Oi pessoas,
Primeiro gostaria de dizer que é a primeira vez que tenho coragem de escrever sobre um assunto tão denso, tão íntimo. Então, peço a compreensão de todos.
Sempre gostei de contar como nos conhecemos, mas nunca relatei nossa intimidade. E através dela (Minha Dandara) conheci a CDC e virei leitora assídua. Depois de meses perdendo noites de sono lendo os contos da casa, comentei com Danda que estava com vontade de criar um conto, baseando-se no nosso relacionamento. Ela concordou e aqui estou. Rs!
Me chamo Sophie (nome fictício), tenho 29 anos. Sou morena, 1,70 m, 73kg, olhos castanhos escuros, cabelos cacheados castanho escuro.
Enfim, com o decorrer do conto eu vou dando mais detalhes. E não esqueçam que não sou profissional, sou apenas uma amadora, por isso desculpem os erros adversos.
Boa leitura ...
JULHO DE 2014
Menos de 6 meses que eu tinha voltado para o Rio de Janeiro (minha cidade natal), depois de passar 4 anos da minha vida em Natal (Rio grande do Norte), em um relacionamento que afirmo ter sido confuso e destruidor. Ainda estava me refazendo do estrago que essa relação me causou psicologicamente. Já não nutria nenhum sentimento positivo pela minha ex, era indiferente para mim a existência dela. E mesmo lutando dia e noite para esquecer um passado tão presente, existia sequelas daqueles anos perturbadores que insistiam em atormentar minha mente.
Quando voltei para o Rio, fui morar na casa da minha avó, com meu filho. Foi difícil, tinha que recomeçar do zero. Tinha muitas pessoas para fazer julgamentos pelas escolhas que fiz, não me importava muito, meu desejo era apenas esquecer o que passou e escrever uma nova historia.
Passado alguns dias, minha avó que já trabalhava como camareira em algumas peças teatrais conseguiu um trabalho para mim na bilheteria do teatro. Começava então minha volta por cima.
Trabalhava apenas as quintas, sextas, sábados e domingos, das 18:00 as 22:00 hrs, era moleza, estava curtindo muito trabalhar lá. Nos meus dias de folga eu frequentava minha casa de Umbanda (sim, sou espirita, me orgulho disso. E caso isso seja um empecilho para você não continuar lendo, lamento), passava vários dias por lá, isso me distraia. A casa era da minha mãe, que deixou meu irmão e eu cuidando. E assim deixamos que a nossa mãe de santo tocasse a Umbanda dela, até ela organizar outro lugar para que ela fizesse sua própria casa de santo.
A casa era grande, tinha 3 quartos e um quintal bem espaçoso. Morava na casa: meu irmão (Pablo) com sua mulher (Lara) e Pedro um amigo/irmão. Durante os dias de sessões a casa ficava bem cheia, era uma festa só. Eu ficava mas lá do que na casa da minha avó, e ela sempre reclamava comigo por que segundo ela, aquilo não era um bom lugar para se frequentar.
Já havia passado um mês e eu tinha melhorado bastante minha aparência, antes abatida. Aos poucos eu estava me refazendo.
Fiz varias amizades, algumas mulheres loucas que conheci em uns sites de relacionamento e outras amizades que me faziam bem e gostava bastante de conversar. Tudo por celular, era até então o único contato que me permitia, não queria um relacionamento tão cedo, queria curtir minha vida de solteira e assim seria por muito tempo...
CONTINUA.
Então? Não sei se gostaram desse começo, se esta curto ou longo demais. Preciso da opinião de vocês para saber como prosseguir. Espero que gostem, obrigada pela atenção e continue acompanhando.