Preciso Dizer Que Te Amo - CAPÍTULO 31

Oi oi! Olha eu aí! Gente muito obrigado por cada comentário um mais lindo que o outro, sério vocês são muito maravilhosos! Espero que gostem do capítulo!

Ficamos lá até as cinco da manhã depois fomos na mesma lanchonete que fomos quando nos conhecemos.

- Dessa vez o senhor vai me deixar pagar a conta kkkk - ele disse depois que terminamos.

A gente já tava no carro quando ele disse que queria ir à praia. E lá fomos nós kkkk.

A praia tava praticamente vazia, tinham umas poucas pessoas. Ele parou o carro e tiramos os tênis. Ele dobrou a calça até a batata da perna e eu a minha. Andamos sem rumo. Ele pegou minha mão e a gente rodava pela praia, sem se importar se alguém via, ou se alguém por acaso iria nos julgar. Pra falar a verdade a gente nunca pensava no que as pessoas a nossa volta pensavam em ver duas pessoas demonstrando amor uma pela outra. É claro que muitas vezes percebíamos alguns olhares. Teve uma vez que até foto da gente tiraram. Mais a gente mesmo nunca ligou. Ele tava tão feliz que eu ficava mais feliz ainda só de ver o sorriso dele.

- Você não sabe o quanto eu tou feliz Quinzinho! Juro pra você. Esse um ano que eu tou com você não é nem o começo da nossa história, você vai ver! - ele dizia.

- EU TE AMO MARCELO! - eu gritava.

- EU TE AMO QUINZINHO! - ele gritava mais alto. - vem vamos dar um mergulho. - ele disse me puxando.

- A água deve tar um gelo amor! - eu disse.

- Não importa vem! Kkkkk - ele dizia.

- Não, vai lá.. - eu disse.

Ele se afastou e quando dei por mim ele chutou um monte de água em mim. A água tava um gelo dos infernos.

- Eu não acredito que você fez isso! - eu disse chutando água nele também.

Por fim virou uma guerra, ele me abraçou e caímos na água de roupa e tudo. Quando já estávamos batendo o dente de frio entramos no carro de novo.

- Ih amor, vai ter que mandar lavar o carro todo. Vai encher de areia. - eu disse.

- Depois eu mando, ou então eu mesmo lavo, com direito até a cena sexy de eu todo molhado sem camisa só pra você ver kkkkk - ele disse.

- Mais é convencido né? - eu disse dando um beijo nele.

Chegamos em casa e corremos pro banho kkkkkk. Dormimos até umas 13h da tarde. Acordamos e ficamos o dia todo na cama.

O tempo ia passando de uma forma muito gostosa. Eu e ele sempre juntos, não enjoávamos um do outro nunca. Ele nunca deixou a gente cair na mesmice. Sempre fazíamos algo diferente. No trabalho tudo ia da melhor forma do mundo e na faculdade também. Dezembro já batia a nossa porta e os planos pro final de ano era ficar em casa mesmo kkkkkk. Com muito custo o Guilherme e a Cris conheceram a gente a passar o ano novo com eles, acampando. A gente nunca tinha feito aquilo mais parecia ser divertido. O Gui sempre gostou dessas coisas, trilhas, acampamentos, ficar no meio da floresta. A Cris também, então os dois combinaram certinho kkkkk. O Natal a gente passou em casa. No dia 24 minha mãe preparou uma ceia, junto da Celeste e da mãe do Diogo. Os pais do Marcelo tinham viajado esse ano. Eu não falei mais a minha mãe começa a pensar no natal ainda quando estamos na Páscoa kkkkk. Nesse ano ela fez o Marcelo a colocar no telhado um trenó feito em MDF que ela fez a gente ajudar ela a fazer por noites e noites kkkkkk. A minha casa era sem dúvidas a mais natalina da rua kkkkkk, sério minha mãe colocava pisca pisca em tudo, tudo mesmo, e decoração natalina e tudo mais que vocês imaginarem. Ela leva beeem a sério isso kkkkkk. Era inevitável que o Diogo apareceria, mais eu e o Marcelo ficamos na nossa. O Gui e a Cris passaram lá pra desejar feliz natal, eles iam passar esse ano na casa dos pais dela.

- Olha só já tá conhecendo os sogros! - o Marcelo disse pro Guilherme.

- Não são meus sogros pq a gente não namora, não é? - o Guilherme disse olhando pra Cris.

- Exatamente! - sem rótulos lembram? - a Cris respondeu.

- Vocês dois não existem kkkk - o Marcelo disse.

Eles ficaram lá mais um pouco, a minha mãe pulou de alegria quando viu o Gui. O Guilherme ainda trocou uma meia dúzia de palavras com o Diogo, que insistia em ficar mais na dele. Depois foram embora. A vizinhança toda se reunia lá em casa, então tinha gente que não acabava mais. Quando tava perto da meia noite eu chamei o Marcelo.

- Amor, vamo lá lá pro meu quarto! - eu disse baixinho no ouvido dele.

- Fazer safadeza no natal meu amor? Que safado você! - ele disse rindo.

- Não é nada disso seu besta! Kkkk - eu disse.

Levei ele pro quarto e sentei ele na cama. Entreguei uma caixinha pra ele.

- Feliz natal príncipe! - eu disse dando um beijinho nele.

Ele abriu a caixinha e viu que era uma pulseira com vários pingentes do pequeno príncipe, livro favorito dele. Os olhos dele encheram de água.

- Você não existe sabia? - você é o melhor namorado do mundo! - ele disse e me beijou.

- Eu tento, apesar de saber que sempre vou perder pra você! - eu disse.

- Espera aqui, eu já venho! - ele disse e saiu correndo.

Poucos minutos depois ele chegou, e me entregou uma sacolinha com um laço.

- O seu presente meu amor. - ele falou olhando nos meus olhos.

Eu abri e tinha uma caixinha. Quando eu abri era um colar, com uma medalhinha que tinha a gente cravado nela.

- Não foi fácil de achar alguém que fizesse isso, mais valeu a pena. É a gente. Assim você pode me ter pertinho do seu coração mesmo a gente estando longe. - ele disse.

- Eu sempre tenho você no meu coração. Agora eu posso olhar pra gente sempre sempre sempre! - eu disse sorrindo pra ele.

Ele colocou em mim e beijou minha nuca.

- Feliz natal meu amor! - eu disse.

- Feliz natal meu amor! - ele respondeu. - que tal a gente fazer aquela safadeza agora? - ele disse no meu ouvido.

Mais não conseguimos kkkkk. Já eram quase meia noite quando a gente ouviu minha mãe terminando de colocar a ceia na mesa. Em casa a gente só comia no natal depois da meia noite mesmo kkkkkk. Ficamos até umas 4 da manhã conversando e rindo. Por fim a gente ficou vendo O Incrível Mundo de Gumball na tv até de fato cairmos de sono.

No dia 28 de dezembro, uma quarta-feira a gente pegou a estrada junto com o Gui e a Cris. Fomos pra um lugar não muito longe do Rio. Chegamos eu e a Cris montamos as barracas e arrumamos o local, enquanto o Marcelo e o Guilherme foram conhecer as cachoeiras. Era um lugar lindo lindo lindo, sério.

- Maravilhoso né? - a Cris disse contemplando a natureza.

- Incrível! - eu disse olhando pra tudo.

- As vezes a gente esquece que esses lugares existem. A gente fica preso naquele monte de concreto e nem imagina que do ladinho da gente tem isso! - ela disse.

E ela tinha razão. As vezes a gente já dorme um dia pensando nos problemas que teríamos que resolver no outro dia. Na cidade a gente não tem sequer um minuto pra simplesmente contemplar uma flor que desabrochou no nosso próprio quintal. Ali o tempo era diferente, nada corrido. E o ar puro parece que nos faz voar.

Montamos uma mesa dobrável que ela e o Gui sempre carregavam e fomos fazer algo pra comer. Fizemos um strogonoff de frango e quando já tava quase pronto o Marcelo voltou com o Guilherme. Ele tava numa alegria quase infantil.

- Amor você precisa ver a cachoeira é linda, é gigante! - ele dizia mostrando com a mão.

Comemos e no finzinho do dia eu ajudei o Gui a ascender uma fogueira. Não ficou lá essas maravilhas mais servia. Fizemos mais strogonoff pq o Marcelo pediu, pq era a comida favorita dele. Depois a Cris lembrou que tinha levado um vinho. Bom eu já não sou muito forte pra bebida, mais pra vinho parece que eu nem tento resistir kkkkkk. Bebemos e ficamos jogando stop. Eu dei uma lavada em todo mundo kkkkkk.

Era engraçado ver o Marcelo ficando bêbado, o primeiro sinal sempre quando ele começava a falar mole, e os olhinhos começavam a fechar. Já era tarde da noite quando fomos dormir. Como cada casal tinha sua barraca era mega tranquilo pra dormir. A noite fazia frio, então nenhum tipo de inseto incomodava a gente. Dormimos de conchinha até kkkkkk.

Lá pelas tantas eu senti ele me beijando no pescoço, e fui acordando. Ele viu e continuou me dando beijinhos no pescoço me fazendo arrepiar inteirinho.

- Eu te amo meu pequenininho. - ele disse.

- Eu que te amo meu amor - eu disse.

Eu senti ele bem animadinho lá em baixo e fiquei roçando minha bunda no pau dele que tava duro feito uma pedra.

- Não me provoca Quinzinho.. - ele dizia.

- Senão você vai fazer o que? - eu perguntei e olhei pra ele da forma mais sem vergonha que eu podia.

Ele deitou por cima de mim e me beijava com vontade. Fizemos amor na barraca, com todo medo e cuidado de não sermos ouvidos kkkkkk.

No outro dia eu acordei e fui fazer um café. O Gui acordou depois e ficou sentado num tronco ir tinha ali por uns 10 minutos. Até que me deu bom dia. Ele sempre foi assim. Acordava e ficava olhando provada “terminando de acordar” kkkkkk.

- Bom dia! Dormiram bem? - eu perguntei.

- Desmaiamos na verdade. - ele disse.

Depois o Marcelo e a Cris acordaram. Tomamos café e fomos fazer uma caminhada. Andamos por uma hora eu acho e depois voltamos. Paramos na cachoeira que parecia pedir pra gente entrar. O lugar tinha um paredão de pedra. E várias e várias plantas no local. Era até perigoso andar ali sem ver onde pisava. Abaixo da cachoeira tinham umas argilas que segundo o Gui e a Cris eram rejuvenescedoras. O Marcelo passou em todo o corpo. Pediu minha ajuda e eu lógico que aproveitei pra ficar alisando ele kkkkk.

- E essa mãozinha cheia de dedos aí rapaz? - ele perguntou com a maior cara de safado pra mim.

- Tou te ajudando ué.. - eu disse fingindo que não tinha entendido.

Ficamos lá um tempão até que ficamos com fome e eu e o Marcelo voltamos pra barraca pra fazer alguma coisa. Fizemos uma macarronada que ficou deliciosa. A tarde jogamos uno e a noite o Marcelo e o Guilherme começaram a contar umas histórias de terror que apesar da gente saber que não são reais, nas circunstâncias em que estamos a gente se assusta com tudo, eu então não existe pessoa mais medrosa que eu kkkkkk. Naquela noite eu não dei paz pro Marcelo, toda hora eu pegava o braço dele e fazia ele me abraçar kkkkkkk.

No dia 30 a gente foi até um vilarejo que tinha lá perto. Uma senhora muito simpática chamou a gente pra jantar com eles. Não tivemos como recusar e a gente ficou até a noite. No dia 31 a gente decidiu que iria virar o ano na cachoeira. Então logo de noite ficamos lá conversando, tomando algumas bebidas e falando só besteiras. No início tava bem frio, mais depois a gente se acostumou. Perto da meia noite o Marcelo e o Guilherme correram até o carro e pegaram um champanhe cada um que tinham colocado pra gelar num isopor cheio de gelo que a gente comprou mais cedo no mesmo vilarejo. Fizemos a contagem regressiva e na virada de 2916 pra 2017 o Marcelo virou pra mim e disse:

- Eu não falei que o ano passado ia ser só o primeiro? Eu vou passar o resto dos meus anos novos com você vida meu! Eu te amo! Feliz ano novo.

- Eu que te amo meu amor! Feliz ano novo! Mais um pra gente! - eu disse e beijei ele.

No dia 1 ainda a gente voltou pra casa, pra descansar um dia kkkkk. O resto dos dias foi passando daquele jeito que é início de ano né? Preguiça de retomar a rotina. O carro do Marcelo tinha estragado não sei o que e levaria um dia no concerto. Então a gente foi trabalhar de metrô. Ele eu acho que poucas vezes na vida tinha andado de metrô kkkkkk.

- Mais é muito filhinho de papai mesmo! Kkkkkk - eu disse rindo vendo ele com os olhos assustados com a quantidade de gente entrando e saindo dos vagões.

O resto dos dias as coisas voltaram ao normal. Eu já tinha levado todas as minhas coisas pra casa dele. Numa noite eu tinha chego mais cedo, e aproveitei pra fazer o resto da minha “mudança”. Meus pais não estavam, tinham ido jantar na casa da Celeste. Terminei tudo e fiquei ali na frente olhando as poucas pessoas que passavam. O Marcelo tinha mandado mensagem que tava chegando já então eu já ia em direção a agora nossa casa, sai e passei o trinco no portão de casa, quando ouvi o Diogo me chamando. Ele tava saindo da casa dele e veio até mim.

- Te vi carregando umas coisas.. ta de mudança mesmo? - ele perguntou.

- Tou Diogo pq? - eu perguntei sem paciência.

- Por nada.. eu não tou acreditando que você vai fazer isso..- ele disse.

- Problema teu! - eu disse. - vou pra minha casa agora que meu namorado tá me esperando.

Eu me virei de costas e nesse mesmo momento ele pegou no meu braço e me segurou.

- Tá maluco Diogo? Me solta! - eu dei um empurrão nele.

Eu saí puto dali mais antes de chegar no portão ele me puxou outra vez e me deu um selinho. Num átimo de segundo eu empurrei ele outra vez, mais senti uma luz atrás de mim e só ouvi a porta do carro bater.

- Quim?! - eu ouvi a voz do Marcelo atrás de mim.

Muuuito obrigado por quem está lendo, conversando comigo torcendo e comentando. Meu Deus vocês são perfeitos demais! A cada um que vem chegando me anima mais e mais pra continuar, sério eu adoro vocês! MUUUUUUUUUUITO OBRIGADO! Até o próximo capítulo. Beijão 💙💙💙💙💙