O Filho do patrão. 2

Um conto erótico de Berg
Categoria: Heterossexual
Contém 1341 palavras
Data: 04/03/2016 14:31:16
Última revisão: 04/03/2016 14:48:39

Pedro - Fala, Antonio.

Antonio - Patrãozinho, é o teu pai. (dizia ele cochichando, e tentando tapar o celular com a mão)

Pedro - tu ja atendeu? ( também falei cochichando).

Antonio - sim, ele ligou de um numero restrito, e ta querendo saber aonde estamos. O que eu digo a ele?

Pedro - Ah merda!

Pensei um pouco.

Pedro - deixa, eu falar com ele!

Antonio prontamente me passou o celular.

*----*

Pedro - Sr Pai?

Pai - por que não atende o celular?

Pedro - não ouvi ele tocar pai, ta dentro da mochila.

Pai - E o que você aprontou para me ligarem do colégio?

Pedro - eu nada.

Pai - não minta pra mim. Você sabe que eu odeio mentiras.

Pedro - não tou menti...

Pai - Você vai continuar negando? - ok, eu descubro assim que chegar ao colégio.

Pedro - O senhor vai ao colégio? (fiquei nervoso).

Pai- sim, amanha irei o acompanhar. E aonde você esta que ainda não chegou a nossa casa?

Pedro - Estava na biblioteca estudando para prova, mas já estou indo.

Pai - quero você a nossa casa antes de meia hora, estamos combinado?

Pedro - não vai da tempo pai.

Pai - meia hora Pedro, meia hora. Agora deixe-me falar com o Antonio.

*----*

Pedro - ele quer falar com o senhor. (falei, devolvendo o celular ao Antonio).

*----*

Antonio - sr, patrão?

Pai - ...

Antonio - entendi.

Pai - ...

Antonio - Tudo bem padrão, entendi perfeitamente.

*----*

- O que ele disse? (perguntei assim que Antonio desligou o celular).

Antonio - ele pediu para eu levar você pra casa urgente.

Pedro - mas porque com urgência? o que aconteceu?

Antonio - eu não ouso questionar o seu pai, patrãozinho, o sr sabe o quanto eu preciso desse emprego.

Pedro - Eu entendo Antonio, mas acontece que eu estava ocupado.

Antonio - não terminou o que veio fazer?

Pedro - Pra falar a verdade, nem comecei.

Antonio - patrãozinho, não é da minha conta, mas o que tanto o sr vem fazer ae quase todos os dias?

Eu fiquei meio desconcertado com aquela pergunta repentina.

Pedro - Tra-ba-lho, venho fazer trabalho de aula. (falei gaguejando).

Antonio - com amigo ou amiga?

Pedro - amigo, mas porque? qual a diferença?

Antonio - chama seu amigo então, ele vai conosco e termina o trabalho na sua casa.

Pedro - Precisa não Antonio, amanha terminamos, assim que eu entrar no colégio.

Antonio - O senhor quem sabe, mas temos que agilizar.

Pedro - Ta certo, vou só pegar minha mochila e ja volto.

Antonio - eu fico esperando pelo senhor.

xxXXX

Kevin - que demora hen!? (falou Kevin dando pausa no vídeo game).

Pedro - vou ter que ir nessa.

Kevin - por que? o que aconteceu?

Pedro - meu pai ligou e me quer em casa em menos de 30 minutos.

Kevin - fica só um pouco e depois pede para o motorista agilizar.

Pedro - não da Kevin, você sabe como é meu pai.

Kevin - sei sim. Chato pra caraleo.

Pedro - Hey pô, também não fala assim do meu pai, ele é super protetor, e não chato.

Kevin - e de que ele quer tanto te proteger?

Pedro - A cidade ta cada vez mais perigosa neh!? - Daí ele tem medo de acontecer alguma coisa, deve ser isso.(falei colocando a mochila nas costas e lhe acertando um beijo).

xXX

Pedro - Bora Antonio. (falei entrando no carro).

Antonio - Patrãozinho... eu queria te pedir um favor.(falou Antonio dando partida no carro).

Pedro - Pode pedir Antonio.

Antonio - É que eu preciso comprar um remédio para o meu filho, e tou sem dinheiro.

Pedro - vamos parar em uma farmácia, Antonio, dai eu passo o cartão.

Antonio - obrigado Pedrinho, assim que o meu salário sair eu te pago.

Pedro - relaxa.

xXX

Passamos em uma farmácia e logo em seguida, fomos pra casa.

Pai - A que horas combinei com voce?

Pedro - O pneu do carro furou pai, tivemos que parar em uma oficina.

Pai - não minta pra mim.

Pedro - eu não estou mentindo.

Meu pai acertou a mão em uma estante qualquer da sala, fazendo os poucos pelos do meu corpo se arrepiarem.

Pai - vá almoçar e depois suba para o quarto, voce esta de castigo.

Pedro - só por que eu cheguei uns dez minutinhos após o horário.

Pai - voce sabe que eu odeio seus atrasos.

Saí pisando fundo e subi as escadas.

Pai - vá primeiro almoçar.

Pedro - perdi a fome. ( falei entrando no quarto e batendo a porta com força).

Deitei na cama, e fiquei pensando nas atitudes do meu pai.

Meu pai era um senhor de 48 anos, pele parda, 1,80, 75kg, cabelos já grisalhos, e com a barba em um tom preto esbranquiçado. Meu pai sempre foi muito simpático, ate o dia em que perdemos minha mãe em um fatídico assalto. Depois desse dia ele tornou-se uma pessoa neurótica, e só deixava eu sair com a presença do Antonio. Desconfiava de tudo e todos. Fiquei ali pensando no meu pai, ate cair no sono.

xXX

Antonio - Pedrinho... Ta acordado? (falou Antonio colocando a cabeça dentro do meu quarto).

Pedro - Tou sim, entra ae.

Antonio - vim trazer seu almoço.

Pedro - tou sem fome, Antonio.

Antonio - mas tem que comer patrãozinho, se toda vez que voce ficar com raiva, deixar de comer, vai morrer.

Pedro - bem que as vezes eu queria isso mesmo. Qual a graça de viver presso sem poder fazer nada?

Antonio - o mundo é assim mesmo Pedrinho, não podemos ter tudo ao mesmo tempo, olha a minha situação, sou livre, mas sou pobre.

Pedro - eu preferia isso, ser pobre, porem livre.

Antonio - olha o que voce pede hen!? a pior coisa do mundo é voce ver um filho precisando das coisas e não ter dinheiro pra comprar.

Pedro - tou ligado, mas voce sabe que pode contar comigo neh!?

Antonio - sei sim, e obrigado.

Pedro - por nada.

Antonio - agora para de me enrolar e coma sua comida.

Pedro - tou sem fome mesmo Antonio, não desce nada.

Antonio - mas voce precisa comer.

Pedro - daqui a pouco eu desço e preparo um sanduíche.

Antonio - então eu posso comer sua comida?

Pedro - claro que pode Antonio, come ae.

Antonio - Blza. e deixa eu te falar logo, seu pai saiu e pediu pra eu ficar aqui com vc.

Pedro - aqui no quarto?

Antonio - ahan. (respondeu Antonio, colocando uma cadeira ao lado da minha cama e sentando).

Pedro - isso já é exagero, Antonio.

Antonio - não é não. É o certo.

Pedro - como certo? - eu queria ser uma pessoa normal. Voce e a Naná vivem em cima de mim, eu entendo que é cuidado, mas acho exagerado.

Antonio - eu não acho, se eu tivesse na pele do seu pai, faria o mesmo.

Pedro - Voce sabe de alguma coisa?

Antonio - só o básico, que vocês são ricos e precisam se precaver.

Pedro - Antonio, mudando de assunto, eu preciso de um favor seu.

Antonio - claro patrãozinho, se eu puder ajudar.

Eu levantei e fui ate a porta passar a chave.

Pedro - amanhã o meu pai vai me deixar na escola. Parece que ligaram pra ele e contaram que eu matei um horário de aula.

Antonio - e o sr fez isso?

Pedro - eu cheguei atrasado e o professor não me deixou entrar na sala, daí eu fiquei jogado pelos corredores ate o horário bater.

Antonio - isso vai feder Pedrinho.

Pedro - por isso preciso da tua ajuda. Quero que o senhor diga que eu tive que sair mais cedo porque... porque...

Antonio - por que eu precisei de ajuda com meu filho doente. Voce acha que seria uma boa mentira?

Pedro - mas teu filho estava doente?

Antonio - sim. antes de ir buscar voce no colégio, eu levei ele ao pronto socorro.

Pedro - mas voce tem alguma coisa que comprove?

Antonio - não, só a receita mesmo.

Pedro - serve.

Antonio - mas Pedrinho, eu corro o risco de ser demitido.

Pedro - meu pai confia demais em voce, jamais teria coragem de te demitir.

Antonio - o senhor acha? (falou Antonio limpando o canto da boca com o paletó)

Pedro - tenho certeza. E ae, o senhor vai me ajudar?

Antonio - não devia pois é arriscado, mas eu não consigo dizer não ao senhor.

Pedro - obrigado Antonio.

Antonio - agora me diz a verdade, o que tanto voce faz naquela casa? eu não acreditei na historia do trabalho.

Continua...


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Comentários

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Caracas continua logo que o conto tá bem bom em. . .

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O conto está muito bom, só não prejudique o Antonio pelas burrices do Pedro, e faz eles tranzarem rápido, não gostei deste Kevin hehehehehehehehe

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Voce é muito bom, adoro seus contos, bjs amado

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