Soldado Cateuck

Um conto erótico de Rodrigo Cateuck
Categoria: Heterossexual
Data: 25/10/2013 21:12:47
Nota 10.00

Soldado Cateuck. Esse foi meu nome de guerra no tempo que servi ao exército. Uma época maravilhosa e da qual tenho muitas saudades, aprendi demais e cresci também como pessoa. Sem contar a vantagem de andar fardado atraindo diversos tipos de olhares, que variavam do respeito à tara. No entanto, minha melhor recordação dessa época não ocorreu por causa da farda, e sim por um telefonema.

Era uma noite parada de um dia de semana. Serviço tranquilo e meu posto era uma guarita que ficava na recepção do quartel. Atendia telefones, pois estávamos fora do expediente da caserna. Estava quase encerrando meu turno quando atendi o que seria uma de minhas últimas ligações ali.

A voz era calma e sensual. Procurava por um superior que não estava de plantão, seu marido. Atendi com educação, mas fiquei encantado por aquela voz. Até parecia uma armadilha, o que era muito frequente lá justamente para a fiscalização do nosso trabalho. E ao final da conversa veio um elogio:

- Hummm, gostei de falar contigo. Muito educado e prestativo. Sem contar essa voz deliciosa.

Nunca me disseram isso e acho minha voz bastante normal. Agradeci e a moça desligou. Um minuto depois e atendi. Era ela novamente. Pediu meu celular para me ligar no dia seguinte. Achei melhor não. Além de estar em serviço, era esposa de alguém que poderia me complicar somente por sua hierarquia. Então ela me ameaçou:

- Se você não me passar, vou dar um jeito de conseguir, nem que vá até aí. Ou então aviso meu marido que não fui bem atendida.

Coube-me seguir o regulamento e ignorar aquela ameaça. Mas fiquei pensando por horas e horas, sem comentar com ninguém. Aquela voz em meu ouvido era simplesmente excitante a distância e pessoalmente deveria ser ainda mais gostosa, apesar de sempre acreditar que mulheres feias geralmente têm voz bonita, e vice-versa. Acabei dormindo com aquilo na cabeça. Meu próximo serviço ali seria apenas depois de uma semana, logo, não teria contato com ninguém daquele quartel.

A semana passou e bem no meio de uma das minhas missões recebi o recado de um camarada:

- Uma moça ligou ontem perguntando por ti lá na Brigada e pediu seu telefone, pois havia perdido seu celular. Passei, algum problema?

Nossa, era ela. De qualquer forma, não foi culpa minha, pois quem passou o telefone foi outra pessoa. Ainda assim, preferi deixar o celular desligado. Melhor evitar encrencas.

Cheguei a casa no final da tarde, cansado, não queria pensar em nada, apenas dormir. Olhei para o telefone de casa e pensei em escutar os recados, mas desisti. Tomei um banho e, antes de deitar, resolvi ouvir as mensagens. 12 mensagens novas, alguém realmente queria falar comigo. E a primeira mensagem me fez ficar assustado.

“Falei que ia te encontrar, agora mereço meu prêmio por minha incessante busca. Espero sua ligação hoje, pois meu marido está em uma missão fora.”

Imediatamente liguei para o Freitas, o camarada que passou a mensagem.

- Freitas? Tudo bem?

- Tudo...

- Você é doido? Passou o telefone de casa? Nem sei quem é a moça.

- Não, não passei. Dei seu celular.

- E como essa doida conseguiu ligar aqui?

- Nem tenho ideia!

Desliguei. Agora tinha ainda mais motivos pra me preocupar. Pensei, pensei, pensei. Liguei. A voz sexy do outro dia fez um bem danado aos meus ouvidos. Ela riu e comentou:

- Falei que conseguiria seu telefone!

- Sim, mas como?

- Isso não importa. O importante é ter o prazer de escutá-lo. Agora só falta conhecê-lo. Vai facilitar ou precisarei dar meu jeito?

- Mas a senhora não é casada?

- E daí? O que você tem com isso? Tem medo?

- Isso pode me trazer problemas.

- Então conheça-me pra ver qual preço está disposto a pagar. Tenho certeza de que não se arrependerá.

- A senhora me conhece?

- Espero você em Moema, atrás do shopping, às 21 h.

Desligou. Quem seria aquela mulher? Deveria ir ao encontro? Tratava-se de um trote? Diversas perguntas maltratavam minha mente curiosa. A dúvida me causava coceiras e, já me conhecendo, encararia e veria qual era a intenção daquela pessoa. Arrumei-me e parti.

Cheguei ao local marcado e não avistei ninguém na região indicada. Dei uma volta no quarteirão, duas, três. Estava adiantado. A ansiedade ainda me mata. Dei mais uma volta e de longe a vi esperando. Usava as roupas que disse. Negra, magra, alta, cabelos presos e olhar de menina. Sua boca era linda e extremamente sensual. O batom a ressaltava com o brilho que dava água na boca. Veio com uma camisa branca e uma calça legging cinza, que deixava suas pernas em excelente destaque.

Ameacei descer e ela já entrou no carro.

- Leve-me para outro lugar, aqui é complicado.

Saí do bairro em direção a uma praça que conhecia. Sem dizer seu nome, falou-me que estava encantada comigo, justamente por minha educação. Também não quis dizer o nome de seu marido, mas ratificou que era meu conhecido. Preferia que continuasse assim, anônima.

Sentamos numa praça e aos poucos fui conhecendo uma moça desprezada pelo marido. Fazia de tudo para chamar a atenção do corno, mas não conseguia. Ficou fácil saber que poderia beijá-la a qualquer instante, mas preferi me conter. O tempo passou e a brisa trouxe frio aos braços da mulata, que precisou de um abraço, que se transformou num beijo. Saímos da praça e fomos para o carro, mas achei melhor levá-la embora. Ainda era tempo de desistir daquilo, pois via que estava me expondo demais. Não sabia com quem estava, e isso era grave.

Dia seguinte, antes mesmo de chegar ao quartel, recebi uma mensagem da gata.

“Você acendeu o fogo, agora vai ter que apagar.” Que pessoa louca! Foram alguns beijos e nada mais. Não respondi. E na hora do almoço veio outra mensagem. “Espero você no mesmo lugar, não atrase!”

Eu queria, mas não tinha certeza se devia. Logo, iria. Chegando o horário tomei um bom banho e vesti uma bermuda. Uma camisa havaiana e chinelo. Não estava preocupado se ela iria gostar ou não, tinha essa leveza comigo. Cheguei e a dama estava com uma roupa mais simples, casual. Uma calça jeans e uma blusa de lã.

Entrou no carro e foi mais atrevida que antes:

- Hummm... adoro homens de bermuda, como sabia?

- Não sabia. É só o calor mesmo?

- Adorei, mas não está calor. Você está com fogo e sei disso porque sinto.

Enquanto dirigia ela veio em meu pescoço. Apenas cheirava, apenas me deixava sentir sua respiração. Meu cacete logo despertou, mas ela voltou ao seu lugar. Admirava-me enquanto dirigia, o que me deixava sem graça. Encostei o carro e, entre um beijo e outro, a moça passou a alisar minha perna, por dentro da bermuda mesmo. Era ousada. Assim que sentiu minha excitação, então, me surpreendeu.

- Calma, calma. Tenho uma surpresa pra você.

Ressabiado, apenas olhei. Ela levantou a blusa e me mostrou a lingerie branca, de renda, que se destacava em sua pele cor de chocolate.

- Caralho, nunca liguei pra isso, mas confesso que ficou deliciosa, combinou muito. A parte de baixo também é assim?

Automaticamente começou a abrir o zíper. A cada movimento meu tesão aumentava. Lentamente começou a abaixar as calças e logo viu meu membro crescer. Abri meu zíper e ela levantou sua calça!

- Não, aqui não!

- Mas...

- Vamos pra algum lugar, aqui não vai rolar.

Pensei e quando fui pegar a carteira encontrei a chave do escritório do meu pai. Era próximo de onde estávamos, mas resolvi negociar.

- Ok, vamos pra um lugar diferente, mas não me deixe desanimar. Minha rola está louca por ti.

Suas mãos grandes então sacaram meu cacete pra fora e vieram fazendo um carinho gostoso, uma punheta lenta mas cheia de força.

Entramos no escritório e a levei para cima, a sala do meu pai. Ela me chamou de louco, e realmente era uma loucura. Algum vizinho poderia ver e estranhar a movimentação naquele horário. E para aquela senhora aquilo tudo era o mais excitante. Deixar seu marido corno para se divertir com o moleque cheio de vontades. Foi seca acender a luz, mas não deixei. A única claridade deveria vir da rua para que não chamasse atenção dos vizinhos.

Assim, aproveitei-me enquanto mexia na janela para agarrá-la por trás.

Peguei-a forte por trás e pude sentir com meu pau aquela bunda dura. Também fui notado e nossos beijos e abraços ficaram ainda mais animados. A morena então me afastou e pediu-me que observasse sua roupa íntima.

Era fantástica, excitante e a deixava magnífica. Não esperei acabar de tirar para avançar aos beijos. Aqueles seios escuros e bicudos me deixavam doido, e a mão dela tentava me acalmar. Então, apoiei a perna dela sobre a mesa e, com a cabeça do meu pau, coloque a calcinha de lado. Empurrei, entrou gostoso.

O gemido da mulher sem nome seria capaz de me fazer gozar em pensamentos, de tão gostoso que foi. Ela conseguiu demonstrar com clareza o tesão que sentiu. Empurrei de novo e a moça não conseguia dizer nada, apenas gemia. Altos e bons gemidos que me excitavam. Então a coloquei no chão de madeira. Ficou de quatro e sua roupa se destacava ainda mais. Encaixei meu cacete mais uma vez e agora poderia pegá-la de jeito. Sua bunda grande fazia o papel de alça e naquela posição pude meter forte, puxá-la com vibração. Enfiava inteiro, ela queria mais. Dei-lhe uns tapas na bunda e os gemidos passaram a vir com alguns gritinhos. Com certeza os vizinhos não entenderam nada, aquilo era incomum. E numa de minhas estocadas mais fortes senti a boceta dela arder, queimar e se refrescar numa gozada volumosa. Lambuzou ainda mais minha rola.

A gata, que estava de quatro, perdeu a força dos braços e se jogou no chão debruçada.

Levantei-me achando que teria de esperar que se recuperasse, mas a gata queria me ver gozando. Sentou-se sobre a mesa e abriu as pernas me chamando. Meu pau duro reconheceu o caminho e passei a meter em sua bocetinha lambuzada, agora de frente. Ela aguentava tudo e gemia em meu ouvido, não tive como resistir. Quando fui gozar, tirei meu pau e espirrei a porra pela mesa e pelo chão!

Estava cansado, a ‘nega’ era grande, deu trabalho. Sentei no chão e ela se sentou ao meu lado. O silêncio reinou e ela se voluntariou a arrumar aqui, mas no escuro pouco pudemos fazer. Arrumamos algumas coisas e fomos embora. Por todo o caminho conversamos mas nada sabia sobre ela, que apenas disse que ia me ligar. Era uma incógnita.

No dia seguinte recebi uma ligação do meu pai, querendo saber se tinha ido ao escritório. Desconversei. Passei lá no final do dia e, ao entrar na sala notei uma risco de porra na perna da mesa. Provavelmente passou despercebido por meu pai, mas acabou se tornando um risco que jamais esquecerei.


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Comentários

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30/10/2013 12:25:16
Obrigado, Mathz! Se puder, veja meus outros contos e opine, isso me ajuda a melhorar sempre!
25/10/2013 23:25:01
Excelente.


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