Ela Pintou o Sete Comigo
Ela Pintou o Sete Comigo
Quando eu era adolescente, ainda estava em dúvida se seria pintor ou professor como minha mãe. Eu poderia ter sido as duas coisas ao mesmo tempo, mas conheci uma mulher, durante os anos que morei na Venezuela, que me influenciou decisivamente na opção que fiz.
Foi através de um amigo da escola que conheci Dona Micaela Valentine, uma pintora reconhecida na cidade de Vila Rosa, famosa pelos polêmicos quadros pintados a óleo.
Eu havia contado a Carlos, o tal amigo, sobre minha vontade de fazer um curso de pintura e aprender sobre a parte mais técnica da arte. Mas a dificuldade era não poder pagar um bom curso com o pouco que sobrava do salário de mamãe. Por sorte, Carlos já tinha a solução para o problema. Na própria rua em que morava, ficava o estúdio dessa pintora que dava aulas gratuitas em troca apenas dos serviços dos aprendizes como modelos para os quadros dela.
- E você tem um bom físico, além de ser jovem e bem apessoado. Daria um bom modelo. É bem provável que te aceite como aluno, ele argumentou. - Só uma coisa: é possível que queira te pintar nu.
- Me pintar nu?! Não, não sei...não teria coragem de ficar pelado na frente de uma moça.
Eu quis descartar a idéia e pensar em outro meio menos vexatório de aprender, mas Carlos acabou me convencendo enfatizando que a mestra seria de primeira qualidade, e que as aulas seriam totalmente de graça.
Dias depois, no caminho para o estúdio de Dona Micaela, Carlos começou a falar da inveja que tinha de mim por ele não ter jeito algum para pintura. Se tivesse algum talento, poderia tentar ele também se tornar um aluno da pintora, que era bela de rosto e de corpo atraente, apesar de já estar com mais de trinta anos de idade.
Carlos estava sempre pensando em mulheres, em fazer sexo pela primeira vez. Então começou a fantasiar as coisas mais absurdas sobre a moça.
- Vai que é uma dessas taradas que se aproveitam de rapazinhos como nós! Já imaginou? Você ia se dar bem, amigo!
Ouvi isso com um sorriso nervoso. Eu também queria muito transar pela primeira vez, mas estava naquela fase de garoto virgem que morre de medo de uma mulher quando tem que ficar sozinho com uma.
No primeiro contato que tive com Dona Micaela, tive a certeza de que meu amigo se frustraria se viesse a ser um aluno dela pensando em sacanagem. Bonita ela era, e não me pareceu nada velha! Tinha cabelos negros e lisos que contrastavam com a pele branca, seios de bicos salientes que marcavam o vestido, pois nunca usava sutiã. Mas a sensualidade era apenas na aparência. A mulher, na verdade, intimidava com seu jeito sisudo, uns óculos de grau grandes e redondos, uma boca muito séria, um ar de professora cruel. Falava um Espanhol muito rápido e impaciente. Após a breve entrevista, em que me explicou suas condições, dispensou-me, dizendo com indiferença:
- Se estiver interessado, apareça amanhã de manhã. Estarei livre.
Eu estava interessado, sim. E apareci no dia seguinte, bastante ansioso para ter as primeiras lições com alguém realmente competente.
As aulas não foram nada agradáveis, pois a todo instante era criticado. Quando tive que pintar uma natureza morta, ela só deixou que eu desse os primeiros riscos. Repreendeu-me pelo modo como eu segurava o pincel e veio se pôr detrás de mim, segurando minha mão e me guindo pela tela.
- É assim que se faz, menino! Não mova apenas o punho, etc, etc...
A parte boa disso foi que pude sentir o quanto era cheirosa, e como os seios eram rígidos quando roçavam nas minhas costas. Meu amigo teria gostado.
O terceiro dia foi o do pagamento. Soube que teria que posar nu. Era o que eu mais temia, mas não fugi da obrigação que já tinha assumido. Fui orientado a me despir detrás de um biombo e a me cobrir com um robe de algodão branco e aguardar até ela se preparar.
Colocou-se detrás do cavalete já com a tela pronta. Andei para o meio da sala, e ela fez um gesto com o pincel para que eu retirasse o robe. Fiquei meio que perdido ali no meio do estúdio, paralisado por uma vergonha enorme.
- E então?!!! ela insistiu.
Eu não tinha coragem. Quase chorei.
Felizmente, a professora não era tão má como me pareceu no começo. Compreendeu o quanto aquilo era difícil pra mim e procurou me tranqüilizar e me deixar à vontade, falando num tom mais afetuoso. Foi a primeira vez que a vi dar um sorriso. Aproximou-se de mim como se decidida a me despir ela própria. Mas parou na minha frente e, como se só agora estivesse se dando conta, ou talvez pra me animar, exclamou:
- Como você é alto! Tão novinho e já tão forte! Não, não! Você é o modelo perfeito. Tenho que pinta-lo nu! Faça esse favorzinho pra sua mestra e me deixe tirar esse robe. Você não é o primeiro que me mostra o pinto aqui pra eu pintar.
Esse modo de falar dela só me deixou mais encabulado e sem jeito.
Quando dei por mim, ela já tinha desatado o nó do robe. Então retirou-o rapidamente, me deixando inteiramente nu. Senti o vento frio da manhã roçar entre minhas pernas, brincar em volta do meu pênis e das bolas, murchas de vergonha.
No instante em que ela pôs os olhos sobre minha nudez, tive a impressão de que algo a perturbou e a fez ficar nervosa. Ajeitou os óculos e deu uma demorada olhada pra minha virilha. Depois me pareceu recuperar a naturalidade. Foi se colocar detrás do cavalete e começou a trabalhar.
Mas deu apenas algumas pinceladas ligeiras e parou. Ficou me olhando com a mão no queixo e balançando a cabeça como se algo estivesse errado.
- Desse jeito não vai ficar bom, menino! Temos que fazer alguma coisa. Isso não está nada bom!
- O quê?! perguntei, sem conseguir imaginar qual poderia ser o problema.
Ela correu até um móvel, abriu uma gaveta e de lá retirou uma tesoura de barbeiro.
- Vou dar um jeito nisso, falou cortando o ar e me assustando bastante.
Imediatamente coloquei as mãos sobre minhas coisas. Ela sorriu e disse:
- Calma! Só quero aparar seus pêlos um pouco. Sua virilha parece uma floresta negra. Não quero pintar uma bola de pêlos.
Ela já estava de joelhos na minha frente, tentando afastar minhas mãos de cima da área peluda.
- Posso fazer isso eu mesmo, Dona Micaela!
- É mais fácil pra mim do que pra você, rapaz. E eu é que sei o quanto aparar. Não atrapalhe e tire as mãos!
Comecei a achar que a mulher era meio louca. Obrigou-me a ficar com as mãos na cintura. Fiquei assim, todo desconcertado, observando-a ensaiar a primeira tesourada.
Segurou uma porção dos pêlos com uma das mãos e com a outra fechou a tesoura delicadamente, retirando o primeiro tufo. Claro que ela não podia evitar tocar meu pênis, sem querer, com os dedos. Pressenti que ia ter uma ereção indesejada e entrei em pânico. Além do toque excitante dos dedinhos dela, os seios bonitos ficavam bem à amostra naquela posição. Eu não conseguia evitar olhar, e a coisa inchou e se levantou bem entre os olhos dela. Quis me desculpar:
- Não é por querer, Dona Micaela...
- Não se preocupe, menino. Isso acontece; é normal em jovens como você. Deixe ele crescer o quanto quiser que já passa...Mas... minha mãe! Como é grande! Desculpa comentar, mas é um pintão e tanto! Com licença, sim?
- Dona Micaela! Por favor!
- Relaxe!
Para cortar melhor, começou a pegar nele sem cerimônia, apenas pedindo com licença. Jogava-o de um lado para o outro conforme a parte que queria tosar. Segurava-o firme e o mantinha assim na posição mais conveniente a sua tarefa. Claro que, a essas alturas, eu já estava desconfiado de haver segundas intenções naquele serviço que fazia em mim. Porém me parecia tão séria, tão compenetrada na sua tarefa , que eu, bobão na época, não soube mais o que pensar daquela loucura toda.
Por fim, após erguer minhas bolas e cortar os pêlos ali em baixo, anunciou que eu já estava pronto para posar.
Ela reassumiu seu posto detrás do cavalete, mas não conseguiu pintar porque estava se esforçando para não rir. Eu estava com uma ereção horrível e meu pênis pulava.
- Se continuar desse jeito, menino, não poderei pintá-lo. O quadro ficaria indecente!
- Mas não tenho culpa!
- Você não se masturba nunca? Deve estar sem gozar há muito tempo pra ficar nesse estado.
- Não costumo fazer essas coisas!
- Mas não tem uma namoradinha pra brincar de vez em quando?
- Não; nenhuma.
- É virgem? Claro que é; tá na cara!
Ela havia se aproximado de mim novamente, mas dessa vez tinha um brilho estranho nos olhos.
- Bem, temos que resolver esse seu problema. Não sei por que não se masturba. Se for ficar duro assim toda vez que posar pra mim, vamos ter dificuldades. Não posso vender um quadro com uma cena dessas! Olhe só o absurdo que é esse negócio duro! Já imaginou que escândalo numa exposição?!
Voltei a desconfiar das intenções dela novamente, já que falava pegando no meu membro sem mais nenhuma necessidade. Parecia até estar se divertindo.
- Que risinho é esse, garoto?! Não pense bobagens! Escute bem isso: sou uma artista de sucesso, e tudo que faço é por meu trabalho! Não me envolvo com meus modelos, muito menos com crianças como você! Então não tire conclusões erradas sobre mim!
- Claro, Dona Micaela! apressei-me em dizer, bastante confuso, pois ela parecia falar bem sério.
- O que vou fazer é só pra ajudar você e meu trabalho. Não vá pensar besteiras! Sente-se aqui.
Sentei-me na cadeira de palhinha que ela me indicou. Ajoelhou-se entre minhas pernas e me deixou perplexo quando uma das mãos agarrou meu pênis e o apertou com força.
- Dona Micaela!
- Acalme-se! Só vou ajudá-lo a aliviar essa pressão toda. Se você mesmo tivesse feito isso antes de vir pra cá, não teríamos tido esse problema.
- Meus Deus! Mas não precisa fazer...
- Psiu! Faço e faço! Você está precisando. Isso... relaxe! Assim...
Entreguei-me a sensação maravilhosa de ter aquela mãozinha massageando o membro inchado de desejo. Ela apertava com força e sacudia bem rápido, do modo mais gostoso possível. Quando cansava, trocava de mão, sem esquecer de bolinar minhas bolas, quase me enlouquecendo de prazer.
De repente se inclinou e abocanhou-me. Foi como levar um choque delicioso. Era uma sensação maravilhosa ter a boca quente e molhada mamando minha glande. Ela continuou lambendo, sugando, mordendo, fazendo coisas alucinantes com a língua. Comecei sentir o orgasmo me arrepiando todo. Soltei um urro e os jatos saíram fortes, sem parar, entrando na boca ou explodindo no rosto, no queixo, no nariz. Minha mestra ficou banhada com o sêmen que se acumulara por mais de uma semana. Estava ensopada entre os seios.
A safada ainda continuou me chupando e dando mordidinhas na cabeça do membro enquanto metia a mão debaixo do vestido e se esfregava. No fim lambeu o que escorria por minhas bolas e me olhou sorrindo com uma cara de menina que acabou de aprontar. Já não dava mais pra sustentar a máscara de professora má e ofendida. Porém ainda teve a coragem de dizer, limpando o rosto com uma toalha, querendo parecer séria sem conseguir:
- Fiz isso por nosso trabalho aqui. Não vá confundir as coisas!
- Claro que não. Pode fazer sempre que necessário!
- Ainda bem que entende! Pode ir pra casa agora; por hoje chega. Amanhã continuamos.
FIM
Escrevi esse texto para homenagear a uma amiga. É uma fantasia engraçada apenas, talvez não excite ninguém, ou até pareça boba. Mas procurei fazer ao gosto dela. Espero que ela goste e assim fico livre da dívida que tinha havia quase um ano.
Querida, demorou mas saiu! Foi um prazer escrever um texto só pra você. Se não gostar, escrevo outro. Te devo tanto, que escreveria mil contos até um te agradar. Desde que te conheci, tenho sido um pouco mais alegre, um pouco mais feliz. Beijos do amigo que te adora!