IN DEATH 1x11

Apesar de não querer ir, eu tinha negócios a resolver em Madrid e não poderia adiar a viajem novamente, e talvez fosse bom para nós passar alguns dias longe um do outro, eu só esperava que dessa vez não acontecesse nenhum mal entendido.

Eu parecia seguro e tranqüilo em relação a isso, mas não estava realmente por isso antes de ir embora da casa dele fiz de tudo para ele se sentir o mais seguro possível com o nosso relacionamento até brinquei que se fosse necessário recusaria todos os convites para comparecer em eventos a fim de evitar fotos indesejadas rsrsrsrs. Ele disse que não precisa disso, pois confiava em mim mais só para me manter “alerta” disse que eu não gostaria do que ele iria fazer comigo caso eu saísse da linha.

Passei meu vôo até Madrid me lembrando dos momentos que compartilhamos juntos e era impossível não transparecer a felicidade que eu sentia, cheguei à capital espanhola e mal tive tempo de fazer o check in no hotel, já que tivemos um pequeno imprevisto com o carro, e eu acabei chegando em cima da hora para a reunião com um investidor maluco que me obrigou a deixar meu celular com sua secretária, pois odiava qualquer tipo de interrupção enquanto tratava de negócios, a idéia não me agradou nenhum pouco já que eu ainda não havia falado com Jake, mais tive que fazer mesmo assim, pelo menos a reunião durou menos do que eu imaginava e como o outro investidor com que eu iria me encontrar teve um problema pessoal eu decidi que voltaria imediatamente para Nova Yorke.

Assim que pude peguei meu celular novamente e vi que Jake tinha feito algumas ligações para mim, pode parecer pouco mais isso fez um sorriso largo se formar no meu rosto afinal isso era prova de que ele estava sentindo minha falta, retornei a ligação enquanto seguia para o carro que me aguardava na porta do restaurante, sem imaginar que aquela conversa seria tão digamos emocionante.

No começo tudo parecia normal mais de uma hora para outra as coisas esquentaram de tal forma que eu esperava a qualquer minuto que ele interrompesse nossa conversa, não imaginava que ele deixaria a conversa continuar com as respostas de duplo sentido que já começavam a me alegrar bastante, mas de repente eu ouvi um barulho estranho e ele parou de falar comigo, comecei a chamar o nome dele insistentemente mais não ouvia nada, a ligação caiu e eu retornei imediatamente, mas só chamava e ele não atendia, nem notei quando o carro parou em frente ao hotel o motorista teve que me avisar. Tentei ligar para ele novamente mais não tive resposta, comecei a pensar que talvez apenas tivesse acabado a bateria do celular dele, mas a angustia que eu sentia me dizia que algo ruim tinha acontecido.

- Até que enfim Jake, eu já estava preocupado com você.

- Alô, não é o tenente Dallas que ta falando.

- Me passa para o tenente, por favor.

- Olha o tenente na pode falar agora ele sofreu um atentado e está sendo levado para o hospital e só isso que te posso falar agora tenho que desligar.

Desde o momento em que eu não ouvi a voz dele eu sabia que tinha alguma coisa errada, mas quando aquele cara me disse o que tinha acontecido eu tive que reunir todo meu autocontrole para não me desesperar.

- Me escuta aqui quem está falando é Roarke eu quero que você me diga agora qual o estado do tenente.

- Eu não sei direito qual o estado dele, ele está vivo mais perdeu muito sangue e tudo o que eu consegui descobrir.

- Você está na ambulância com ele?

- Sim, fui eu quem o encontrou.

- Eu quero que você diga aos para médicos para levarem-no para o Cedar’s quando vocês chegarem lá a melhor equipe estará esperando pelo tenente. Depois eu quero que você entre em contato com o capitão Fenney avise para ele o que aconteceu, daqui a cinco minutos eu ligarei novamente para você e eu espero que você já tenha feito tudo isso.

Ainda que em minha mente a imagem dele coberto de sangue me perturbasse eu me mantinha em pé por uma coisa, ele continuava vivo e enquanto assim fosse eu não desistiria dele. Entrei em contato com o diretor do Cedar’s e providenciei para que Jake tivesse os melhores médicos à disposição dele, entrei em contato com minha assistente e avisei que iria retornar imediatamente a Nova York e pedi a ela que cancelasse todos os meus compromissos pela próxima semana. Liguei novamente para o telefone de Jake e o garoto com quem falei antes me disse que em cinco minutos eles chegariam ao hospital e que Feeney já estava indo para lá. Minha assistente me ligou alguns minutos depois me avisando que já havia feito o que eu tinha pedido.

Minha viajem de volta parecia interminável toda a calma que eu tinha demonstrado antes parecia ter ido embora, eu precisava vê-lo e saber qual o real estado dele, não poder ligar para saber como iam às coisas só me deixava mais angustiado, sentir o toque do avião no solo foi um alivio, peguei minha bagagem de mão e desci rapidamente me dirigindo até meu carro. Preferi não ligar para saber como ele estava, fiquei com medo de ouvir o que não queria ainda bem que a viajem até o hospital foi rápida.

Cheguei à recepção do hospital e pedi informação para a atendente, como era esperado, ela me perguntou o que eu era de Jake, pois só poderia dar informação para parentes do paciente já que ele estava sobre proteção policial.

- Eu sou o namorado dele.

Eu ainda não tinha feito um pedido oficial, na verdade acho que ele não esperava isso de minha parte, mais ainda assim eu já me considerava namorado dele ainda que em minha cabeça eu quisesse ser muito mais que isso, mas isso era coisa para quando ele saísse do hospital, a cara de surpresa que ela fez me trouxe de volta dos meus sonhos.

- Me desculpe eu acho que não entendi o que você disse.

- Você entendeu sim minha querida e eu não vou ficar aqui perdendo tempo explicando isso para você, então será que você poderia me dizer aonde e como está o tenente Dallas ou pelo menos me indicar alguém que possa me dar essa informação.

- Me desculpe senhor, o paciente está em cirurgia e os acompanhantes dele estão na sala de espera no segundo andar à direita.

Nem me preocupei em agradecê-la simplesmente me virei e fui até o elevador como estava demorando demais subi pela escada, cheguei até a sala e encontrei Feeney inquieto andando de um lado para o outro, sendo observado por um jovem com um olhar preocupado.

- Roarke até que enfim você chegou, tenho certeza que para você eles não iriam se recusar a dar alguma informação.

- Oi Feeney, não deram nenhuma noticia ainda?

- Nada Roarke, desde que eu cheguei à única coisa que eu escuto é que ele está em cirurgia mais qual era o estado dele antes disso eu não sei, o Mason que foi quem o achou também não sabe muita coisa.

- Eu sei quem pode me dizer como ele está.

Sai daquela sala disposto a tudo para saber como ele estava, procurei pelo escritório do Dr. Stonson e entrei sem nem ao menos ser anunciado.

- Dr. Eu preciso saber do estado do tenente Dallas.

- Roarke o tenente está passando por cirurgia e nem eu mesmo posso entrar naquela sala ou poderia atrapalhar o procedimento, pode ter certeza que ele está sendo operado por um dos melhores cirurgiões.

- Eu entendo Dr mais eu gostaria de saber qual é a situação real dele.

- Sente que isso eu posso lhe dizer.

Jake tinha chegado ao hospital debilitado devido a perda de sangue, ele teve uma para cardíaca mais tinha sido reanimado em seguida, a bala não tinha perfurado nem um órgão vital o que tinha sido uma tremenda sorte e assim que ele chegou todos os procedimentos foram realizados muito rapidamente para que ele fosse operado de imediato. Foi muito duro ouvir o que tinha acontecido com ele mais isso me deu uma certeza maior que ele voltaria a ficar bem, agradeci a sinceridade do Dr Stonson e fui conversar com Feeney.

Foi surpreendente voltar àquela sala e encontrar o comandante Witney ainda mais nervoso que o Feeney, o Jake tinha uma “família” e nem se dava conta disso.

Quando alguém que você gosta ficar doente saiba que o que realmente ira lhe deixar preocupado e quase lhe enlouquecer é a espera por notícias ainda que você nunca queira receber as ruins. Com o passar das horas todos estavam apreensivos mais inquietamente silenciosos, eu já não agüentava mais ficar ali olhando para o nada então sai e fui dar uma volta pelo hospital, não sei nem como eu cheguei até a ala da pediatria e perdi a noção do tempo admirando os bebês.

- Nossa Roarke até que enfim eu te achei o Dallas já saiu da sala da cirurgia, mas está na UTI, apenas para prevenir qualquer infecção, fora isso ele está bem o médico disse que daqui a meia hora a gente vai poder ver ele.

Eu comecei a chorar e rir ao mesmo tempo depois de ouvir que ele estava bem, todo aquele auto controle que eu tinha demonstrado foi por água a baixo.

- Calma Roarke ele está bem.

- Eu sei Feeney é que eu...

- Eu também fiquei com medo, mas já passou e daqui a pouco ele está de volta para pegar no nosso pé, agora limpa esse rosto e coloca seu disfarce de durão de volta ou o médico não vai te deixar ver ele.

Coloquei meu disfarce e nós dois voltamos para sala de espera e quando o médico autorizou a visita, por mais vontade que eu estivesse de vê-lo deixei que Feeney entrasse primeiro ele era a figura de um pai na vida do Jake e merecia esse privilégio, depois de quinze minutos finalmente chegou a minha vez. Foi difícil ver ele imóvel naquela cama ainda que eu soubesse que isso era efeito colateral da anestesia, ele parecia tão indefeso e isso não combinava nenhum pouco com ele, olhei cada pedacinho do corpo dele para me certificar que estava tudo em ordem toquei em seu rosto e dei um beijo na cabeça e antes de ir embora sussurrei em seu ouvido que só iria sair daquele hospital com ele do meu lado.

Feeney tentou de todas as maneiras me convencer a ir para casa mais eu lhe disse que não arredaria o pé do hospital, ele me disse que Jake ficaria bem que quatro policiais iriam se revezar na segurança dele mais mesmo assim eu preferi ficar eu tinha prometido a Jake que ficariaJAKE

Acordei com uma vontade incontrolável de fazer xixi, comecei a olhar para todos os cantos e não avistei ninguém tentei chamar mais minha voz parecia um sussurro achei que estivesse preso em um sonho maluco mais aos poucos fui me lembrando do que tinha acontecido pelo menos até o momento que eu levei um tiro daí para frente eu realmente não me lembro de nada, escutei vozes e depois de um esforço tremendo consegui levantar minha mão, uma enfermeira veio até mim e antes de ele começar a fazer todas aquelas perguntas eu disse que precisava ir ao banheiro ela me disse que eu estava com sondo então podia fazer xixi ali sem problema, apesar de a vontade ser muita foi estranho me aliviar daquele jeito mais eu consegui, claro que depois que ela parou de me olhar e saiu para chamar o médico, eu bem que tentei chamar ela de volta quando me lembrei que estava falando com Roarke no momento em que tudo aconteceu mas minha voz ainda estava saindo em sussurros. Depois de algum tempo o médico chegou e começou a me explicar o que tinha acontecido e como eu estava, enquanto ele falava parecia difícil acreditar que eu tinha passado por tudo aquilo agora que estava ali acordado, ele me fez uma avaliação e disse que eu já podia ser transferido para um quarto, apesar de não entender nada de medicina eu achei estranho isso acontecer tão rápido e questionei isso com ele, mas na verdade já tinha se passado um dia que tudo tinha acontecido agora era que eu realmente estava preocupado com Roarke e pedi para que o Dr. Entrasse em contato com ele para avisar o que tinha acontecido e principalmente dizer que eu estava bem, mas ele me disse que isso não seria necessário já que “meu namorado” estava fazendo plantão no hospital desde a noite anterior, eu pedi para velo imediatamente mais o médico achou melhor fazer minha transferência primeiro, pelo menos demorou menos tempo do que eu imaginei que levaria eu estava ansioso para ver ele e dizer que eu estava bem.

Eu estava terminando de ser colocado sobre a cama e ele já estava invadindo o quarto com um semblante preocupado que se desfez no exato momento em que ele colocou os olhos em mim, e foi assim queeu tive certeza que ele era aquilo que eu estava procurando sem nem mesmo saber.

CONTINUAMeus queridos amigos da CDC me perdoem pela demora mais eu realmente ando muito ocupada com a universidade e especialmente no trabalho e ainda estou fazendo um curso parte do processo para tirar minha habilitação, já passei nos dois primeiros exames agora só falta à prova de legislação e o teste prático que é o pior (eu considero assim), ou seja, meu tempo que já não é muito está quase nenhum mais eu continuo aqui e por mais que não esteja conseguindo manter a regularidade do conto eu vou postar sempre der. Obrigado pelos comentários sempre maravilhosos que vcs deixam no meu conto adoro todos vcs e aqueles que apenas lêem abrigada também como disse há algum tempo atrás espero um dia ver um comentário de vcs no meu conto bjs e boa noite e bom fim de semana para todos afinal amanhã é sexta-feira graças a Deus rsrsrsrs.