Gostei
Os Metalúrgicos I
Os Metalúrgicos I
Eu sou metalúrgico e trabalho em uma fabrica que fica na região metropolitana e moro num bairro não muito longe de onde trabalho. Meu nome é Luísinho, e me chamam também de alemão. Sou muito tímido e não cuido bem da minha aparência. Tenho os cabelos loiros, muito finos e encaracolados, tenho olhos verdes, bochechas salientes e avermelhadas, boca pequena e lábios finos, bem rosados. Tenho 1,73 e peso 78kg. Já possuo uma barriguinha, adoro tomar uma cervejinha e como muita comida gordurosa. Ah, e fumo também.
Estou morando sozinho, sai da casa da minha mãe porque achei uma pequena casa que ficava bem mais próxima do trabalho. Mas, envio uma boa parte do meu salário para minha mãe. Colegas de trabalho me elogiam muito porque não me casei, já que tenho 36 anos e sou solteiro e nem tenho uma namorada fixa.
Fico muito sozinho e isso causa uma preocupação na minha família e os amigos me acham muito angustiado. Na verdade, no meio dessa história toda tem um segredo que é só meu. Sexualmente, eu curto o mesmo sexo, mas não tenho coragem de ir atrás deste meu desejo, acho que não aguentaria a pressão de ser chamado de veado, bichona e todos os nomes que impõe a quem curte o mesmo sexo.
São raras ás vezes que deixo uma conversa ficar intima com qualquer amigo e nem os procuro tanto, quando saio para beber bebo em qualquer boteco vagabundo e ninguém me enche o saco.
Lá no trabalho tenho um colega que esta avançando cada vez mais o sinal comigo. Esta pegando muita intimidade e esta me fazendo falar. Já tomo umas com ele. Ele é muito diferente de mim, muito ousado, é casado e pula a cerca na maior cara de pau, da cada desculpa para esposa dele que fica até engraçado como ela ainda acredita nele. Ele é o Jardel, quatro anos a menos que eu, ele tem pinta de boy. Ele tem um corpo delgado e definido, tem a cor parda, cabelos curtos, rosto alongado e um queixo afilado.
Com o seu jeitão de moleque ele esta cada vez mais se aproximando de mim. Usa um linguajar de cara da rua, cheio de gírias e malandragem. Ele é um tarado, fala de sexo o tempo todo e nem se preocupa com quem esta ouvindo. Agora ele esta um pouco mais cuidadoso porque entrou para fabrica um parente distante da mulher dele.
Fomos tomar umas uma sexta à noite e depois de algumas na cabeça ele andou me fazendo perguntas que parece que devo ter caído em contradição e ter levando suspeitas a meu respeito, porque ele começou a fazer brincadeiras de cunho sexual comigo e fui deixando rolar.
No inicio da semana de trabalho ele chegou com muita intimidade para o meu lado, eu achava prazeroso a forma que ele me assediava, mas também ficava acabrunhado com o jeitão dele e me preocupava se alguém estava sacando. Pensei bem e comecei imaginar que era tudo loucura minha, meu medo de ser descoberto me deixava assim. O safado do Jardel começou a falar sacanagens comigo e quando dava ainda passava a mão na minha bunda. Duas vezes não reagi, mas na terceira falei: Pô, Jardel, qual é a sua, tá pensando que de mim? Ele riu e disse: “Luisin, você tem uma bundinha calibrada e é gostoso passar a mão.” O jeito que ele falou me desarmou, nem briguei e ri falei: deixa de ser pilantra e para com essa brincadeira.
Cheguei em casa cheio de tesão, com o jeitão safado e gostoso do Jardel e resolvi deixar pra lá. Ele no outro dia me abraçou várias vezes, eu saia das tentativas de me agarrar que ele insistia. Mas, cada vez mais passávamos um tempo maior junto, ele me esperava para almoçar, e no vestiário na hora de ir embora e foi mijar com o pinto para fora da cueca. Achei muito bom ver a pica dele e me deu um tesão danado.
Neste dia pegamos o ônibus fretado junto e ele resolveu descer perto da minha casa e me chamou para tomar uma. Aceitei na hora, mesmo eu não falando muito, ao contrário dele que falava pra caralho, eu curtia cada vez mais a companhia dele e parece que a reciproca era verdadeira. Neste dia não iríamos demorar porque no outro dia tinha que trabalhar cedo. Tomamos algumas rapidamente e fui ao banheiro me aliviar e ele surgiu e entrou junto comigo. Ele foi entrando e pondo o pintão a mostra e soltou um jato grosso e barulhento ao meu lado. O meu mijo ficou tímido e ele começou a me gozar: “ihh, tá vergonha de dar um mijão ao meu lado?” e rindo terminou e ficou balançando as últimas gotas. Na hora que foi saindo viu meu mijo jorrar e voltou e passou a mão na minha bunda, ficou procurando meu rego com os dedos e eu só dizia: para, para, mas não muito convicto e bem baixinho.
Um pouco depois das nove horas e com mais de três ligações da dona maria ele falou: “ é melhor ir embora, porque senão amanhã a noite não ganho o vale da patroa.” Sentamos e terminamos de tomar nossos copos e depois ele foi no banheiro de novo e saímos e quando fui o acompanhando até o ponto de ônibus dele. Ele sempre fazendo as brincadeiras sacanas dele e se despediu e passou o dedo nos meus lábios e eu falei: que é isso, doidão? Ele só riu e o deixei no ponto.
Este conto terá três episódios.
Abraço a todos.