Verdade Ou Consequência (Capítulo 14)

Um conto erótico de Matheus N
Categoria: Homossexual
Data: 05/09/2013 22:46:46
Última revisão: 05/09/2013 22:51:38

Voltei, assim como faço todas as noites...

Espero que o conto os tenha causado agrado. Confesso que tem algumas partes que eu pessoalmente não gostei, mas mesmo assim eu as mantive.

Já estou para terminar a primeira parte de meu novo conto. Nela, serão 20 capítulos, e em cada um deles há cerca de 11 ou mais páginas, ou seja, vocês lerão muito, mas não se preocupem, ficarão de pau duro a leitura inteira, eu garanto. A segunda parte deste novo conto conterá em média 10 capítulos com quase o mesmo número de páginas, e já estou para o começar. Hoje terminei o capítulo 19, e amanhã escreverei o de Nº20, seguindo para a segunda parte... Estão prestes a conhecer 'Zero'.

Voltando ao conto já postado... Obrigado pelos comentários. Há muta coisa para acontecer ainda, e garanto que vão amar. Agora eu vou parar de falar. Fui!

CAPÍTULO 14:

Cinco e meia da manhã. Oliver já tinha tomado seu banho. Colocado sua roupa, a que Laura indicou para o primeiro dia. Estava parado em frente ao enorme espelho de seu quarto, admirado. Ele estava completamente diferente do habitual, diferente para melhor, mais bonito. Seu rosto e olhos realçados pelo novo corte de cabelo, e corpo acentuado pelo novo jeito de se vestir. Estava perfeito. Jeans mais escuro com uma camisa roxa e um tênis na cor negra. Estava mais que perfeito, estava maravilhoso. Cores escuras caiam bem com seu tom de pele claro.

Oliver pega sua mochila de couro preto estilo carteiro, se olha mais uma última vez e sai do quarto. Sua mãe e irmão ainda não havia visto como ele tinha ficado, e Oliver esperava não chocar muito. Ele desce as escadas de madeira lentamente. Chega à cozinha, coloca sua bolsa sobre o balcão e...

- Oliver, hoje eu fiz... – Diz a mãe de Oliver. – Meu Deus! O que você fez? – Diz ela com uma voz pasma.

- Eu resolvi mudar um pouco... – Diz Oliver de cabeça baixa. – Ficou ruim?

- Ruim? Você está lindo filho. É porque eu nunca havia visto você deste jeito. Sempre foi de usar roupas largas e o cabelo mais longo. Só me assustei, e por um momento pensei que haviam invadido a nossa casa. – Ela ri.

- Que bom que gostou. Pela primeira vez em minha vida, estou me sentindo realmente bonito. É estranho.

- Você está lindo meu filho... Estou muito orgulhosa por fazer isso por você mesmo... Mas mudando de assunto... De quem é aquele carro ali na garagem?

- É do Júlio. – Oliver sente uma angustia ao pronunciar o nome. – É porque Ana e eu viemos nele. Vou o entregar hoje.

- Ok. É porque vou buscar meu carro do concerto hoje, ai não teria vaga na garagem, mas já que você vai entregar.

Oliver faz seu lanche. Nada pesado. Frutas, suco, um pão fresco com geléia de maracujá, a que ele mais adora. Depois de alguns minutos conversando com sua mãe sobre a viagem e a poupando do acontecido, Oliver pega as chaves do carro e sai.

Ele estava ansioso. Oliver estava dirigindo o carro de Júlio, sentindo seu cheiro. Ele tentava imaginar como Júlio se portava quando estava sozinho ali, em seu carro. Abriu o porta luvas. CDS de rock, reggae, algo como Gun’s And Roses e Bob Marley. Nada de mais. Nada que poderia o direcionar para a palavra gay, mas seria clichê da parte de Oliver julgar a orientação sexual de alguém pelo de tipo de música que a pessoa escuta. O porta luvas é fechado. Oliver volta a prestar completa atenção no transito. Poucas vezes havia dirigido depois de tirar sua carteira. Ia fazer compras com sua mãe, ou levar seu irmão na faculdade quando ele estava atrasado. Não tinha muita prática, mas tinha muito cuidado ao dirigir, nunca passava de 80 km, não importava onde estivesse.

Finalmente chega a escola. Para o carro no estacionamento. As pessoas estavam conversando. Ninguém prestava atenção. Oliver segura firmemente o volante mais uma vez. Tira a chave da ignição, pega sua mochila no banco do carona e sai. Logo as pessoas começaram a reparar. Era como se fosse o filme “Easy A” no momento em que Emma Stone desfila com seu novo visual nos corredores da escola. Oliver estava se sentindo muito bem consigo mesmo. Todo mundo o olhava. Quando ele subia as escadas algumas pessoas paravam o que estavam fazendo para o olhar. Seu rosto nunca esteve tão belo, seu corpo nunca tão bonito. Ninguém tinha idéia de que Oliver pudesse ser tão lindo. Alguns nem o reconheciam, pensavam que era um novato.

As pessoas nunca haviam olhado para ele com desejo, mas isso tinha acabado de mudar. Sua barba por fazer e cabelo estilo militar, juntamente com seu corpo bonito, o deixava com uma aparência esplendorosa, belo. A cena do corredor estava acontecendo. Oliver caminhava lentamente. As pessoas que pegavam coisas nos armários laterais paravam, admiravam. “Quem é esse”, algumas pessoas se perguntaram. “Meu Deus. Ele está lindo”, outras pessoas comentavam. O grupo de amigos de Oliver estava perto da escada para o piso superior. Ana foi a primeira que o viu, não conseguindo se conter de felicidade. Oliver mentalmente se fazia forte, falando para si mesmo que olharia Júlio nos olhos. Oliver chega perto de seus amigos.

- Minha nossa senhora da calcinha cor de rosa e cinta liga! – Diz Diana. – Jesus amado Oliver!

- Cara. Tu ta boa pinta hein. – Diz Pablo.

- Isso é lente de contato? – Pergunta Diana

- Não. – Oliver diz rindo.

- Quer dizer que esses olhos são seus mesmo? Tipo, azul com verde e um violeta em volta? Sério isso? Como se chama aquilo mesmo? Quando a pessoa tem os olhos com cores misturadas... Lembrei. Heterocromia... Viadócromia no seu caso. – Todo mundo ri – Mas tem certeza que é seu? Seria seu também se tivesse comprado, mas...

- É meu sim. – Oliver também sorri.

- Espera ai. – Diz Diana ao se aproximar e colocar um dedo nos olhos de Oliver. – Meu Deus. São seus mesmo. Nunca tinha visto, mas também você escondeu essa gostosura toda. – Oliver e todos riem.

- Júlio. Aqui estão as chaves do seu carro. – Diz Oliver olhando profundamente para os olhos negros de Júlio e jogando a chave. – Eu coloquei gasolina, então não se preocupe.

Todos os seus amigos estavam admirados. Não sabiam que Oliver poderia ficar tão bonito assim. Júlio encara Oliver, que fez questão de não desviar seu Olhar, por mais que fosse difícil se conter.

- Você está bem? – Perguntou Fabiana. – O Júlio falou que você tinha caído e batido a cabeça.

- A, sim, estou bem sim. – Diz Oliver rapidamente, tentando esconder o constrangimento.

- Que bom. Apesar de ter se machucado, vai ter que pagar o espelho. A dona do sítio vai me matar se eu não resolver isso.

- Espelho! Do que você está falando? – Oliver indaga.

- Você não bateu a cabeça? Eu presumo que seja no espelho, porque ele está quebrado, na verdade aquilo não é quebrado, é estilhaçado.

- Ata. Foi no espelho sim. – Oliver se engasga antes de responder.

- O tombo o afetou um pouco. – Ana pula para o lado de Oliver. – Deu um galo na parte de trás da cabeça. Nada muito grande. O médico falou que era para fazer repouso e não dormir nas primeiras horas. Ele deu um remédio ótimo. E que remédio. Eu tomei um e fiquei alta por um bom tempo.

- Depois quero um desses. – Diz Pablo.

Todos seguem para suas devidas sala, deixando Ana e Oliver ainda no corredor.

- Nossa! – Oliver fala

- Se for para mentir, que seja bem feito. Mas voltando ao assunto... Você está lindo de morrer hein. Deus me acuda. E aquele olhar que você deu pro Júlio... Arrepiei toda aqui.

- Se ele quer fingir que nada aconteceu ótimo, vou fazer o mesmo. Por mais que por dentro eu esteja mal, por fora vou transparecer confiança.

- Isso ai. – Diz Ana e Oliver indo para a sala.

OS HORÁRIOS DE AULA foram os de sempre. Matemática, português, literatura avançada. Tudo normal, nada de diferente, a não serem todos os olhares voltados para Oliver. Ele ainda não havia se acostumado. Era estranho.

Era horário de intervalo, que hoje seria de 45 minutos devido a uma preparação de palestras. Todos se sentam a mesa.

- E ai. Como está sendo com o novo visual? – Pergunta Ana.

- É estranho. Todo mundo me olhando. Ainda não me acostumei.

- Quero matar minha curiosidade. – Diz Fabiana ao se levantar. – Oliver. Fique em pé, por favor.

- Ok... – Oliver diz e se levanta inocentemente.

- Agora eu vou quero ver o que você esconde debaixo da sua... – Fabiana fica muda por um segundo ao levantar a camisa de Oliver. – Seu desgraçado! Desculpa pelo palavrão. Puta que pariu Oliver. Que abdômen é esse? Eu sei que você vai a academia e pratica luta, mas nunca imaginei que sua barriga era tão sexy...

- Obrigado. – Diz Oliver com o rosto vermelho e abaixando sua camisa.

- Obrigado porra nenhuma. – Diz Fabiana ao levantar a camisa mais uma vez. – Agora sim. De nada. – Todos riem da cara de excitação que ela faz.

Todos estavam sentados, jogando conversa fora. Júlio às vezes encarava Oliver com um pouco de ódio no olhar, olhar odioso que às vezes se transformava em um olhar diferente, indecifrável, e era esse o problema, nunca se podia adivinhar o que Júlio sentia ou pensava. Aquele olhar indescritível que ele fazia deixava Oliver encabulado.

- Bom dia gente. – Olivia chega e se senta no colo de Júlio.

- Bom dia. – Todos dizem, exceto Oliver e Ana, que dividiam uma mesma maçã.

- Vejo que o pecador mudou, mas para Deus você ainda continua um pecador... Eu trouxe alguns folhetos que explicam o tipo de abominação que você comete – Olivia joga todos os folhetos nas mãos de Oliver, que recusa –Tenho alguns livros que vão te ensinar a entrar no caminho de Jesus. Se você quiser basta me pedir. Acho que seria bom você também frequentar a igreja. Lá você encontrará o bom caminho. Aceitar Jesus. Na igreja você encontra amor Oliver. Quem sabe você não encontra uma boa garota.

- Dá para parar de falar? – Ana diz.

- Só estou tentando mostrar a ele o certo... Então Oliver. Vem ao culto comigo hoje. Vou te apresentar ao pastor. Tem algumas meninas ótimas lá. Você pode se casar, construir uma bela família e sair deste mundo de perversão em que se encontra. Os homossexuais são sujos, Oliver. Nada de bom vem deles. São apenas seres desprezíveis que pensam em compartilhar o corpo com o diabo. – Oliver estava mudo. – Os homossexuais nunca encontram amor, apenas sujeira. Nunca que você poderá se casar, ser feliz do jeito que é. Você nunca poderá ter um filho. Sua vida será destruída.

- Se você está pensando que eu vou ao inferno, que é onde seu nível se encontra, está enganada. – Oliver fala ainda olhando para seu suco de goiaba sobre a mesa.

- Você me respeite. Eu sou uma serva do senhor. – Olivia diz com raiva em sua voz.

- Olivia não é? Pois então Olivia. Eu já me cansei de escutar suas “pregações”. Já me cansei de você usar da bíblia para me acusar. Já cansei de me calar e escutar seus comentários cegos e preconceituosos. Você não tem o direito de me atacar. Você não me conhece. Você não sabe nada sobre minha vida. É apenas mais uma hipócrita vinda da igreja para ofender os que estão fora dela. Saiba de uma coisa. Eu não preciso frequentar a igreja. Eu já aceitei Jesus Cristo há muito tempo. Não há necessidade de eu me manter em um lugar cheio de pessoas falsas, pessoas que são boas lá dentro, mas que ao pisarem fora mudam completamente de comportamento.

- Você está enganado. – Grita Olivia ao se levantar.

- Cala a sua boca. – Oliver fala com calma e sem elevar a voz. – Você falou, agora é minha vez. E como boa pessoa que você é, vai escutar. Voltando ao assunto. Você pode falar que eu vou para o inferno, que vivo no pecado, que sou o demônio, como queira, mas uma coisa eu te falo, você é apenas mais uma pessoa que foi cegada por uma religião, mais uma, você para mim não passa disso, uma pessoa de mente fechada, ignorante e com a cabeça cheia de porcaria. Há mais entre o céu e a terra do que possamos conhecer, e você nunca verá.

- Eu vejo tudo o que Deus criou Oliver. Eu sei...

- Eu pedi para você calar a boca não foi. Então. Eu sou feliz assim, do jeito que sou. Minha família está super bem com isso, e como você não é de importância para mim, ignoro completamente o que vem da sua boca. E se você está pensando que vou elevar minha voz, gritar com você ou algo do tipo, está enganada, porque ao contrário de você, eu recebi educação em casa. Caso não saiba, tenho uma opinião formada a respeito de tudo que você anda espalhando. Eu nasci gay, vou morrer sendo gay. Sei que sou amado, sei que sou cuidado, sei também que suas palavras não passam de besteira.

- Blasfêmia! – Olivia grita ao bater na mesa, chamado a atenção de algumas pessoas.

- Abaixe a voz, pois eu não estou gritando com você. – Oliver ainda falava calmamente, como se não estivesse discutindo. – Blasfêmia é você me julgar sem ao menos me conhecer. Blasfêmia é datar todos os homo afetivos de sujos e promíscuos. Claro, alguns são assim, como é o caso de alguns heterossexuais e alguns frequentadores da sua igreja também. Isso é Blasfêmia, julgar algo sem ao menos conhecer. Eu sofri muito. Passei por muita coisa para que eu chegasse bem ao que estou hoje. Deus me ajudou a superar barreiras.

- Deus não ajuda viados Oliver. Ele odeia vocês. Odeia!

- E mais uma vez você está gritando sem eu ao menos levantar minha voz para você. E quem disse que Deus odeia homo afetivos? O pastor da sua igreja?

- A Bíblia fala!

- Bem típico. Usando a Bíblia, algo incerto, como defesa. Caso não saiba, a Bíblia foi transcrita de uma língua morta por várias pessoas, permitindo que se alterasse qualquer coisa desejada. A não ser que você acredite que Deus a mandou por fax ou e-mail.

- Mais uma vez usando o seu nome em vão. Eu vou te mostrar. – Olivia bate no rosto de Oliver, proporcionando um grande estalo.

- Isso... – Oliver se levanta e passa a mão no rosto, ainda mantendo inalterado seu tom de você. – Minha mãe me ensinou a nunca bater em uma mulher. Então não se preocupe, não vou lhe levantar a mão.

- Você fala como se fosse uma boa pessoa, como se sua família fosse feliz com sua opção sexual. – Olivia ri sarcasticamente.

- Primeiro. Não é uma opção, e sim uma orientação. Segundo. Minha família é muito feliz.

- Seu pai e mãe devem estar muito felizes com isso não é verdade? Felizes de mais, felizes pelo filho deles nunca poder lhes dar um neto.

- Não toque no nome da minha família. Você não tem esse direito. Eu já te disse que você não me conhece. – A voz de Oliver transmite um pouco de raiva.

- Você não passa de uma pessoa suja, com a família destruída, com a família infeliz. Você nunca será capaz de se sentir bem consigo mesmo. Sua família é rodeada pelo pecado, pela imoral, pela decadência, e se você tem amor por eles, saia de casa, se livre de toda essa sujeira, tire esse demônio de dentro de você e depois, só depois volte.

- Você não sabe do que está falando Olivia. – Os olhos de Oliver estavam vermelhos. Era raiva e um pouco de angustia.

- Não sei? Aposto que seu pai não te aceita. Aposto que ele já te bateu por ser gay. Aposto que na sua família não tem amor.

- Oliver... Vamos embora. – Ana se levanta ao perceber que Oliver derramou uma lágrima.

- Não Ana. – Oliver olha para Ana, que volta a se sentar. – Sabe o que mais quero nesse momento Olivia? Que você seja feliz. Eu estou falando a verdade. Espero que você enxergue um dia o que você fez hoje. – Oliver estava angustiado. Uma lágrima escorre por seu rosto e vai até seus lábios rosados. – Você não sabe o quanto lutei a minha vida toda. Se eu estou vivo hoje, é porque Deus, você escutou, Deus me ajudou. Sem ele eu não estaria mais aqui. Sem ele eu estaria no mínimo tetraplégico, ou morto, o que te deixaria muito feliz. Você não sabe o quanto tive que lutar para ficar vivo e sem nenhuma sequela depois do que aconteceu comigo. Você não faz ideia o quanto minha família sofreu, o quanto minha família rezou para que eu vivesse, para que eu pelo menos abrisse os olhos e dissesse uma última palavra, e as orações deles foram escutadas, pois hoje estou vivo, estou andando, tenho uma boa saúde. Tenho Deus ao meu lado. Você pode falar o que quiser, mas tenho mais do que certeza de que sou amado pela minha família e Deus. Agora me dêem licença.

Oliver caminha chorando silenciosamente. Ana o segue, mas Oliver diz que queria ficar sozinho. A mesa em que se sentava permanecia muda. Ninguém se expressava. Eles nunca haviam escutado Oliver falar tão abertamente sobre sua família, e certamente nunca ficaram sabendo do acontecido no passado de Oliver.

Oliver se olhava no espelho do banheiro masculino. Seus olhos estavam vermelhos. – Hoje não foi como você esperava não é? – Oliver se perguntava. Ele lavava o rosto quando a porta do banheiro é aberta.

- Qual é o seu problema viado?


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Comentários

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06/09/2013 22:55:15
eu sou ateu,entao provavelmente essa discursao nunca ia acontecer comigo.eu deixaria essa idiota latindo sozinha,sou mais eu,meu bem!!
06/09/2013 13:31:55
veeei to amando cada vez mais , olha to com um problema vc posta o conto a noite mais so chega em casa pela manha hj chegou aki pelas 7 :( , quero ler logo o proimo capítulo !
06/09/2013 13:09:48
mtô co vontade de da um tapa na cara da vadia da #Olivia..
06/09/2013 08:33:30
Estou odiando o Julio !
A&M
06/09/2013 07:21:07
A&M
06/09/2013 07:21:04
Filho de uma puta!
06/09/2013 05:13:58
ahaha Eu queria ver essa com migo. eu ia xingar a beça essa lixo humana. Pq o Deus q conheço não é o mesmo dela.
06/09/2013 00:08:28
Continua logo, por favor, esse foi tão bom que fiquei até sem palavras!!!
05/09/2013 23:33:10
nossa o capitulo de hj ta simplesmente demais.... continua logo pf
05/09/2013 23:29:49
Nossa que emocionante. O Oliver devia ter quebrado a cara da Olivia isso sim. Aquela cretenzinha pão com ovo.
05/09/2013 23:25:15
Posta mais, posta mais, posta mais, eu quero saber o que vai acontecer, não me mata de curiosidade. Pelo amor de Deus. Posta logo.
05/09/2013 23:23:44
Não sei se contínuo lendo....


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