Quando os sonhos acontecem Ep 04

Um conto erótico de Bielzin <3
Categoria: Homossexual
Data: 04/06/2017 22:39:47

- Há alguma coisa errada, oficial? - Dylan tentou não soar sarcástico.

- Quero apenas ver sua carteira de identidade.

- Se quer saber por que bati na porta daquela loja, eu só queria usar o telefone - Dylan explicou, pensando pela primeira vez para quem telefonaria, já que não tinha nenhum conhecido em Fredericksburg.

- Recebemos uma queixa.

- Ouça, eu só bati à porta. - Dylan sorriu, apaziguador.

- Isso é crime? Consciente de que deveria se manter calado, ele entregou a carteira de identidade ao policial. Passou a mão pelo queixo e tentou limpar o sangue do ferimento. O policial devolveu o documento sem alterar a expressão autoritária.

- Temos uma testemunha que viu o senhor tentando invadir uma loja.

- É mesmo? Qual loja?- Dylan apontou para seu próprio estabelecimento.

- A minha? O parceiro do oficial se aproximou, e Dylan viu com o canto dos olhos que o homem que o denunciara ficou observando de longe. Não se parecia com um velhinho assustado. Ao contrário, poderia dizer que era um modelo. Cabelos longos e escuros, do tipo que só se viam em comerciais de xampu, caíam sobre os ombros delicados. O torso elegante era ereto como o de uma bailarina. Ele usava uma calça que valorizava as curvas, estampado de azul e verde. Mesmo com pouca luz, concluiu que era o homem mais bonito que já vira. Mesmo tendo chamado a polícia.

- Boa noite, senhor - o segundo policial saudou com um sorriso.

- Ah... - Dylan desviou os olhos e sorriu. - A velha tática da dupla mau e bonzinho! Pelo que vejo, o senhor é o bonzinho.

- Ele afirma ser dono daquela loja - o oficial mais jovem informou, ignorando a ironia.

- Posso ver sua identificação, senhor?

- Vocês só recebem um roteiro no treinamento? Seu parceiro já fez essa pergunta. Na última vez que verifiquei, eu estava na América, onde não é crime andar pela rua nem tentar entrar em sua própria loja. Dylan percebeu que estava sendo idiota. Lembrou-se de que fora por essa razão que havia parado de beber. O álcool o deixava estupidificado. No fundo, sabia que estava preparando uma cama pouco confortável para ele, a qual não pretendia se deitar. Suspirou, frustrado, começando a acreditar que não havia chance de recomeço em sua vida.

O policial bonzinho apertou os olhos, e Dylan percebeu que era quem estava no comando.

- O senhor bebeu?

- Quem? Eu?! - Dylan não conteve a risada. - O senhor quer saber se bebi esta noite, ou se já bebi algum dia na vida?

- Receio que terei de pedir para que o senhor nos acompanhe. - O oficial cruzou os braços com expressão implacável, sem achar nenhuma graça da chacota. O segundo oficial apanhou as algemas e Dylan suspirou. Tudo ficaria esclarecido se ele tivesse paciência. Talvez os policiais até o ajudassem a entrar na loja. Sem as chaves, ele não poderia ter acesso ao apartamento que ocupava no andar de cima.

- Está bem, eu vou, mas devo esclarecer que não costumo acompanhar homens que acabei de conhecer - esclareceu, sem conseguir censurar o impulso de fazer outra piada.

- Não sei o que fazer, Meg! - Mark gemeu com voz chorosa ao telefone. - Fiquei aqui, esperando que ele aparecesse até o dia amanhecer. Já falei com Tom, Nancy, Linda e todos os proprietários das lojas da vizinhança, e ninguém viu nada. Fiz alguns cartazes para Lucy distribuir quando ela chegar. Ele desapareceu completamente, e não tenho ideia de como saiu do carro! Megan, eu juro, nunca fui irresponsável desse jeito!

- Você não foi irresponsável, Mark. Cachorros se perdem. Eles fogem e depois voltam, acredite.

- Megan Rose, em sua vasta experiência como veterinária, já ouvira centenas de histórias parecidas.

- Vou colocar uma nota no quadro de avisos da clínica e telefonar para hospitais veterinários. Alguém vai encontrá-lo.

- Ele é apenas um filhotinho! - Mark apoiou os cotovelos no balcão.

- E é tão engraçadinho! Se alguém encontrá-lo, não vai querer devolver.

- Estava usando coleira? - Estava, mas não tem nenhuma placa de identificação. Ainda não escolhi um nome. Oh, como sou idiota!

- Querido, você não é idiota - Megan disse com calma. - Isso prova que eu seria péssima mãe. E se fosse um bebê?! É por isso que o destino fez com que eu nunca tivesse filhos.

- Mark, você está exagerando. Não haveria como você perder um bebê. Eles não fogem como cãezinhos curiosos.

- Qual é a diferença?- Mark argumentou, sem conter as lágrimas. - Um bebê ou um filhote, ambos são indefesos e dependem dos cuidados de alguém competente. E eu provei que não sou competente.

- A diferença é que, se você colocar um bebê deitado, ele ficará lá até que você vá pegá-lo. Filhotes são muito mais difíceis de controlar. - Talvez. - Ele suspirou, enxugando as lágrimas. - Ele estava dentro do carro. Por mais esperto que seja, o filhote não conseguiria abrir a porta. - Apertou as mãos, irritada, porém concluiu que raiva era melhor do que culpa.

- Acho que alguém o roubou. É a única explicação possível. Quem consegue resistir àquela coisinha fofa? Na certa, alguma alma caridosa ficou com pena do bichinho abandonado no carro e resolveu dar a ele uma vida mais digna.

- Mark, não seja tão dramático! Filhotes são capazes de coisas incríveis. Uma vez, vi um cachorrinho escapar de casa pela fresta da janela e pular no jardim. Ele ficou bem - Megan se apressou em tranquilizar o amigo.

- E outro tentou passar pelo vão da cerca do jardim e ficou preso. Bem, eu poderia contar centenas de histórias assim. O que quero dizer é que não me espantaria se ele tivesse escapado pela fresta da janela. A propósito, ele estava dentro de uma casinha de transporte?

- Não. - Mark voltou a chorar, sufocado pela culpa. - Não tive tempo de comprar. Eu não esperava ter um filhote tão cedo depois de perder Wimbledon. Oh, como sou estúpido!

- Vamos, pare com isso! - Megan censurou em tom maternal. - Faz muito tempo que você teve seu último filhote. E Wimbledon era muito diferente. Ele era especial.

- É verdade. Ele jamais se perderia... - Mark se obrigou a parar de chorar...

- Eu fiquei na loja até mais tarde para organizar a remessa de canetas que tinha chegado. Terminei por volta da meia-noite. Meu carro estava nos fundos da loja, e levei o filhote para lá. Achei que ele poderia ficar sozinho por cinco minutos enquanto eu trancava as portas. Então, ouvi um carro sair a toda a velocidade e vi um homem caído na calçada... Eles me distraíram. A culpa é deles!

- Do que você está falando? - Megan indagou, curiosa. Mark relatou os acontecimentos da noite anterior, sem desviar a atenção do movimento da rua.

- Os policiais levaram o bêbado, e eu me tranquei aqui e dormi no sofá do escritório - ela terminou o relato.

- A culpa é daquele marginal! Mark apoiou a cabeça nas mãos, consciente de que a culpa não era do homem. Contudo, isso não aliviou a raiva. Ele traria problemas. Quase podia sentir no ar que o bêbado com amigos delinquentes que deixavam marcas dos pneus no pavimento tinha alguma relação com o sumiço do filhote.

Mais tarde falaria com Carson, um dos policiais que atendera a seu chamado e o conhecia desde que se mudara para Fredericksburg, cinco anos antes. Na ocasião, ele era recém-casado, apaixonado e cheia de esperança... Ele balançou a cabeça. Carson lhe diria a verdade sobre o rapaz detido na noite anterior. Enquanto isso, não podia evitar pensar no pior.

- Mark, preciso desligar. - A voz da amiga no outro lado da linha a distraiu dos pensamentos. - Recebi uma chamada urgente. Telefono depois. E pare de se culpar!

Ele desligou e olhou com ansiedade para a janela, esperando pela funcionária. Lucy lhe dissera que estaria ali por volta de meio-dia para ajudar a distribuir os cartazes. Porém, mark receava que fosse tarde demais. O filhote estava desaparecido havia quase doze horas. Podia ter sido atropelado, ou atacado por cães maiores... A imagem do cãozinho agonizando em algum beco sombrio provocou uma nova torrente de lágrimas. E nem sequer havia pensado num nome para ele ainda! Fazia uma semana que estava com ele e ainda não lhe dera uma identidade!

Continua.

Voltei. Gente. Obrigado por me esperarem. Estava passando por muitas coisas em minha vida. E ainda estou passando. Mais agora voltei.

Pra deixar esse capítulo com gostinho de quero mais.

Não esqueçam de comentarem e dar seu voto. Ele faz toda diferença para mim, obrigado. E até a próxima.


Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive bielzin a escrever mais dando dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Entre em contato direto com o autor. Escreva uma mensagem privada!
Falar diretamente com o autor

Comentários

Comente!

  • Desejo receber um e-mail quando um novo comentario for feito neste conto.
12/06/2017 17:56:32
Xunior. Não entendi
12/06/2017 17:49:59
Uma mistirada, que endoidei.
07/06/2017 00:23:58
continua cara,
05/06/2017 06:54:13
O conto parece ter futuro, mas não dá para ser assim tão irregular com a postagem. Espero q desta vez continue mesmo. Obrigado.
05/06/2017 05:01:53
Lendo
05/06/2017 00:57:11
SEM MAIORES EMOÇÕES POR ENQUANTO.


motorista de madame conto eroticocontos eroticos comi a filha da minha inquilinacano grosso buceta cock.comconto erotico meu mestre mijou em.mimcam esc no banheiro da idosa flagra ela na siririca beGosei na byceta selavídeos de lésbicas ipinotizando meninas novinhas para transahomem metendo o dedo na cadelunha filhotecontos eroticos gay piscina eu e meu amigosexo anal violento montros comtosexame de cueca branca empinando a sessão de menino de cueca também muita coisa Sagrada e pé na bunda para trásnegava.ao.marido.dava.ao.alazao.no.xnxx/texto/200909101conto gay vozão do cuzãoporno novinha catadora de latinhamarido se assusta vendo a quantidade de porra que sua esposa derrama no pau do outro caraXVídeos galegona saudadonaconto erótico irmã amamentandoconto marido adora ver esposa danso para outrocontos eroticos mozinhoConto erotico raspando penteiouma gostosa tirando valsinha para dar bucetamulheres ficam atrepada nas paredes com as pernas abertas xnxx.comxvideo amador choro na picamulher casa dos contos meu cachorro comeu minha maeeduarda dando o cuzinhoMinha mulher adora reparar na piroca dos machosvideo gay vésatil foda-se que ele é meu irmão 4contos eroticos malv comendo as interesseiraContos erótico brinquei de esconde esconde e arrombarao meu cuContos ai meu cu na infancianão sua cabeçuda não Pedro peidorreiromulher soltando pus da b******** dentro do ônibus pornôbaixando acaucinha lentametivídeo pornô parte curta de 4 minutos o cabo do pau de Sen sentindo transando com mulher de 68 anoslevei a minha noite também nua da filha me trata nua mandando minha pelada nua e vizinha tá na loja com meu pequenoporno mae gotosa madura sedente de amor ai pirocaorelato meu prazer analconto+divorciada e o mecanicocontos eróticos rabudaconto o negao me levou pro quartinho deleEncoxada Casada com d cord mansa da tia viu seu sobrinho de mau duro contosxvideos rolas chapuletadas gozandochorei no pau do meu cachorrosessentona casada carente de rola fideu com o pedreiro dentro de casacontos erotico,meu genro me enrrabou dormindoo negro aldo e esposinha contomorena.brasileira.dando.cu.e.dizendo.putari.mecoma.me.rasgueconto erotico castiguei o viadoporno vidios mulher vestida de mamae noeu engatada com cachorroeptar casa dos contoscontos comi um viado sumissomulher encapetada sexocomendo a bunda da esposagaroto batendo punheta e bolas balancando pornodoidocunhadinha linda gostosa me dando o cuzinho e gritando de dor e tezaoConto erotico anal com humilhaçao e cinto de castidade masculinaconto erótico com sete anos levei uma gostosa chupa que me arrepie toda e gosei todaanal violentto e profundo com gozo dentbêbada contos eróticosconto erotico lesbica favelada fode patricinha a forcaO Irmão Ogro contos incesto completocontos novinha dando cu para o pedreirodei minha bucetinha na cachoeiraContos meu pai me comeu com o consentimento da minha maemenina criano cabelo nabusetxerequihas. que. a. mule. temcenasexocom visinhavidio porno novas com.cavalo dominando apenetraçao gozo