língua quase cônica e balançava em todos os sentidos como se tivesse vontade própria e quisesse colar em algo. Parecia como a de um morcego ou outro animal noctívago que bebe sangue.

- Tudo bem. Vamos passear.

E na porta o chefe da vila aparece e me bloqueia o caminho.

- Oh! Deusa Taweret! Me perdoe a insolência deste súdito em interromper o seu passeio. Pode ordenar que me matem depois disso. Mas meu recado tem que ser dado: Amanhã já é a véspera da celebração, não acha melhor abandonar essa aberração de lado? Precisamos de suas orientações nesses 2 dias que faltam.

Meu amado chefe da vila.

Ele era o descendente do viajante que me trouxe até aqui em uma trouxa de pano como se eu fosse um bebê dentro da Estátua. Ele dormiu ao meu lado; caçou ao meu lado; comia ao meu lado; em suma vivia em função de me proteger na sua peregrinação com o pequeno grupo de sobreviventes até o coração da África. E em troca eu fortaleci a sua mente e o seu corpo da maneira que pude. E quando ele chegou tornou-se a liderança natural de todos que restaram. No fim a sua futura família carregou a chefia e o objetivo hereditário de achar um corpo para mim.

E finalmente depois de muitas gerações desta Casa dos homens, foi este membro da família na minha frente já idoso que conseguiu tal feito.

- Eu sei o que o está preocupando. Taweret sabe de suas responsabilidades e deveres com a tribo. Só quero um pequeno passeio com o meu cachorrinho e depois paro de brincar e cuido das minhas obrigações divinas. É possível?

O chefe desaba no chão chorando e fala.

- Claro! Oh, minha Deusa! Jamais teríamos a ousadia de te ordenar em nada. Pularíamos todos em um vulcão flamejante se você nos dissesse que é seguro. Era só um pedido de um simples fiel preocupado.

- Então estamos acordados. Eu só quero um último pedido. Ficarei algumas horas na beira do rio, e não quero ninguém perto. Quem estiver a menos de 50 passos de distância será executado na hora. Entendeu?

- Perfeito. Será providenciado.

E ele sai dando ordens a guerreiros para bloquear a trilha e criar um perímetro em volta na selva. Parecia uma guerra. Mas era só um simples pedido da Taweret para ficar em paz.

- Querido esposo, vamos finalmente sair e dar uma volta?

___________________________________

Eu e o marido da Sarah vamos andando pela grama e desviando dos troncos da escolinha até chegar à beira do rio.

E com meu avatar de carne e osso eu sento no chão do lado daquela criatura magnífica.

- Eu não imaginei que você fosse mudar tanto. O seu corpo desenvolveu o que precisava e atrofiou o desnecessário. Você é alguma coisa entre um ser humano e um deus. – Eu repito sozinha contemplando aquele ser.

Nas memórias da Sarah como eu poderia me referir a isso?

Uma alienígena?

Uma mutante?

E aquela coisa fica rolando na grama me ignorando totalmente.

Só agora eu noto o óbvio.

- Eu não acredito. Eu não consigo ler os seus pensamentos.

A mente daquela coisa estava blindada. Completamente inacessível.

Isso só aconteceu uma vez no passado.

Quando eu tentava ler a mente de Osíris, Sett, Rá e outros de minha linhagem.

- Não acredito, será que eu criei uma divindade?

Eu começo a fazer carinho na barriga do Slaaf e ele fica ronronando como um gatinho de verdade.

Aquilo me enche de alegria profunda. Por mais que eu tivesse seguidores e fiéis que me dedicavam a vida.

Eles eram só humanos.

Eu me sentia como uma criança brincando com formigas em um aquário de terra. Era divertido ser a deusa daquele mundinho de vidro. Mas ainda sim eram só formigas. Não eram a minha espécie. Aquela era a primeira vez que eu encontrava um ser que estava crescendo e tentando se equiparar a mim.

Eu estava quase tendo um amigo igual a mim para me tirar desse mundo solitário.

- Meu marido bobinho. Você ainda está fraco. Porém eu quero que você se torne igual a mim, e pra isso eu não posso te alimentar só com meu Chá puro, mesmo que ativado. Você precisa beber mesmo é da fonte de onde emana o poder.

E eu transformo dois dedos em pequenas presas e faço dois furos pequenos no meu ombro direito. A minha metamorfose era tão boa que eu poderia curar e esconder a ferida com meus cabelos caso precisasse mais tarde.

- Slaaf, venha. Beba um pouco.

E mesmo eu sendo a Deusa egípcia milenar da procriação.

Eu fico de quatro no chão e ofereço o meu pescoço pingando sangue para ela (ele) beber.

Com reflexos rápidos ela voou no meu pescoço e começa a chupar o meu sangue. A força foi tamanha que eu caio com ela em cima de mim e ele(a) fica como um macaco pendurado no meu pescoço chupando o meu sangue. A virilha dele estava no meu rosto e eu noto que não havia mais órgão sexual externo masculino.

E eu deixo ela(e) beber e se fortalecer. Pensando que ele me derrubou só no susto e que eu que estava no controle.

- Acho que já chega. Pode sair de cima de mim.

Eu tento fazer força e me soltar e não consigo. O aperto dele era como a Cobra do Ragnarok se enroscando e mordendo o meu pescoço. Em muitas goladas ele bebia meu sangue como um tipo inusitado de parasita natural de espécies divinas.

- Slaaf... Oh... Para... Chega... Chega!!!

E eu tento me debater e até me transformar em minha forma de poder e majestade. Mas eu tinha perdido força e energia demais pra isso.

E então eu fico totalmente a mercê de outro ser tão poderoso quanto eu e que estava se alimentando de mim a força no meio da selva na África.

Aquilo me excita como nunca.

A última vez que isso aconteceu foi quando Sett me desposou a força. Em milhares de anos depois jamais homem algum através do sexo pode me fazer sentir como a Deusa da Fertilidade em sua plenitude. Mesmo nas várias surubas e filas de tribais penetrando em mim por horas e horas e horas a fio. Era ótimo. Mas era pouco. Eu poderia esmagar eles como insetos em um segundo no meu estado atual. Por mais que eu amasse aquela tribo e seus habitantes, eu me sentia como uma grande cadela de rottweiler copulando com um pinscher macho. Os guerreiros da tribo eram superiores entre as raças de homens. Mas ainda sim eu era superior a todos eles.

E eu faço o que me resta.

A Grande Deusa Taweret do Egito Antigo geme de prazer e deitada no mato deixa aquela mulher alienígena fazer o que ela quisesse comigo.

A boca dela estava colada na minha ferida como ventosas e engolindo meu sangue como se estivesse em um boquete e bebendo sêmen. Cada chupada me enchia de tesão e me dava calafrios. O ar estava ficando úmido e o lugar da ferida estava lançando ondas de prazer como orgasmos enormes. Com certeza a saliva desse ser era feita de algo como o meu Chá. Me forçando a quase gozar enquanto aquela sanguessuga sexy e pálida em forma feminina continuava.

E só quando ela se deu por satisfeita a boca solta do meu trapézio ferido.

Eu levanto tremendo e cambaleando. Já solta da criatura.

- Nossa. Eu quase gozei com o corpo da Sarah. Acho que agora o seu crescimento será completo, falta de nutrientes adequados não será. Vamos ser amigas e viver como duas Deusas para governarmos esse mundo juntas.

Com as mãos trêmulas eu me aproximo da cabeça dela. Com medo de tomar uma mordida.

- Uma Deusa com medo... Esses novos tempos estão cheios de surpresas e novidades pra mim... Eu já havia esquecido como era esse sentimento de fraqueza e preocupação com o desconhecido.

E ela aceita o meu carinho e volta a grunhir toda feliz e satisfeita.

- Aparentemente você só é violenta se está com fome. Imagino que todos os animais são assim mesmo. Mas como devo te chamar?

- Aru... A... Sar... A... D... A...

Nesse instantes as veias da cabeça se concentram como duas poças na testa. Como se formassem uma marca de um chifre que foi arrancado pela raiz de um demônio. Dois círculos vermelhos acima dos olhos.

- Já sei. Você será a Ada. Agora vamos voltar para a tribo.

_________________________________

Capítulo 26 – O Ritual da Taweret ( 🛠️🛠️🛠️ Em Construção 🛠️🛠️🛠️)

Era a véspera da Lua cheia e o meu pupilo ainda não tinha voltado da sua missão de resgate.

- O Chifre de Behemoth falhou. Ele proferiu o encantamento errado ou a Taweret bolou alguma esquema para contra-atacar – Tomando o meu conhaque sozinho na sala eu refletia sobre isso.

Seja lá o que aconteceu.

O que eu sei era que agora o Ritual de transferência da Taweret estaria completo em breve.

- Moleque! Vem cá e traz o meu jornal!

E o filho amado da Sarah vem e me traz o meu The Guardian.

- Bom. Você está menos mimado e mais responsável. Ainda usando o amuleto de proteção?

O garoto puxa a camisa e exibe o Selo de Salomão no pescoço.

- Perfeito. Continua com ele até depois de amanhã. Aí você tira e faz o que quiser.

- Mas e o meu pai? Quando ele volta?

Já estava na hora de falar a verdade pra ele.

- Seu pai foi tentar salvar a sua mãe dos homens tribais. Mas ele não conseguiu. Você nunca mais verá nenhum dos dois.

Chocado o garoto espera catatônico eu continuar.

- Olha. Foda-se. Eu vou ter que explicar tudo mesmo. Eu estou escrevendo tudo o que aconteceu com os seus pais. A minha participação nisso era te proteger e impedir que você soubesse da verdade. Mas agora que os dois não irão mais voltar, você merece ler sobre os fatos.

Com o garoto chocado eu vou buscar um rascunho que eu tinha batido em minha velha companheira. A minha antiga máquina de datilografia.

- Aqui. Toda a história do ponto de vista do seu pai. Ele me relatou por e-mail detalhadamente tudo que ele viu e eu transcrevi aqui. Além disso eu tenho a minha análise histórica e filosófica que estou escrevendo. Mas no seu caso como você é só uma criança, a visão fria do diário do seu pai que eu escrevi já é o suficiente. Toma.

E eu boto um bolo de folhas paginadas, porém soltas na mão dele.

- Agora vai lá pro quarto ler e para de me encher o saco. Ora, porra.

E o garoto chorando vai pro quarto com o rascunho que eu digitei.

Pronto.

Você precisa amadurecer bem rápido.

__________________________________

- Chefe, você viu a Ada?

- Não, minha Deusa. Amanhã será o festival e não estamos com tempo pra cuidar daquele demônio dos infernos.

Desde ontem depois do incidente dela chupando o meu sangue, eu havia tirado a Ada da caixa dela.

Durante a noite ela havia urrado e gritado muito de dor e a sua transformação se acelerou em um crescimento exponencial.

E quando as pessoas da tribo vieram me adorar.

Eles viram a sua Deusa no trono.

E além disso uma mulher alienígena branca e molenga com uma cauda do tamanho dela pulando e quicando do teto ao chão. Até um buraco no telhado ela fez nessa brincadeira.

Para mim era só o meu gatinho se divertindo e fazendo piruetas.

Mas todos olharam amedrontados pra ela. Os habitantes tribais olhavam pra Ada como um demônio que ameaçava as suas próprias vidas e a da sua sagrada Taweret.

E pra impedir conflitos eu solto a Ada lá fora.

E ela tinha sumido desde então.

- Tudo bem, chefe. Ela deve estar caçando animais silvestres na floresta.

O ancião olhava pra frente com um rosto amargurado. Sem nem usar os meus poderes eu podia ler aqueles pensamentos. Mas eu os uso para ter certeza e identifico a preocupação dele.

- Não fique pensando esses absurdos, a Ada não irá predar ninguém da vila. Confie em mim.

- Minha Deusa, em você eu sempre confiarei. É naquela aberração do Mundo dos Mortos que eu não confio. Ela é má. Eu sinto isso nos meus ossos.

- Acalme-se. Concentre-se em preparar o meu Ritual.


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Comentários

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28/07/2020 02:59:55
Eu sou uma fã de H. P. Lovecraft também rsrs
28/07/2020 02:21:58
Está mto parecido com coisas dos livros de Lovecraft... porém as figuras de animais conhecidos ainda prevalece, nos contos do Cthulhu existem essas mutações para coisas "Que não podem ser descritos" pois não possui referência para isso.... Frankenstein tbm é uma ideia kkkkk o rumo mudou de novo, fica cada vez mais difícil prever o final...
27/07/2020 23:51:26
Realmente a ilustração é show. Parece o Newton de Pokémon
27/07/2020 23:49:19
Bem legal a ilustração
27/07/2020 23:17:14
Eu estou dando o crédito. Este é o ilustrador. E a Ada dele é a minha Ada (marido da Sarah). Assim como o quadrinho eu estou incorporando ela a história. E depois seguirei um Livro só dela ❤️❤️
27/07/2020 23:15:40
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27/07/2020 23:12:58
O Pai já era,pois já está se transformando em uma criatura
27/07/2020 23:12:20
Camila eu quis dizer que de certa forma o garoto perdeu os país. Por mais que a deusa ainda usa as lembranças da Sarah e seu corpo mas não é a mesma coisa .
27/07/2020 23:06:20
Estou postando duas ilustrações da A.D.A no meu pornhub. Obrigada. Ele verificou errado porque precisei me tornar tradutora, e estou com preguiça de ter que subir tudo de novo. Obrigada!
27/07/2020 23:05:10
Capítulo 26 - O Ritual de Taweret (Prévia) nesse capítulo!! ^^
27/07/2020 22:58:26
Kabel, bom. Nenhum deles efetivamente ''morreu''. E eu não garanto que Ada ou Taweret não voltem a ver a criança... rsrs
27/07/2020 22:57:05
Interessante,mas eu estava torcendo para que o marido de Sara conseguisse exorcizar ela e leva lá de volta. Infelizmente já era para ambos,eu sinto pena do garoto pois ficou sem pais. 😟
27/07/2020 22:54:46
Não tinha pensado que ia tomar esse rumo interessante
27/07/2020 22:43:44
Adorei continua assim obrigado
27/07/2020 21:23:41
27/07/2020 21:23:32
Muito obrigada! Para mais capítulos e dúvidas e sugestões via e-mail
27/07/2020 21:04:46
Taweret e Ada estão fazendo uma releitura de Victor Frankenstein e o Monstro. Rsrsrs, Não se preocupem que aparecerá como está o Professor Alvo'o e o filho da Sarah


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