O meu anjo pt 22

Oi meninas, quem vai escrever esse sou eu a M, adiantando um pouquinho o conto, eu vou contar o dia que eu tive um dos maiores sustos da minha vida.

Diasegunda) a Tai teve que viajar para uma cidade no interior pra acompanhar um julgamento do escritório onde estagiava, o interior ficava a 4 hrs de viagem isso estava me deixando super preocupada, ainda por cima ela ia de madrugada pra poder chegar no horário. no domingo ela dormiu na minha casa e eu convenci ela a não ir de moto.

EU:- amor, vc tem msm que ir?

T:- tenho mô.

Eu:- então pelo menos vai de carro.

T:-mas de moto é mais rápido.

Eu:- e mas perigoso.

T:- eu vou tomar cuidado, eu juro.

Eu:- por favor, vai de carro, por mim, so pra eu ficar mas calma.

T:- ta bom amor, se isso vai te deixar mais calma eu vou, vo pedir a Lari o dela.

Eu:- pra que, vai com o meu.

T:- e vc fica como? a Lari pode ficar com a moto.

Eu:- eu sei andar de buzu, e se vc for com o da Lari, vc vai ter que ir embora e eu quero dormir com vc.

T:- M eu acordo cedo amanha.

Eu:- eu quero so dormir, mente pervertida.

acordei no dia seguinte a Tai já tinha saído, fui na cozinha e encontrei uma bandeja com café e um bilhete com parte de uma musica.

Enquanto você dormia

Eu levantava e saía pra trabalhar

Escrevia um bilhete de bom dia pra te deixar

Vestia a primeira roupa que eu encontrasse por lá

Engolia um pão com manteiga e um suco de maracujá

Tomava meu banho sem ter você lá pra bagunçar

Deitava mais um minuto pra saudade amenizar

Te dava um beijo no rosto de leve pra não acordar

E dizia te amo sem você poder escutar

Então eu te olhava pra ver se você dormia bem

Então eu te olhava pra ver se você dormia bem

PROJOTA.

Minha mulher é tudo de bom, mas é minha viu.

passei o dia preocupada com ela, um aperto no coração, que piorou ainda mais quando meu celular tocou e eu nao reconheci o numero .

Eu:- alo

Atendente:- senhorita Paranhos (meu sobrenome).

Eu:- sim, sou eu.

Atendente:-eu sou Flavia, trabalho no hospital ..... e liguei pra lhe informar que houve um acidente com seu carro.

Eu:-como assim, que acidente?

Atendente:-ele capotou na BA que leva ao interior, mas já foi guinchado.

Eu:- eu estou pouco me fudendo pro carro, eu quero saber como esta a minha mulher.

Atendente:- quem?

Eu:- a garota que estava dirigindo.

Atendente:- ela esta internada aqui, esta desacordada, mas seu estado é estável.

Eu:- ok, muito obrigado, estou indo pra ai.

eu sai feito louca, as lagrimas banhavam meu rosto, peguei o primeiro taxi que encontrei e fui pro hospital, chegando la encontrei a Flavia ela era a recepcionista.

Eu:- ola, eu sou M. Paranhos, quero saber como esta a Taiane.

F:- normalmente eu so dou informações pra parentes, alias oos dela já foram avisados, mas como ela não para de te chamar, acho que não tem problema, ela esta bem, já acordou, mas bateu a cabeça então vai ter eu ficar em observação, sorte que ela estava de cinto.

Eu:- eu posso vê-la?

F:- pode, 3 andar, quarto 16B

Eu:- ok, muito obrigado por tudo.

quando cheguei no quarto dela a Tai estava dormindo, ela tava toda arranhada, mas tirando isso parecia estar bem, eu entrei sem fazer barulho, sentei na cadeira ao lado da sua cama e fiquei olhando a minha menina dormir.

naquele dia eu tive a certeza que não posso viver sem ela, nunca tive tanto medo de perder alguém quanto o que eu senti de perde-la.